Rádio Rhema Online

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A IMPORTÂNCIA DO CULTO NO LAR

“Saudai também a igreja que está em sua casa.” Rm. 16:5a.
Uma das principais características das igrejas pentecostais sempre foi a primazia pelo Culto no lar.

Seguindo os rudimentos do 1º século (d.C.), quando judeus cristãos tiveram de abandonar o templo e as sinagogas (ver At.26:10,11), passando a realizar as reuniões de oração e de ensino, bem como outras celebrações nos lares dos irmãos convertidos - tanto judeus quanto gentios (ver At.20:20)-, os missionários Suecos Daniel Berg e Gunar Vingren realizaram a primeira reunião de oração pentecostal no Brasil na casa da irmã Celina de Albuquerque em Belém do Pará, no ano de 1911.

Ao longo desses 96 anos, o Culto no lar tornou-se uma marca registrada das Assembléias de Deus, sendo o ponto de partida para o surgimento e crescimento de várias congregações e até mesmo alguns ministérios, cooperando o Espírito Santo, à cada reunião, com curas, batismos, palavras proféticas, dentre outros sinais miraculosos.

Embora negligenciado por alguns, muitas igrejas de diferentes denominações reservam, ainda hoje, um tempo especial dentro das suas programações para a realização de Cultos nos lares, evidenciando assim sua importância e indispensabilidade.

Vale salientar que, embora com uma mesma essência, o Culto no lar se distingue do Culto Doméstico em alguns aspectos formais. Em especial podemos destacar três:

1º - O Culto doméstico é realizado pelos integrantes do próprio lar, em dia, hora e tempo indeterminados, sem muita liturgia, com oportunidades alternadas entre os presentes (geralmente pais e filhos), com hinos, orações e pequenas porções bíblicas, enquanto que o Culto no lar conta com a presença de um grupo maior de irmãos, familiares e amigos, em dia pré-determinado pela congregação sob direção do Pastor, do Presbítero ou de outro obreiro designado, com liturgia similar à dos cultos públicos;

2º - O Culto doméstico visa proporcionar maior comunhão, consagração e unidade plena e incorruptível entre membros cristãos da família, possibilitando assim a conversão do membro familiar não crente; já o Culto no lar, tem por finalidade oferecer a parentes e vizinhos não cristãos (que muitas vezes não visitam as igrejas) a oportunidade para que ouçam a Palavra de Deus e aceitem a Cristo como salvador, além de solidificar a relação fraternal e a unidade entre os membros da congregação, logo, muito mais de interesse coletivo que privado, e muito mais abrangente;

3º - O Culto doméstico deve contar sempre com a presença de todos os integrantes da família, não sendo recomendada sua realização na ausência de um ou mais integrantes - exceto quando o ausente não for crente; já o Culto no lar poderá ocorrer mesmo na ausência de um ou mais membros da familia ou da congregação, já que na maioria das vezes o espaço físico das casas não comporta tantos presentes quanto na igreja e a conciliação de dias e horários comuns a todos nem sempre é possível.

O mais importante, diante de tudo isto, é que esta prática, fundamental para o crescimento e desenvolvimento da igreja, não seja jamais menosprezada pelos cristãos do presente século.

Oremos para que o Senhor nos desperte e nos ajude a conservarmos firme o propósito de tornarmos nossas casas uma extensão terrena da igreja, não nos contentando apenas em congregarmo-nos nos templos, a fim de que a mensagem da cruz seja difundida também a partir desses núcleos de oração e pregação do evangelho.

Certamente que vidas serão alcançadas e o nome do Senhor será glorificado.

Numa quinta-feira, à uma hora da manhã de dois de junho de 1911, na Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, Celina de Albuquerque, enquanto orava, foi batizada com o Espírito Santo. Após o batismo daquela irmã começaria a luta acirrada. Na Igreja Batista alguns creram, porém outros não se predispuseram sequer a compreender a doutrina do Espírito Santo. Portanto, dois partidos estavam criados. Devido a este movimento pentecostal Daniel Berg e Gunnar Vingren e mais 17 simpatizantes foram expulsos da Igreja Batista, no dia 13 de junho de 1911. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67, os irmãos resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido.

Extraído do site:
http://www.assembleiadedeus-rn.org.br/NossaHistoria/AssembleianoBrasil.html)

“Depois de considerar ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos se encontravam reunidos, e oravam.” At. 12:12.

Que o Senhor a todos abençoe.

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