Rádio Rhema Online

sábado, 20 de março de 2010

IN THE NAME OF GOD... PART 6

LETTERA AI CATTOLICI D'IRLANDA

Conforme se pode acompanhar em toda mídia internacional, a repercussão dos recentes e antigos casos de pedofilia envolvendo a “santa” Sé obrigou o Sumo Pontífice Bento XVI a se pronunciar oficialmente a respeito, o qual veio a público nesta última sexta-feira, 19 de março, através de uma Carta Pastoral, tentar “consolar” os corações doridos dos “irmãos” irlandeses, suas famílias e filhos.

Como seja
demasiadamente extensa, e “digna” de ser lida sem interrupções, vou me abster de comentá-la por ora, a fim de que possais – aqueles que desejarem – lê-la de forma compassiva, sem qualquer sentimento de manipulação do pensamento crítico.

O texto a seguir foi extraído na íntegra do site oficial do Vaticano, que abriu um link exclusivo em sua página para divulgação da Carta Pastoral, em sete diferentes idiomas, dentre eles o Portoguese, conforme se vê na imagem ao lado – ligeiramente alterada por este editor para facilitar a visualização.


Carta Pastoral
do Santo Padre Bento XVI
aos Católicos na Irlanda

Traduçáo náo oficial (sic)

1. Amados Irmãos e Irmãs da Igreja na Irlanda, é com grande preocupação que vos escrevo como Pastor da Igreja universal. Como vós, fiquei profundamente perturbado com as notícias dadas sobre o abuso de crianças e jovens vulneráveis da parte de membros da Igreja na Irlanda, sobretudo de sacerdotes e religiosos. Não posso deixar de partilhar o pavor e a sensação de traição que muitos de vós experimentastes ao tomar conhecimento destes actos pecaminosos e criminais e do modo como as autoridades da Igreja na Irlanda os enfrentaram.


Como sabeis, convidei recentemente os bispos irlandeses para um encontro aqui em Roma a fim de referir sobre o modo como trataram estas questões no passado e indicar os passos que empreenderam para responder a esta grave situação. Juntamente com alguns altos Prelados da Cúria Romana ouvi quanto tinham para dizer, quer individualmente quer em grupo, enquanto propunham uma análise dos erros cometidos e das lições aprendidads, e uma descrição dos programas e dos protocolos hoje existente. As nossas reflexões foram francas e construtivas. Alimento a confiança de que, como resultado, os bispos se encontrem agora numa posição mais forte para levar por diante a tarefa de reparar as injustiças do passado e para enfrentar as temáticas mais amplas relacionadas com o abuso dos menores segundo modalidades conformes com as exigências da justiça e com os ensinamentos do Evangelho.


2. Por meu lado, considerando a gravidade destas culpas e a resposta muitas vezes inadequada que lhes foi reservada da parte das autoridades eclesiásticas no vosso país,, decidi escrever esta Carta Pastoral para vos expressar a minha proximidade, e para vos propor um caminho de cura, de renovação e de reparação.


Na realidade, como muitos no vosso país revelaram, o problema do abuso dos menores não é específico nem da Irlanda nem da Igreja. Contudo a tarefa que agora tendes à vossa frente é enfrentar o problema dos abusos que se verificaram no âmbito da comunidade católica irlandesa e de o fazer com coragem e determinação. Ninguém pense que esta dolorosa situação se resolverá em pouco tempo. Foram dados passos em frente positivos, mas ainda resta muito para fazer. É preciso perseverança e oração, com grande confiança na força restabelecedora da graça de Deus.


Ao mesmo tempo, devo expressar também a minha convicção de que, para se recuperar desta dolorosa ferida, a Igreja na Irlanda deve em primeiro lugar reconhecer diante do Senhor e diante dos outros, os graves pecados cometidos contra jovens indefesos. Esta consciência, acompanhada de sincera dor pelo dano causado às vítimas e às suas famílias, deve levar a um esforço concentrado para garantir a protecção dos jovens em relação a semelhantes crimes no futuro.


Enquanto enfretais os desafios deste momento, peço-vos que vos recordeis da «rocha de que fostes talhados» (Is 51, 1). Reflecti sobre as contribuições generosas, com frequência heróicas, oferecidas à Igreja e à humanidade como tal pelas passadas gerações de homens e mulheres irlandeses, e deixai que isto gere impulso para um honesto auto-exame e um convicto programa de renovação eclesial e individual. A minha oração é por que, assistida pela intercessão dos seus muitos santos e purificada pela penitência, a Igreja na Irlanda supere a presente crise e volte a ser uma testemunha convincente da verdade e da bondade de Deus omnipotente, manifestadas no seu Filho Jesus Cristo.


3. Historicamente os católicos da Irlanda demonstraram-se uma grande força de bem quer na pátria quer fora. Monges célticos, como São Colombano, difundiram o Evangelho na Europa Ocidental lançando as bases da cultura monástica medieval. Os ideais de santidade, de caridade e de sabedoria transcendente que derivam da fé cristã, encontraram expressão na construção de igrejas e mosteiros e na instituição de escolas, bibliotecas e hospitais que consolidaram a identidade espiritual da Europa. Aqueles missionários irlandeses tiraram a sua força e inspiração da fé sólida, da guia forte e dos comportamentos morais rectos da Igreja na sua terra natal.


A partir do século XVI, os católicos na Irlanda sofreram um longo período de perseguição, durante o qual lutaram para manter viva a chama da fé em circunstâncias perigosas e difíceis. Santo Oliver Plunkett, o Arcebispo mártir de Armagh, é o exemplo mais famoso de uma multidão de corajosos filhos e filhas da Irlanda dispostos a dar a própria vida pela fidelidade ao Evangelho. Depois da Emancipação Católica, a Igreja teve a liberdade de crescer de novo. Famílias e inúmeras pessoas que tinham preservado a fé durante os tempos das provações tornaram-se a centelha de um grande renascimento do catolicismo irlandês no século XIX. A Igreja forneceu escolarização, sobretudo aos pobres, e isto deu uma grande contribuição à sociedade irlandesa. Um dos frutos das novas escolas católicas foi um aumento de vocações: gerações de sacerdotes, irmãs e irmãos missionários deixaram a pátria para servir em todos os continentes, sobretudo no mundo de língua inglesa. Foram admiráveis não só pela vastidão do seu número, mas também pela robustez da fé e pela solidez do seu empenho pastoral. Muitas dioceses, sobretudo em África, América e Austrália, beneficiaram da presença de clero e religiosos irlandeses que anunciaram o Evangelho e fundaram paróquias, escolas e universidades, clínicas e hospitais, que serviram tanto os católicos, como a sociedade em geral, com atenção especial às necessidades dos pobres.


Em quase todas as famílias da Irlanda houve alguém – um filho ou uma filha, uma tia ou um tio – que deu a própria vida à Igreja. Justamente as famílias irlandesas têm em grande estima e afecto os seus queridos, que ofereceram a própria vida a Cristo, partilhando o dom da fé com outros e actualizando-a num serviço amoroso a Deus e ao próximo.


4. Contudo, nos últimos decénios a Igreja no vosso país teve que se confrontar com novos e graves desafios à fé que surgiram da rápida transformação e secularização da sociedade irlandesa. Verificou-se uma mudança social muito rápida, que muitas vezes atingiu com efeitos hostis a tradicional adesão do povo ao ensinamento e aos valores católicos. Com frequência as práticas sacramentais e devocionais que sustentam a fé e a tornam capaz de crescer, como por exemplo a confissão frequente, a oração quotidiana e os ritos anuais, não foram atendidas. Determinante foi também neste período a tendência, até da parte de sacerdotes e religiosos, para adoptar modos de pensamento e de juízo das realidades seculares sem referência suficiente ao Evangelho. O programa de renovação proposto pelo Concílio Vaticano II por vezes foi mal compreendido e na realidade, à luz das profundas mudanças sociais que se estavam a verificar, não era fácil avaliar o modo melhor de o realizar. Em particular, houve uma tendência, ditada por recta intenção mas errada, a evitar abordagens penais em relação a situações canónicas irregulares. É neste contexto geral que devemos procurar compreender o desconcertante problema do abuso sexual dos jovens, que contribuiu em grande medida para o enfraquecimento da fé e para a perda do respeito pela Igreja e pelos seus ensinamentos.


