Não logrando
o êxito de um linchamento público, escribas e fariseus “processam” Jesus de
Nazaré sob a alegação de blasfêmia contra DEUS, transgressão à Lei de Moisés, incitação
à violência e sedição contra o Império Romano.
Os Principais
dos Sacerdotes aceitam a acusação e o levam ao magistrado – Sumo Sacerdote.
O Governador
Romano “tenta” intervir, mas pressionado pela turba e temendo a revolta dos
militantes, desiste da tentativa de ofertar um Habeas Corpus e, lavando suas
mãos, entrega o inocente a seus algozes.
Sumariamente
julgado sem direito a defesa ou mesmo a apelação, Jesus é condenado à morte de
CRUZ e tem sua sentença de execução rigorosamente cumprida com altos requintes
de crueldade que incluíram espancamento, flagelos e escárnio. Seu corpo ainda
vivo permanece exposto às vistas de todos debaixo de sol escaldante das 9 da
manhã às 3 da tarde, quando enfim rende o Espírito.
Eis o
recorte da fala de Jesus apresentada por seus acusadores num processo forjado:
“Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.
Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo,
procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós
fazeis o que também vistes junto de vosso pai.
Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é
Abraão. Jesus disse-lhes: Se fósseis filhos de Abraão, faríeis as obras de
Abraão.
Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que
vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.
Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe,
pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.
Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso
Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim
mesmo, mas ele me enviou.
Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis
satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não
se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos
digo a verdade, por que não credes?
Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não escutais, porque não sois de Deus." (Jesus, o Cristo - Jo 8.36-47)
Uma
testemunha ocular se encarregou de registrar as falas de seu Mestre e publicá-la
em sua “rede social” para que todos tomassem conhecimento da VERDADE. Seu
nome era João, filho de Zebedeu, irmão de Tiago, pescador da Galileia.
CÓPIA DA SENTENÇA:
"No ano dezessete do império
de Tibério César, a vinte e cinco do mês de março, na Santa Cidade de Jerusalém,
sendo sacerdotes e sacrificadores de Deus Anás e Caifás, Pôncio Pilatos,
governador da baixa Galiléia, sentado na cadeira principal do pretório,
Sentencia: Jesus de Nazaré a morrer em uma cruz, com outros dois ladrões, afirmando
os grandes e notórios testemunhos do povo que: Jesus é sedutor. É sedioso.
É inimigo da lei. Chama-se falsamente Filho de Deus.Chama-se falsamente Rei de
Israel. Entrou no Templo, seguido por uma multidão com palmas na mão. Manda ao
primeiro centurião, Quirilino Cornélio, que o conduza ao local de suplício. Fica
proibido a qualquer pessoa,pobre ou rica, impedir a morte de Jesus.As
testemunhas que firmam a sentença contra Jesus são: Daniel Robian,fariseu.
Joannas Zorobatel. Rafael Robani. Capeto, homem público. Jesus sairá da cidade
de Jerusalém pela porta de Estruene."
Prossigo para o Alvo... Fp. 3.14
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