Rádio Rhema Online

segunda-feira, 25 de março de 2013

NÃO HÁ FERROLHOS, NEM PORTAS... O MAL AGORA ENTRA PELAS JANELAS!



O avanço das mídias eletrônicas – em especial a internet – e o “boom” das redes sociais trouxe para o século XXI uma nova forma de interação ou socialização: a interação virtual em tempo real com apelo à comunicação visual.

As fronteiras, muros e paredes que outrora nos separavam do mundo exterior, agora são apenas “janelas virtuais” que se abrem com um click por dentro ou por fora a partir de sucessivos downloads uploads interativos, expondo o interior de nossas casas e de nossas vidas ou trazendo para dentro delas conteúdos antes inimagináveis.

Sem “querer-querendo” nos tornamos íntimos do mundo; amigos de todos; conhecidos de pessoas quem nunca vimos, e talvez nunca vejamos ao longo de toda nossa existência.

E se por um lado este mundo de possibilidades contribuiu para um aumento exponencial de nosso rol de “amizades” ou para nos reaproximar de pessoas queridas há muito distantes, por outro nos expôs às vistas daqueles por quem preferíamos nunca ter sido vistos: “Olhos famintos” – como no filme de Victor Salva (2001) – a nos espreitar.

Diante desta realidade é imprescindível que as famílias, sobretudo as cristãs, adotem políticas mais rígidas de privacidade e segurança, tanto no que diz respeito à intimidade, à exposição e apelo visual, aos hábitos diários, aos gostos e preferências, quanto ao linguajar, ao compartilhamento de ideias, à manifestação do pensamento. Precisamos estabelecer um perímetro seguro (sic). Precisamos instalar trancas e fixar cortinas em nossas janelas. Precisamos proteger nosso maior patrimônio: nossas vidas e a de nossas famílias!

Mas como fazê-lo num contexto em que a comunicação virtual em tempo real e o apelo ao visual se fazem imperioso? E não apenas para o público “mediano” ou para as networks, mas, também, para o mundo das grandes corporações, para o business world.

Não podemos nos permitir viver a vida como num conto de fadas, num sonho de “Alice” ou de “Lucy in the sky with diamonds”, mas despertarmos para uma realidade imunda e cruenta de um mundo nada “Maravilhoso” do qual fazem parte indivíduos e corporações mal intencionados que se ocupam de buscar, selecionar e catalogar dados de suas vítimas para uso impróprio, criminoso e imoral.

Pessoas que pagariam – e pagam – centenas ou milhares de dólares por uma coletânea de adolescentes de biquínis, em trajes de banho, com rostinhos e carinhas "sensuais e provocantes" diante do espelho; isso sem falar de dados pessoais, documentos, endereços, senhas etc. E o que para muitos não passava de um gesto inocente, carinhoso, trivial, transforma-se numa verdadeira mina de ouro nas mãos de mercadores da promiscuidade, da pornografia, da prostituição e do tráfico de informações.

Não deixemos que este mal – que já tão de perto nos rodeia – adentre nossas casas através das “janelas” que nós mesmos abrimos.

O vídeo a seguir exemplifica bem o nosso artigo e trás em seu texto (traduzido do inglês) os seguintes dizeres:

"Eu enviei uma foto a alguém que confiava e agora, milhares de pessoas que eu não conheço me conhecem.
Não existe essa coisa de pensar: é apenas uma foto.
Proteja-se da exploração sexual. Seja cuidadoso quando estiver conectado."




Prossigo para o Alvo... Fp.3.14

1 comentários:

o menor de todos os menores. disse...

Caro amigo pr. Robson Silva,

A paz amado!

Dá arrepios quando sabemos que muitas famílias, inocentemente, na maioria dos casos, permitem que os de fora das janelas de suas casas, observem o que passa dentro da casa.

O Lar Doce Lar, transformou-se em uma grande armadilha para os descuidados que passeiam pela internet à vontade, sem visualizarem os obstáculos à frente. Bem à frente de suas vidas!

Grandes surpr~esas virão em pouco tempo e ddeixará aos muitos de boca aberta.

Vigiai igreja é o melhor dos avisos para quem não sabe quem o espreita.

O Senhor seja contigo, nobre amigo e pastor,

O menor.

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