Só examinando com atenção os numerosos elementos que deram origem à crise actual é possível empreender uma diagnose clara das suas causas e encontrar remédios eficazes. Certamente, entre os factores que para ela contribuíram podemos enumerar: procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa; insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e nos noviciados; uma tendência na sociedade a favorecer o clero e outras figuras com autoridade e uma preocupação inoportuna pelo bom nome da Igreja e para evitar os escândalos, que levaram como resultado à malograda aplicação das penas canónicas em vigor e à falta da tutela da dignidade de cada pessoa. É preciso agir com urgência para enfrentar estes factores, que tiveram consequências tão trágicas para as vidas das vítimas e das suas famílias e obscureceram a luz do Evangelho a tal ponto, ao qual nem sequer séculos de perseguição não tinham chegado.


5. Em diversas ocasiões desde a minha eleição para a Sé de Pedro, encontrei vítimas de abusos sexuais, assim como estou disponível a fazê-lo no futuro. Detive-me com elas, ouvi as suas vicissitudes, tomei nota do seu sofrimento, rezei com e por elas. Precedentemente no meu pontificado, na preocupação por enfrentar este tema, pedi aos Bispos da Irlanda, por ocasião da visita ad limina de 2006, que «estabelecessem a verdade de quanto aconteceu no passado, tomassem todas as medidas adequadas para evitar que se repita no futuro, garantissem que os princípios de justiça sejam plenamente respeitados e, sobretudo, curassem as vítimas e quantos são atingidos por estes crimes abnormes» (Discurso aos Bispos da Irlanda, 28 de Outubro de 2006).


Com esta Carta, pretendo exortar todos vós, como povo de Deus na Irlanda, a reflectir sobre as feridas infligidas ao corpo de Cristo, sobre os remédios, por vezes dolorosos, necessários para as atar e curar, e sobre a necessidade de unidade, de caridade e de ajuda recíproca no longo processo de restabelecimento e de renovação eclesial. Dirijo-me agora a vós com palavras que me vêm do coração, e desejo falar a cada um de vós individualmente e a todos como irmãos e irmãs no Senhor.


6. Às vítimas de abuso e às suas famílias


Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e violada a vossa dignidade. Muitos de vós experimentastes que, quando éreis suficientemente corajosos para falar de quanto tinha acontecido, ninguém vos ouvia. Quantos de vós sofrestes abusos nos colégios deveis ter compreendido que não havia modo de evitar os vossos sofrimentos. É comprensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos. Ao mesmo tempo peço-vos que não percais a esperança. É na comunhão da Igreja que encontramos a pessoa de Jesus Cristo, ele mesmo vítima de injustiça e de pecado. Como vós, ele ainda tem as feridas do seu injusto padecer. Ele compreende a profundeza dos vossos padecimentos e o persistir do seu efeito nas vossas vidas e nos relacionamentos com os outros, incluídas as vossas relações com a Igreja. Sei que alguns de vós têm dificuldade até de entrar numa igreja depois do que aconteceu. Contudo, as mesmas feridas de Cristo, transformadas pelos seus sofrimentos redentores, são os instrumentos graças aos quais o poder do mal é infrangido e nós renascemos para a vida e para a esperança. Creio firmemente no poder restabelecedor do seu amor sacrifical – também nas situações mais obscuras e sem esperança – que traz a libertação e a promessa de um novo início.


Dirigindo-me a vós como pastor, preocupado pelo bem de todos os filhos de Deus, peço-vos com humildade que reflictais sobre quanto vos disse. Rezo a fim de que, aproximando-vos de Cristo e participando na vida da sua Igreja – uma Igreja purificada pela penitência e renovada na caridade pastoral – possais redescobrir o amor infinito de Cristo por todos vós. Tenho confiança em que deste modo sereis capazes de encontrar reconciliação, profunda cura interior e paz.


7. Aos sacerdotes e aos religiosos que abusaram dos jovens


Traístes a confiança que os jovens inocentes e os seus pais tinham em vós. Por isto deveis responder diante de Deus omnipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos. Perdestes a estima do povo da Irlanda e lançastes vergonha e desonra sobre os vossos irmãos. Quantos de vós sois sacerdotes violastes a santidade do sacramento da Ordem Sagrada, no qual Cristo se torna presente em nós e nas nossas acções. Juntamente com o enorme dano causado às vítimas, foi perpetrado um grande dano à Igreja e à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa.


Exorto-vos a examinar a vossa consciência, a assumir a vossa responsabilidade dos pecados que cometestes e a expressar com humildade o vosso pesar. O arrependimento sincero abre a porta ao perdão de Deus e à graça do verdadeiro emendamento. Oferecendo orações e penitências por quantos ofendestes, deveis procurar reparar pessoalmente as vossas acções. O sacrifício redentor de Cristo tem o poder de perdoar até o pecado mais grave e de obter o bem até do mais terrível dos males. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus exige que prestemos contas das nossas acções sem nada esconder. Reconhecei abertamente a vossa culpa, submetei-vos às exigências da justiça, mas não desespereis da misericórdia de Deus.


8. Aos pais


Ficastes profundamente transtornados ao tomar conhecimento das coisas terríveis que tiveram lugar naquele que deveria ter sido o ambiente mais seguro para todos. No mundo de hoje não é fácil construir um lar doméstico e educar os filhos. Eles merecem crescer num ambiente seguro, amados e queridos, com um forte sentido da sua identidade e do seu valor. Têm direito a ser educados nos valores morais autênticos, radicados na dignidade da pessoa humana, a serem inspirados pela verdade da nossa fé católica e a aprender modos de comportamento e de acção que os levem a uma sadia estima de si e à felicidade duradoura. Esta tarefa nobre e exigente está confiada em primeiro lugar a vós, seus pais. Exorto-vos a fazer a vossa parte para garantir a melhor cura possível dos jovens, quer em casa quer na sociedade em geral, enquanto que a Igreja, por seu lado, continua a pôr em prática as medidas adoptadas nos últimos anos para tutelar os jovens nos ambients paroquiais e educativos. Enquanto dais continuidade às vossas importantes responsabilidades, certifico-vos de que estou próximo de vós e que vos dou o apoio da minha oração.


9. Aos meninos e aos jovens da Irlanda


Desejo oferecer-vos uma particular palavra de encorajamento. A vossa experiência de Igreja é muito diversa da que fizeram os vossos pais e avós. O mundo mudou muito desde quando eles tinham a vossa idade. Não obstante, todos, em cada geração, estão chamados a percorrer o mesmo caminho da vida, sejam quais forem as circunstâncias. Todos estamos escandalizados com os pecados e as falências de alguns membros da Igreja, sobretudo de quantos foram escolhidos de modo especial para guiar e servir os jovens. Mas é na Igreja que encontrareis Jesus Cristo que é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hb 13, 8). Ele ama-vos e ofereceu-se a si próprio na Cruz por vós. Procurai uma relação pessoal com ele na comunhão da sua Igreja, porque ele nunca trairá a vossa confiança! Só ele pode satisfazer as vossas expectativas mais profundas e conferir às vossas vidas o seu significado mais pleno orientando-as para o serviço ao próximo. Mantende o olhar fixo em Jesus e na sua bondade e protegei no vosso coração a chama da fé. Juntamente com os vossos irmãos católicos na Irlanda olho para vós a fim de que sejais discípulos fiéis do nosso Deus e contribuais com o vosso entusiasmo e com o vosso idealismo tão necessários para a reconstrução e para o renovamento da nossa amada Igreja.


10. Aos sacerdotes e aos religiosos da Irlanda


Todos nós estamos a sofrer como consequência dos pecados dos nossos irmãos que traíram uma ordem sagrada ou não enfrentaram de modo justo e responsável as acusações de abuso. Perante o ultraje e a indignação que isto causou, não só entre os leigos mas também entre vós e as vossas comunidades religiosas, muitos de vós sentis-vos pessoalmente desanimados e também abandonados. Além disso, estou consciente de que aos olhos de alguns sois culpados por associação, e considerados como que de certo modo responsáveis pelos delitos de outros. Neste tempo de sofrimento, desejo reconhecer-vos a dedicação da vossa vida de sacerdotes e de religiosos e dos vossos apostolados, e convido-vos a reafirmar a vossa fé em Cristo, o vosso amor à sua Igreja e a vossa confiança na promessa de redenção, de perdão e de renovação interior do Evangelho. Deste modo, demonstrareis a todos que onde abunda o pecado, superabunda a graça (cf. Rm 5, 20).


Sei que muitos de vós estais desiludidos, transtornados e encolerizados pelo modo como estas questões foram tratadas por alguns dos vossos superiores. Não obstante, é essencial que colaboreis de perto com quantos têm a autoridade e que vos comprometais para fazer com que as medidas adoptadas para responder à crise sejam verdadeiramente evangélicas, justas e eficazes. Sobretudo, exorto-vos a tornar-vos cada vez mais claramente homens e mulheres de oração, seguindo com coragem o caminho da conversão, da purificação e da reconciliação. Deste modo, a Igreja na Irlanda haurirá nova vida e vitalidade do vosso testemunho ao poder redentor do Senhor tornado visível na vossa vida.


11. Aos meus irmãos bispos


Não se pode negar que alguns de vós e dos vossos predecessores falhastes, por vezes gravemente, na aplicação das normas do direito canónico codificado há muito tempo sobre os crimes de abusos de jovens. Foram cometidos sérios erros no tratamento das acusações. Compreendo como era difícil lançar mão da extensão e da complexidade do problema, obter informações fiáveis e tomar decisões justas à luz de conselhos divergentes de peritos. Contudo, deve-se admitir que foram cometidos graves erros de juízo e que se verificaram faltas de governo. Tudo isto minou seriamente a vossa credibilidade e eficiência. Aprecio os esforços que fizestes para remediar os erros do passado e para garantir que não se repitam. Além de pôr plenamente em prática as normas do direito canónico ao enfrentar os casos de abuso de jovens, continuai a cooperar com as autoridades civis no âmbito da sua competência. Claramente, os superiores religiosos devem fazer o mesmo. Também eles participaram em recentes encontros aqui em Roma destinados a estabelecer uma abordagem clara e coerente destas questões. É obrigatório que as normas da Igreja na Irlanda para a tutela dos jovens sejam constantemente revistas e actualizadas e que sejam aplicadas de modo total e imparcial em conformidade com o direito canónico.


Só uma acção decidida levada em frente com total honestidade e transparência poderá restabelecer o respeito e a benquerença dos Irlandeses em relação à Igreja à qual consagrámos a nossa vida. Isto deve brotar, antes de tudo, do exame de vós próprios, da purificação interior e da renovação espiritual. O povo da Irlanda espera justamente que sejais homens de Deus, que sejais santos, que vivais com simplicidade, que procureis todos os dias a conversão pessoal. Para ele, segundo a expressão de Santo Agostinho, sois bispos; contudo estais chamados a ser com eles seguidores de Cristo (cf. Discurso 340, 1). Exorto-vos portanto a renovar o vosso sentido de responsabilidade diante de Deus, a crescer em solidariedade com o vosso povo e a aprofundar a vossa solicitude pastoral por todos os membros da vossa grei. Em particular, sede sensíveis à vida espiritual e moral de cada um dos vossos sacerdotes. Sede um exemplo com as vossas próprias vidas, estai-lhes próximos, ouvi as suas preocupações, oferecei-lhes encorajamento neste tempo de dificuldades e alimentai a chama do seu amor a Cristo e o seu compromisso no serviço dos seus irmãos e irmãs.


Também os leigos devem ser encorajados a fazer a sua parte na vida da Igreja. Fazei com que sejam formados de modo que possam dizer a razão, de maneira articulada e convincente, do Evangelho na sociedade moderna (cf. 1 Pd 3, 15), e cooperem mais plenamente na vida e na missão da Igreja. Isto, por sua vez, ajudar-vos-á a ser de novo guias e testemunhas credíveis da verdade redentora de Cristo.


12. A todos os fiéis da Irlanda


A experiência que um jovem faz da Igreja deveria dar sempre fruto num encontro pessoal e vivificante com Jesus Cristo numa comunidade que ama e que oferece alimento. Neste ambiente, os jovens devem ser encorajados a crescer até à sua plena estatura humana e espiritual, a aspirar por ideais nobres de santidade, de caridade e de verdade e a inspirar-se nas riquezas de uma grande tradição religiosa e cultural. Na nossa sociedade cada vez mais secularizada, na qual também nós critãos muitas vezes temos dificuldade em falar da dimensão transcendente da nossa existência, precisamos de encontrar novos caminhos para transmitir aos jovens a beleza e a riqueza da amizade com Jesus Cristo na comunhão da sua Igreja. Ao enfrentar a presente crise, as medidas para se ocupar de modo justo de cada um dos crimes são essenciais, mas sozinhas não são suficientes: há necessidade de uma nova visão para inspirar a geração actual e as futuras a fazer tesouro do dom da nossa fé comum. Caminhando pela via indicada pelo Evangelho, observando os mandamentos e conformando a nossa vida de maneira cada vez mais próxima com a pessoa de Jesus Cristo, fareis a experiência da renovação profunda da qual hoje há uma urgente necessidade. Convido-vos a todos a perseverar neste caminho.


13. Amados irmãos e irmãs em Cristo, é com profunda preocupação por todos vós neste tempo de sofrimento, no qual a fragilidade da condição humana foi tão claramente revelada, que desejei oferecer-vos estas palavras de encorajamento e de apoio. Espero que as acolhais como um sinal da minha proximidade espiritual e da minha confiança na vossa capacidade de responder aos desafios do momento actual tirando renovada inspiração e força das nobres tradições da Irlanda de fidelidade ao Evangelho, de perseverança na fé e de firmeza na consecução da santidade. Juntamente com todos vós, rezo com insistência para que, com a graça de Deus, as feridas que atingiram muitas pessoas e famílias possam ser curadas e que a Igreja na Irlanda possa conhecer uma época de renascimento e de renovação espiritual.


14. Desejo propor-vos algumas iniciativas concretas para enfrentar a situação. No final do meu encontro com os Bispos da Irlanda, pedi que a Quaresma deste ano fosse considerada como tempo de oração para uma efusão da misericórdia de Deus e dos dons de santidade e de força do Espírito Santo sobre a Igreja no vosso país. Agora convido todos vós a dedicar as vossas penitências da sexta-feira, durante todo o ano, de agora até à Páscoa de 2011, por esta finalidade. Peço-vos que ofereçais o vosso jejum, a vossa oração, a vossa leitura da Sagrada Escritura e as vossas obras de misericórdia para obter a graça da cura e da renovação para a Igreja na Irlanda. Encorajo-vos a redescobrir o sacramento da Reconciliação e a valer-vos com mais frequência da força transformadora da sua graça.


Deve ser dedicada também particular atenção à adoração eucarística, e em cada diocese deverão haver igrejas ou capelas reservadas especificamente para esta finalidade. Peço que as paróquias, os seminários, as casas religiosas e os mosteiros organizem tempos para a adoração eucarística, de modo que todos tenham a possibilidade de participar deles. Com oração fervorosa diante da presença real do Senhor, podeis fazer a reparação pelos pecados de abuso que causaram tantos danos, e ao mesmo tempo implorar a graça de uma renovada força e de um sentido da missão mais profundo por parte de todos os bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis.


Tenho esperança em que este programa levará a um renascimento da Igreja na Irlanda na plenitude da própria verdade de Deus, porque é a verdade que nos torna livres (cf. Jo 8, 32).


Além disso, depois de me ter consultado e rezado sobre a questão, tenciono anunciar uma Visita Apostólica a algumas dioceses da Irlanda, assim como a seminários e congregações religiosas. A Visita propõe-se ajudar a Igreja local no seu caminho de renovação e será estabelecida em cooperação com as repartições competentes da Cúria Romana e com a Conferência Episcopal Irlandesa. Os pormenores serão anunciados no devido momento.


Além disso proponho que se realize uma Missão a nível nacional para todos os bispos, sacerdotes e religiosos. Alimento a esperança de que, haurindo da competência de peritos pregadores e organizadores de retiros quer da Irlanda como de outras partes, e reexaminando os documentos conciliares, os ritos litúrgicos da ordenação e da profissão e os recentes ensinamentos pontifícios, alcanceis um apreço mais profundo das vossas respectivas vocações, de modo a redescobrir as raízes da vossa fé em Jesus Cristo e a beber abundantemente nas fontes da água viva que ele vos oferece através da sua Igreja.


Neste Ano dedicado aos Sacerdotes, recomendo-vos de modo muito particular a figura de São João Maria Vianney, que teve uma compreensão tão rica do mistério do sacerdócio. «O sacerdote, escreveu, possui a chave dos tesouros do céu: é ele quem abre a porta, é ele o dispensador do bom Deus, o administrador dos seus bens». O cura d’Ars compreendeu bem como é grandemente abençoada uma comunidade quando é servida por um sacerdote bom e santo. «Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o tesouro maior que o bom Deus pode dar a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina». Por intercessão de São João Maria Vianney possa o sacerdócio na Irlanda retomar vida e a inteira Igreja na Irlanda crescer na estima do grande dom do ministério sacerdotal.


Aproveito esta ocasião para agradecer desde já a quantos se comprometerem no empenho de organizar a Visita Apostólica e a Missão, assim como os tantos homens e mulheres que em toda a Irlanda já se comprometeram pela tutela dos jovens nos ambientes eclesiásticos. Desde quando a gravidade e a extensão do problema dos abusos sexuais dos jovens em instituições católicas começou a ser plenamente compreendido, a Igreja desempenhou uma grande quantidade de trabalho em muitas partes do mundo, a fim de o enfrentar e remediar. Enquanto não se deve poupar esforço algum para melhorar e actualizar procedimentos já existentes, encoraja-me o facto de que as práticas de tutela em vigor, adoptadas pelas Igrejas locais, são consideradas, nalgumas partes do mundo, um modelo que deve ser seguido por outras instituições.


Desejo concluir esta Carta com uma especial Oração pela Igreja na Irlanda, que vos envio com o cuidado que um pai tem pelos seus filhos e com o afecto de um cristão como vós, escandalizado e ferido por quanto aconteceu na nossa amada Igreja. Ao utilizardes esta oração nas vossas famílias, paróquias e comunidades, que a Bem-Aventurada Virgem Maria vos proteja e vos guie pelo caminho que conduz a uma união mais estreita com o seu Filho, crucificado e ressuscitado. Com grande afecto e firme confiança nas promessas de Deus, concedo de coração a todos vós a minha Bênção Apostólica em penhor de força e paz no Senhor.


Vaticano, 19 de Março de 2010, Solenidade de São José


Benedictus PP. XVI


ORAÇÃO PELA IGREJA NA IRLANDA

Deus dos nossos pais,

Renova-nos na fé que é para nós vida e salvação

na esperança que promete perdão e renovação interior,

na caridade que purifica e abre os nossos corações

para te amar, e em ti, amar todos os nossos irmãos e irmãs.


Senhor Jesus Cristo

possa a Igreja na Irlanda renovar o seu milenário compromisso

na formação dos nossos jovens no caminho da verdade,

da bondade, da santidade e do serviço generoso à sociedade.


Espírito Santo, consolador, advogado e guia,

inspira uma nova primavera de santidade e de zelo apostólico

para a Igreja na Irlanda.


Possa a nossa tristeza e as nossas lágrimas

o nosso esforço sincero por corrigir os erros do passado,

e o nosso firme propósito de correcção,

dar abundantes frutos de graça

para o aprofundamento da fé

nas nossas famílias, paróquias, escolas e associações,

e para o progresso espiritual da sociedade irlandesa,

e para o crescimento da caridade, da justiça, da alegria

e da paz, na inteira família humana.


A ti, Trindade,

com plena confiança na amorosa protecção de Maria,

Rainha da Irlanda, nossa Mãe,

e de São Patrício, de Santa Brígida e de todos os santos,

recomendamos a nós próprios, os nossos jovens,

e as necessidades da Igreja na Irlanda.


Amém.


© Copyright 2010 - Libreria Editrice Vaticana

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

Ps.: As imagens utilizadas neste post foram extraídas do Site Oficial do Vaticano e manipuladas por editor em caráter meramente ilustrativo

IN THE NAME OF GOD... PART 5

THE MASC IS FALLING DOWN...

Depois que ganharam os noticiários internacionais as atrocidades cometidas “em nome de deus” – e ao arrepio das Sagradas Escrituras – dentro e fora dos muros da “santa” madre Igreja Católica Apostólica Romana, já se fala até em pedido de renúncia do Sumo Pontífice Bento XVI. Lembrando mais uma vez o Prossigo para o Alvo não tem nada a ver com isso. Isso é coisa do diabo. (ver IN THE NAME OF GOD... PART 3)

Segundo
o jornal Financial Times Deutschland, membros da clerezia alemã estariam fazendo forte pressão por mudanças na condução da igreja e pela renúncia de Josef Ratzinger de seu pontificado; algo bombástico na história recente da ICAR! Pelo que se tem conhecimento, o último papa a fazê-lo (renunciar) voluntariamente foi Gregório XII em 1415. Antes dele outros já haviam sido depostos: Silvério (537), Martinho I (654); Romano (897); João XII (963); Bento V (963), Leão VIII (964) e Bento IX, por duas vezes (1044 e 1048), ou afastados por concílios, como o de Constança (1414), quando havia três papas disputando, simultaneamente, a legitimidade, para dirigir a Cátedra de Pedro.

Com a ascensão
do poder clerical a partir do século V d.C. houve entre os líderes do conclave “icariano” quem fizesse de tudo para galgar o posto de Sumo Pontífice: na ânsia de ser “como deus”. Traições, atentados, subornos, acobertamentos, deposição de reis, tudo pela manutenção do poder.

Hildebrando
, por exemplo, que pontificou de 1073 a 1085, com o título de Gregório VII foi autor de máximas que afirmavam, dentre outras coisas: “que somente o pontífice romano tem o direito de ser chamado universal; que o papa é a única pessoa neste mundo cujos pés devem ser beijados por príncipes e soberanos [sic]; que o papa não pode ser julgado por ninguém; que sua posição não pode ser contestada por ninguém, e que somente ele pode revisar as decisões de qualquer outro; que ninguém pode condenar um homem que tenha apelado à sé apostólica; que a igreja romana nunca errou nem jamais errará, como a Escritura testifica [sic].” (ALMEIDA, 1996).

Vale salientar
, acerca do trecho em destaque que a “infalibilidade papal” só seria conquistada aproximadamente 800 anos depois no Concílio Vaticano (1869-1870), e não sem resistência.

Para saber
mais sobre as “INCONGRUÊNCIAS” – não achei palavra que melhor se adequasse ao texto – da ICAR, recomendo a extraordinária obra de Abraão de Almeida: Lições da História que não podemos esquecer (Ed. Vida).

Mas retomando
o tema central deste post, o clamor pela possível renúncia de Bento XVI tem como base as recentes (?) descobertas de que na década de 1980, quando era arcebispo de Munique e Freising, Josef Ratzinger teria abrigado – escondido, eu diria – em sua diocese um sacerdote acusado de pedofilia, o qual continuou a fazer o “seu trabalho” pastoral nas paróquias de Munique e Essen.

Mesmo com
a transferência e eventual tratamento (?) o dito sacerdote (do cão), conhecido apenas por Peter H, continuou a abusar de crianças e foi condenado a 18 meses de prisão em 1986.

Ainda esta semana
, na Irlanda, o Cardeal Sean Brady interrompeu uma missa para pedir publicamente perdão por haver feito o mesmo nos anos de 1975, quando investigou o caso de duas crianças abusadas em sua paróquia, fazendo jurar os menores agredidos que nunca iriam contar as denúncias para pessoas fora da Igreja.

Na tentativa
de fazer um meaculpa Brady parece ter complicado ainda mais a situação da “santa” Sé ao reconhecer: "Eu sabia que eram crimes, mas não senti que era minha responsabilidade denunciar isto para a polícia. Agora eu sei que não deveria ter feito isto. Mas na época eu estava cumprindo ordens".

Havia suspeitas
de que o protegido de Sean Brady, Brendan Smyth, teria estuprado ao menos 90 crianças na Irlanda, no Reino Unido e nos EUA entre 1948 e 1993, o que restou provado com a sua condenação em 1994 a 12 anos de prisão (pouco!) pelo estupro de cinco garotas e dois meninos em Belfast.

Smyth morreu na prisão em 1997
– possivelmente sem DEUS, sem PAZ e sem SALVAÇÃO! – de onde teria confessado ainda outros 20 casos.

A verdade
é que nesses dias difíceis pelos quais atravessa a Igreja Católica Apostólica Romana, se faz necessário, para sua sobrevivência, que um SOCORRO URGENTE lhe venha do MAR ou da TERRA – do AR que não virá –, a fim de trazer paz a esses pobres e indefesos homens de “deus”, estabelecendo assim uma nova ordem sacerdotal e política: uma nova era, de pace et amore entre os homens.

Quando isso
acontecer, nós os que tivermos reconhecido a JESUS como nosso único e suficiente SALVADOR, confessando a ELE os nossos pecados e abandonado as obras infrutuosas das trevas (Ef 5:11) estaremos bem longe daqui, nos banqueteando com o Senhor na Glória! Aleluia!

“E ele enxugará de [nossos] olhos toda lágrima.”
(Ap 21:4).

Você também
pode fazer parte desta Grande Festa, reconheça e aceite hoje mesmo a Jesus Cristo o Filho de Deus como seu único e suficiente SALVADOR, para que lhe sejam perdoados os pecados e possa entrar na cidade [de Deus] pelas portas...

“Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” (Ap 22:15)


Prossigo (aguardando a SUA vinda) para o Alvo... Fp 3:14


Fontes: O Galileo; Estadão.com; Adital

sexta-feira, 19 de março de 2010

DIP - DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA...



O DIP é o Domingo da Igreja Perseguida, evento que acontece há 20 anos e foi criado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas. Esse dia tem o objetivo de unir as igrejas brasileiras a passar momentos voltados à lembrança dos cristãos perseguidos, já que estes enfrentam muitas dificuldades em nome de sua fé em Cristo. Por isso, convidamos você a organizar este evento e ser um representante da causa da Igreja Perseguida.

Por ser um dia todo separado ao propósito de apresentar a realidade vivida por cerca de 100 milhões de cristãos ao redor do mundo, várias atividades podem ser elaboradas para chamar a atenção dos membros de sua igreja.

Ano passado, 4.200 congregações participaram do DIP. Para 2010, estamos aguardando que mais igrejas estejam à frente desse importante evento de conscientização para os cristãos brasileiros.

Faça parte da história de vida de milhares de cristãos que sofrem perseguição, divulgando e conscientizando o maior número de pessoas possível.

Para participar, clique aqui e preencha o cadastro.

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

quinta-feira, 18 de março de 2010

PELA UNIDADE NO CENTENÁRIO

BLOGUEIROS ASSEMBLEIANOS LANÇAM SELO PELA UNIDADE NO CENTENÁRIO

Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com a postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi imediatamente encampada por outros colegas.

Alguns dias depois o irmão Elian Soares, do blog Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar a campanha em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.

O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes ministérios e convenções. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça significam que a unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com a ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a nossa parte.

Trata-se de uma campanha sem partidarismos, sem donos e espontânea, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se prenunciam divididas, e que, desta forma, não representam os verdadeiros anseios do povo assembleiano.

Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, a campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:

A Supremacia das Escrituras
, Marcello Oliveira.
A serviço do Rei Jesus, Ev. Jairo Elin.
Alerta final, Gesiel Costa.
Blog da Adélia Brunelli
Blog do Ivan Tadeu.
Blog do Marcelo Vieira.
Blog do pastor Robson Aguiar.
Blog do pastor Newton Carpinteiro.
Blog do pastor Eliel Gaby.
Blog o pregador, Pb. Juari Barbosa
Blog do Pr. Levi Agnaldo
Blog do Pr. José Paulo Porte
Blog do Pr. Flávio Constantino
Cristo é a Vida, Pb Uilton
Cristianismo Radical, Juber Donizete.
Dispensação da Graça, Pr André Costa
Esboçando a Palavra
E agora, como viveremos?, Valmir Milhomem.
Encontro com a Bíblia, Matias Borba.
Geração Que Lamba, Victor Leonardo Barbosa.
Ide e Anunciai, Pb. Silas
Manhã com a Bíblia, Geremias do Couto.
Ministério São Paulo, Pr. Brunelli
O balido, Judson Canto
Palavra de Mulher , Sarah Virgínia
Philadelfia – Evangelismo e Louvor, Elian Soares.
Plenitude da Graça
Point Rhema, Carlos Roberto Silva.
Profetizando a Palavra, Pb Uilson Camilo
Prossigo para o Alvo, Robson de Silva.
Reflexões sobre quase tudo, Daladier Lima.
Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira.
UMADEMA, União da Mocidade da Assembléia de Deus em Monte Alegre - SE.
Victória Antenada, Victória Virgínia.

Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco.

Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.

Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus.

Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.

Que o Senhor nos ajude.

Prossigo (crendo na UNIDADE) para o Alvo... Fp 3:14

quarta-feira, 17 de março de 2010

IN THE NAME OF GOD... PART 4

THE PRIEST WEAR PURPLE... AND THE DEVIL WEAR PRADA!

Consternado
(Ô “coitado”!) com a veiculação das notícias incriminadoras contra os clérigos da arquidiocese de Arapiraca, o bispo da diocese regional, Dom Valério Breda, mandou afastar os monsenhores “Luiz Marques” (82) e “Raimundo” (52) – dá até nome de dupla sertaneja –, além do padre Edilson Duarte (43) de seus ofícios sacerdotais, para os quais ficam temporariamente impedidos. Santa camuflagem!

Sabe-se, agora, que nenhum dos dois “monsenhores” envolvidos na denúncia é de fato reconhecido como bispo da igreja, se não apenas padres – como se isso fizesse alguma diferença. O título teria sido conferido em caráter honorífico pelos “extraordinários serviços” prestados à comunidade. Sem comentários!

Parece que o afastamento tem o “dedinho” (ops!) do próprio papa Bento XVI, que vem sofrendo grande pressão, dentro e fora dos muros da Santa Sé por causa das denúncias INTERNACIONAIS de PEDOFILIA praticada contra paroquianos “mirins” de diferentes países. É a pouca vergonha global instalada nas “barbas” da “madresita”.

Que fique claro que o Prossigo para o Alvo não teve nada a ver com isso... Isso só pode ser coisa do diabo!

Bem, pelo menos é o que diz o exorcista chefe da Igreja Católica Apostólica Romana. (leia em IN THE NAME OF GOD... PART3)

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

Fontes: UOL Notícias; AQUI Acontece; VEJA Online

terça-feira, 16 de março de 2010

IN THE NAME OF GOD... PART 3

Exorcista chefe da Igreja Católica garante: 'O diabo vive no Vaticano'¹

Depois da enxurrada de denúncias e constatações de casos de abuso sexual contra infantes praticados por membros do alto clero da “santa madre igreja”, o chefe do departamento de “exorcismo” da ICAR declarou, na semana passada, que “o diabo vive no vaticano”. E não é de hoje!

As contundentes
declarações do padre Gabriele Amorth, de 84 anos, ganharam os tablóides internacionais, como o britânico The Sun, para quem concedeu entrevista. Disse o decano vigário: "O diabo vive no Vaticano. Ele ganhou a confiança das pessoas, mas é difícil conseguir provas sobre isso, mas as consequências são bem visíveis. Nós temos cardeais que não acreditam em Cristo, bispos ligados a demônios. Também temos essas histórias de pedofilia. Dá para sentir o fedor da podridão da fumaça de Satã nos locais sagrados (do Vaticano)".

Basta olharmos
a história, e os sucessivos eventos da qual participou ou foi exclusivamente responsável a ICAR, para detectarmos quem efetivamente exerce o comando espiritual naquele lugar.

Não seria muito
, portanto, esperar, depois das cruzadas, do bacanal de festas “santas”, da infalibilidade papal, da deificação de Maria, da “santa” inquisição, da imolação de milhares de pessoas vivas, da indulgência com a SS de Hitler, e tantas outras atrocidades cometidas “em nome de deus”, que a pedofilia não fosse a “próxima” cartada dos clérigos icarianos?

Se bem que
a pederastia remonta a séculos de história daquela igreja – quase uma tradição – ao lado de estupros, luxúria, glutonarias, bebedices etc. E nem é uma EXCLUSIVIDADE dos “santos padres”, mas de outros tantos bárbaros pagãos da história remota e contemporânea da humanidade.

Daí a valer-se
do nome de “deus” – e da batina, é claro – para prevalecer sobre indefesos coroinhas é algo que causa repulsa ao mais incrédulo e cético dos homens.

Presta,
portanto, um favor à humanidade – ainda que isso não o possa livrar do duro juízo se não se arrepender e aceitar a Cristo como seu único e suficiente salvador – o padre Gabriele Amorth, ao reconhecer e declarar publicamente quem manda naquela “bagaça”. Quem sabe assim acordem para essa dura realidade aqueles que caminham na escuridão e na servidão cega, incondicional, de guias também cegos que não se sujeitam a outro se não ao pai da mentira.

“Disse-lhes Jesus uma parábola: Pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?” (Lc 6:39)
.

“Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira. (...) Quem pertence a Deus ouve as palavras de Deus. O motivo porque não ouvis é que não pertenceis a Deus.” (Mt 8:44, 47).


“O ladrão [diabo] só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (Jo 10:10-11).


“Disse Jesus aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos.” (Lc 17:1-2).


Que o Senhor nos livre de tais homens!


Prossigo para o Alvo... Fp 3:14


¹ Fonte: Informativo eletrônico O Galileo (por e-mail).

segunda-feira, 15 de março de 2010

ESCRITO NAS ESTRELAS...

VEM AÍ, A NOVA NOVELA ESPÍRITA DA GLOBO. VOCÊ NÃO PODE PERDER!

Não pode perder o Alvo!
Não pode perder o Culto!
Não pode perder a Fé!
Não pode perder os Princípios!
Não pode perder o Temor de Deus!
Não pode perder o Tempo!
Não pode perder a Vergonha!
Não pode perder a Salvação...

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

UM POBREMA A MENOS...

Menas. O Certo do Errado, o Errado do Certo.






Período
: de 16/03/2010 a 27/06/2010

Até o dia 27 de junho, quem vier ao Museu da Língua Portuguesa poderá visitar a mostra temporária “ Menas: o certo do errado, o errado do certo”. Esta é a sexta exposição a ocupar o espaço das exposições temporárias, e reforça o papel do museu como importante espaço educador e difusor da língua portuguesa.

O próprio título da exposição é uma provocação. Mesmo sabendo que “menos” é um advérbio, portanto, invariável, quantas vezes já não ouvimos a “concordância” com o gênero feminino por pessoas das mais diferentes classes e idades. Para os curadores da exposição, os professores Ataliba T. de Castilho e Eduardo Calbucci, Menas está na fronteira entre tudo o que não vale e o vale-tudo. E essa provocação é a proposta da exposição que ocupa cerca de 450 m2 do Museu da Língua Portuguesa com sete instalações para enumerar nossos “erros” linguísticos mais comuns, entender por que saímos do padrão culto e discutir a amplitude e a criatividade da língua.*
*Leia o texto na íntegra no site da exposição.


Veja o site da exposição:
http://www.poiesis.org.br/mlp/expo/menas/index.html

Fonte: Museu da Língua Portuguesa

sábado, 13 de março de 2010

IN THE NAME OF GOD... PART 2

POR ESTAS COISAS VEM A IRA DE DEUS SOBRE OS FILHOS DA DESOBEDIÊNCIA...

"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá." (Ef 5: 1-14). Grifos nossos.

Bento XVI – nome adotado pelo prelado Josef Ratzinger ao assumir o sumo pontificado – recebeu em audiência especial no Vaticano o compatriota alemão, arcebispo Robert Zollitsch, para tratar de casos de abusos sexuais contra infantes em seu país.

Há rumores
de que o próprio irmão de Bento XVI, Georg Ratzinger, que dirigiu por 30 anos o coro de “pequenos cantores” de Ratisbonne, estivesse envolvido em tais casos.

Zollitsch
informou ao Papa durante a audiência que a igreja alemã já está tomando as providências para que os episódios de abusos sexuais contra menores, que pode chegar a 100 em instituições oficiais da ICAR nos últimos 15 anos contra 210 mil relatados em toda a Alemanha, sejam devidamente esclarecidos.

Os recentes
episódios ocorridos não apenas na Alemanha, mas na Áustria (bem como no Brasil), reacenderam o debate sobre a obrigatoriedade do celibato pelo clero, colocando em uma das extremidades da mesa o Sumo Pontífice, e da outra o arcebispo de Salzburgo (Áustria), Alois Kothgasser.

Para Bento XVI o celibato tem um valor “sagrado” e deve ser preservado. Já Kothgasser entende ser uma exigência dos tempos modernos uma mudança na postura da igreja com relação ao modo de vida dos clérigos, especialmente sob a ótica da sexualidade.

Bem no meio desse “FOGO CRUZADO” estão as nossas pobres e inocentes crianças, vitimas da incontinência pútrida desses falsos representantes da “fé”. Meninos – na sua maioria –, que no silêncio da vergonha se permitem o roubar da inocência e, sob o “véu do sigilo confessional”, o provar do amargo “fel do pecado”.

Se a facultatividade do celibato trará paz a essas crianças: tenho lá minhas dúvidas. Tal assertiva seria o mesmo que reconhecer que para aqueles elas não passavam de uma “válvula de escape”, e que a liberdade sexual proporcionaria finalmente ao sacerdote uma “outra” opção. Hipócritas! Nojentos!

Aquele que na sua incontinência se satisfez em uma criança “jamais” terá prazer em fazê-lo com um adulto, a menos que reconheça a sua condição pecaminosa e se volte para Cristo, a fim de que seja verdadeiramente liberto (Jo 8:36).

Que se dirá então daqueles cujo desejo está voltado para o mesmo gênero? Estaria a Igreja disposta a abdicar do celibato para se render a oficialização da união homossexual com as bênçãos da Santa Sé?

Que o Senhor tenha misericórdia de nós!

Prossigo (chorando) para o Alvo... Fp 3:14

Fonte: Jornal de Notícias

sexta-feira, 12 de março de 2010

LAUGHING A LOT...

NO COMENTS...

IN THE NAME OF GOD...

NÃO SE TRATA DE UM ATO DE PERSEGUIÇÃO OU DENUNCISMO: SÃO FATOS!

CONTRABANDISTAS DE ARMAS presos em Corumbá / MS com metralhadoras do exército americano são PASTORES DA IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS.

PEDÓFILO FILMADO em pleno ato homossexual com adolescentes da paróquia de Arapiraca / AL é MONSENHOR DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

As notícias acima foram veiculadas pela imprensa nacional na noite de ontem (11/03).

A primeira pela âncora do JN (RGT), Fátima Bernardes, que noticiou a apreensão, pela Polícia Federal Rodoviária, de sete fuzis M15 (de fabricação norte americana) em posse de dois “falsos” pastores no trecho que liga Corumbá a Campo Grande/MS, sendo posteriormente capturado um terceiro nesta cidade. (Assista a reportagem).

Devo perguntar ao amigo Laércio Lutibergeu do Blog Português na Rede: seria falsos pastores, ou pastores falsos?

A segunda foi tema do programa “Conexão Repórter” (SBT), apresentado por Roberto Cabrini, que investigava denuncias da prática de pedofilia por padres da cidade de Arapiraca/AL, tendo como vítimas seus próprios coroinhas; o que ficou confirmado mediante gravações autorizadas pelas vítimas e vídeo feito por um deles à época do crime. (Assista o programa na íntegra).

Em ambos os casos os envolvidos eram tidos como “representantes de deus na terra” – grafei este deus com letras minúsculas por entender não ser o mesmo DEUS a quem sirvo – os quais foram surpreendidos na prática de atos criminosos: reprováveis, intoleráveis, abomináveis, cruéis, desumanos, dignos da mais severa punição.

Nenhuma das duas igrejas se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

A minha pergunta é:

ATÉ QUANDO TEREMOS QUE SUPORTAR ESSA INFÂMIA ENVOLVENDO O NOME DE DEUS?

Prossigo (estarrecido) para o Alvo... Fp 3:14

quinta-feira, 11 de março de 2010

3º ENCONTRO MULHERES VIRTUOSAS...

A Assembleia de Deus de Cubatão – Setor de Vargem Grande realizou no último dia 6 de março o 3º Encontro Mulheres Virtuosas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, sob o tema: “Mulher Virtuosa, quem a achará. O seu valor muito excede ao de rubis. (Pv 31:10)”

Embora atrasado, o Prossigo para o Alvo trás em primeira mão as imagens registradas naquele encontro, que contou com a participação de 43 servas do Senhor de diferentes ministérios e denominações.

O evento
foi realizado nas dependências da Escola Céu Azul e a direção geral ficou a cargo da irmã Lucinéia Farias (esposa do pastor setorial Luiz Israel de Farias) e da irmã Roseli Alves (esposa do Pb. Valter Carvalho).

A ministração
ficou a cargo da irmã Sarah Virgínia Silva e Silva, presidente do Departamento Feminino da COMADESPE (Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Estado de São Paulo e outros), que compareceu acompanhada de seu esposo, Pr. Carlos Roberto Silva (vice-presidente executivo da COMADESPE e vice-presidente da Assembleia de Deus de Cubatão) e demais companheiras do ministério.

Encerrados
os trabalhos tivemos a confirmação testemunhal de que foi um dia abençoado e memorável na vida de nossas queridas irmãs, esposas, mães, companheiras, confidentes, conselheiras, amigas, namoradas etc. E conquanto não tenhamos participado ativamente do evento – reservado SÓ PARA ELAS –, sentimo-nos honrados de poder colaborar nos bastidores com os preparativos e a criação da arte; tudo para que nossas irmãs pudessem desfrutar do melhor de tudo quanto o Senhor lhes preparou para aquele dia.

Que o Senhor
prossiga abençoando nossas irmãs, e que possamos reconhecer o seu valor não apenas em um único dia do ano, mas em todos os dias da nossa, e de suas vidas.

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14


Confira o Slide Show do evento.

quarta-feira, 10 de março de 2010

CENSURADOS...

POR QUE ALGUNS QUESTIONAMENTOS OU DECLARAÇÕES SÃO TÃO INTRIGANTES?

O fenômeno “blogosfera cristã” despertou em muitos de nós leitores e colaboradores da grande rede um sentimento que há muito estava adormecido; sufocado. Passamos a questionar, comentar, dissertar, opinar e – tomando Daladier Lima por empréstimo - “refletir sobre quase tudo”.

Alguns desses questionamentos ou declarações, no entanto, são tão intrigantes e contundentes que, quando feitos em outro espaço que não os nossos próprios blogs, correm o risco de não serem publicados ou liberados pelo receptor (mediador).

É bem verdade que há os que cometem atrocidades no uso do vernáculo, tornando impossível ao leitor a compreensão de suas idéias – Geremias do Couto que o diga. Não por isso, vemo-nas publicadas alhures. Enquanto outros se valem de uma verborréia insana, inconsequente, imoral, antiética e desprovida de qualquer comprometimento com o Reino de Deus. Abaixo a estes!

Por sua vez – e não são raros os casos –, vemos escritores, comentaristas e blogueiros da mais alta estirpe, dotados de particular clareza nas idéias, bem mais articulados e comprometidos com o Reino – os quais em muito contribuem para o enriquecimento da blogosfera –, serem tolhidos, podados, excluídos por intransigentes censores: algozes do pensamento adverso. Para estes, a voz daqueles se não pode fazer ouvir (ler), pois que extrapolam os limites do tolerável. Intolerantes!

E nem estou falando daquela censura coatora, cogente, nefanda, afinal, em se tratando de blog, todos nós temos o direito – e devemos ter a responsabilidade – de publicar aquilo que, segundo nosso entendimento, corrobora com o espírito e os princípios da democracia cristã. Falo de uma censura velada, omissa, mesquinha, vil.

“Mas quem este ‘incircunciso’ pensa que é para vir comentar aqui em meu badalado blog”. É disso que estou falando!

Chego à conclusão que nem todos estamos preparados – corpo, alma e espírito – para ouvir (ler) o contraditório; para tragar o “indigesto”; para refletir sobre o “inquestionável”. Sobretudo se, em nosso imaginário, nos parecer desonroso, infame, ultrajante o declinar de nossas próprias razões.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós, a fim de que nos tornemos melhores ouvintes, melhores leitores, melhores escritores, melhores debatedores, melhores mediadores, melhores blogueiros... Enfim, melhores crentes!

No temor do ETERNO,

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

segunda-feira, 8 de março de 2010

"FINANCE" JENNINGS DAKE

Prezados leitores e amigos do Prossigo para o Alvo,

Tenho acompanhado de perto as discussões sobre o caso “Bíblia DAKE” e atentado mui especialmente para as linhas de argumentação utilizadas pelos que são favoráveis à manutenção da referida obra pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus – sendo, particularmente um dos que são contrários à idéia –, na tentativa de entender as razões que levaram os responsáveis pela publicação a tal tomada de decisão.

Cheguei à conclusão
(simplista, é bem verdade) de que sendo aquela (a Dake) um produto “importado” – de autoria do finado pastor norte americano Finis Jennings Dake –, sobrepujava quantitativa e qualitativamente a nacional Bíblia de Estudo Pentecostal, sendo, portanto um “grande filão” a ser explorado no mercado gospel nacional.

Atualmente
a BED é uma das mais caras na categoria BÍBLIA DE ESTUDO – vide Loja Virtual da Casa Publicadora –, perdendo apenas para a BEP com capa de couro. A diferença estaria "apenas" no subproduto bovino?

Logo,
por mais que se esforcem os defensores da obra para justificarem a decisão da Diretoria Executiva da CPAD em produzi-la, mesmo na contramão do veto publicado em forma de resolução pelo Conselho de Doutrina e Comissão de Apologética da CGADB – órgão máximo de representação das Assembleias de Deus no Brasil –, não consigo ver outro interesse que não o ESTRITAMENTE FINANCEIRO – conquanto seja uma “obra completa” (expressão de efeito utilizada pelo departamento de marketing da CPAD na promoção do produto).

Até aqui
alguém poderá contra argumentar dizendo: “_Mas não vivemos num mundo capitalista?” Ao que respondo antecipadamente: _Sim, mas meu alvo ainda é o céu, e se por causa do capital eu tiver que correr o risco (por menor que seja) de ficar fora dele, prefiro viver e morrer na pobreza.

Que não me ouçam
(leiam) os adeptos da Teologia da Prosperidade!!!

No temor do Senhor,

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

quinta-feira, 4 de março de 2010

A LIÇÃO DA ARANHA E DA ANDORINHA...

Hoje pela manhã vivi uma experiência inusitada, da qual participaram meus filhos Rodrigo (14) e Leonardo (15).

Tudo aconteceu de forma repentina e num curto espaço de tempo – não havia muito sobre o que refletir, então deixei o instinto paterno falar mais alto.

Por volta
das 10h30 meu filho Rodrigo chegou ao meu local de trabalho com a seguinte indagação – bem típica da mente curiosa de um adolescente:

“_ Pai, uma aranha pode matar um passarinho?”

"_ Bem
– respondi de súbito –, dependendo do tamanho do passarinho, e também da aranha, sim. Por quê, você viu algum passarinho em apuros?"

“_ Sim! Lá na garagem de casa, onde aquela aranha grande armou sua teia.”


"_ Era um pardalzinho ou um beija flor?"
– perguntei.

“_ Não sei. Era preto e branco. Estava com uma das asas e as costas presas pela teia, e havia outro igual a ele na árvore desesperado sem saber o que fazer.”


"_ Provavelmente uma andorinha
– conclui. E você tentou libertá-la? Se é que a aranha já não 'picou' a pobre coitada."

“_ Não dava, pai; estava muito alto.”


"_ Bem, procure uma vara ou um cabo de vassoura e veja se consegue libertá-la."


“_ Mas se ela cair daquela altura com as asas presas com certeza vai morrer ‘estatelada’.”


"_ É, pode ser, mas pelo menos você tentou. Se ela cair se debatendo, tente pegá-la; limpe suas asas e depois solte-a. Se ela não foi envenenada pela aranha com certeza irá voar."


“_ Ok, pai. Vou tentar!”


E partiu
esperançoso.

Passados
cinco minutos fui à esquina – de onde estava era possível avistar a entrada de casa –, e pude ver o adolescente com uma vassoura na mão, os olhos fitos nos céus e duas andorinhas que voavam num semicírculo baixo; até que ganharam as alturas e partiram.

De súbito
ele olhou em minha direção e, sem dizer uma só palavra, abriu um largo sorriso apontando com o indicador para o céu.

Pude ler
em seu singelo gesto: “PAI, A ANDORINHA ESTÁ SALVA!”

Mais tarde
ele me relatou o procedimento do resgate que envolveu a participação de seu irmão de 15 anos e de um primo (13), os quais auxiliaram segurando um pequeno tapete para o caso de o pássaro vir a cair diretamente ao solo, enquanto ele, com uma vassoura, desfazia as bases da enorme teia que prendia a ave. Uma espécie de OPERAÇÃO RESGATE!

Feito isso
, o animal teria ficado pendurado ainda por alguns segundos, enquanto a mortal aranha observava, em posição de ataque, a frenética luta da ave para livrar-se dos pegajosos fios de teia do aracnídeo. Uma LUTA PELA VIDA!

De repente
a andorinha caiu! E antes mesmo que pudesse tocar o tapete que a aguardava, planou num vôo rasante, ganhando aos poucos as alturas, acompanhada de sua fiel parceira (o), até desaparecerem em meio às casas e árvores arrabaldes.

A despeito
da intervenção na cadeia alimentar e no equilíbrio ecológico – se bem que aranhas são petiscos altamente apreciados por pássaros –, senti-me agraciado pelas lições que pude aprender com o evento envolvendo a ARANHA, a ANDORINHA, EU, meus FILHOS e meu SOBRINHO.

1. Não importa
o tamanho ou a forma como o inimigo se apresenta; devemos estar sempre atentos para não sermos surpreendidos e pegos em laços mortais;

2. Não é bom
estarmos sós; contar com a companhia de um amigo em quem possamos confiar será crucial em alguns momentos de nossas vidas; sabendo, porém, que mesmo que ele não possa de fato nos livrar do perigo, fará todo o possível para chamar a atenção de outros que o possam. Um verdadeiro amigo nunca nos abandona;

3. Nunca devemos
virar as costas ou abandonar os que clamam por socorro, seja em seu favor ou de terceiros, principalmente daqueles que estão em perigo de morte, sabendo que um dia poderemos nos encontrar em situação semelhante;

4. Nunca é tarde
para livrar os que estão condenados à morte ou que rumam para ela, ainda que nos pareça inútil qualquer tentativa de fazê-lo. Um simples estender de mão poderá ser vital;

5. Não devemos
dirigir nosso foco diretamente para o inimigo, conquanto saibamos que ele está à espreita, mas sim para aquele que por alguma razão se viu embaraçado em suas armadilhas. Quanto mais rápido e sabiamente agirmos, maiores serão as probabilidades de salvá-lo do perigo;

6. Não devemos
nos julgar impotentes diante dos desafios; tampouco auto-suficientes. Reconhecer nossas limitações e buscar auxílio para a execução de tarefas que poderiam momentânea nos colocar em evidência (autopromoção) demonstrará muito mais que um simples gesto de humildade, mas de confiança naqueles que nos acercam;

7. Praticarmos
a boa obra sem esperarmos reconhecimento e regozijarmo-nos do resultado positivo ainda que o beneficiado não retorne ou não possa, por limitações físicas, culturais, biológicas etc. retornar para nos agradecer, será o grande desafio, diante do qual, ainda que tentados, não devemos abdicar de nossa missão: SALVAR VIDAS!

8. Ainda que
de forma limitada, as decisões que tomamos e o rumo que damos às nossas vidas são determinantes para o viver ou morrer daqueles que nos acercam. É tudo uma questão de oportunidade e escolha. Que o Senhor nos ajude, para que tais decisões sejam guiadas pelo Espírito Santo, para a glória do Seu nome!

9. Por fim, devemos
estar atentos às oportunidades diárias que o CRIADOR nos proporciona para aprendermos com ELE, muitas das quais no âmbito familiar. Nesse sentido, a troca de experiências entre pais e filhos, deva ser, talvez, a melhor forma de compreendermos e aprimorarmos o nosso relacionamento com DEUS, nosso pai.

Infelizmente muitos pais por negligenciarem a atenção e o companheirismo que deveriam compartilhar com seus filhos, deixam passar momentos sublimes como o que vivi hoje e jamais terão na velhice uma história para contar. Que o ETERNO tenha misericórdia destes.

Ah, a aranha permanece lá, vivinha, se alimentando de insetos que rondam nossa casa. As andorinhas também, indo e vindo em vôos sincronizados, alegrando nossas tardes de verão!

Prossigo (aprendendo) para o Alvo... Fp. 3:14

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