Rádio Rhema Online

sexta-feira, 21 de junho de 2013

CURA GAY... QUEM INVENTOU ESTA ESTÓRIA?


Lendo alguns comentários nas páginas do Facebook de ex-alunos e colegas a quem amo e respeito, decidi postar este esclarecimento (originalmente feito no comentário de uma "quase aluna minha").

No que se refere à discussão sobre a tal "CURA GAY", é importante esclarecer que em nenhum momento a Dra. Marisa Lobo - psicóloga vítima de grande e injusta perseguição - fez menção a "cura de pacientes gays". O procedimento administrativo que corria contra ela se deveu ao fato de ela oferecer suporte psicológico a um "pretenso gay que queria se tornar hétero". Tratava-se na verdade de um militante procurando uma forma de incriminá-la por ser uma psicóloga cristã e defender a sua fé em seu blog pessoal.

Como muitos de vocês bem sabem, nós evangélicos estamos – na grande maioria – convictos de que as práticas homossexuais são condenáveis pela Bíblia Sagrada. No entanto, isto diz respeito à nossa fé, às nossas convicções religiosas, e aos nossos dogmas. Desta forma, se algum dia um amigo meu me perguntasse se DEUS condena o homossexualismo eu responderia enfática e amorosamente que SIM – de acordo com a minha crença de que a Bíblia é para mim regra de fé e prática. Não significando, porém, que tenha o direito de impô-la a outros, conquanto a Constituição Federal me garanta o direito de defendê-la livremente mediante a liberdade de expressão e pensamento.

Quem me conhece sabe o quanto respeito os amigos(as) gays que fiz ao longo da minha trajetória profissional, fosse como hoteleiro, como professor, como parceiro em algum projeto. Nunca os discriminei, nunca os maltratei, nunca usei de zombaria – ainda os tenha recriminado, em um dois casos necessários, por comportamento inadequado em local de trabalho – o que fiz igualmente com os héteros.

Alguns, quando me pediram, foram admoestados dentro das Sagradas Escrituras, sempre com muita mansidão, os quais ainda hoje fazem parte do meu rol de amigos, inclusive aqui no Facebook. Mais uma vez digo: os que me conhecem sabem o quanto os respeito e preso, a despeito das divergências no tocante à vida. Estes poderiam tranquilamente testificar em meu favor – se o quisessem.

Mas voltando ao tema central, a malfadada “CURA GAY” não existe, e nunca existiu no vocabulário cristão e, ainda mais seguro que não existe no âmbito da medicina psicológica, exceto no texto do Conselho Federal de Psicologia – os primeiros a mencionar de forma insidiosa, a pretexto de defender os direitos humanos, a possibilidade "de tratamento e cura das homossexualidades".

Nesse sentido, o PDC 234/11 vem justamente combater tal discriminação:

primeiro:
 
não admitindo que se refiram ao atendimento médico psicológico do indivíduo homossexual por quaisquer circunstâncias como pretensa promessa de cura – algo do qual nunca se falou;

segundo: que se preserve a liberdade e os direitos humanos dos homossexuais de quando, como e se assim desejarem, da busca de socorro clínico para suas angústias ou traumas psicológicos, sejam quais forem suas origens (quem é da área poderá ratificar ou retificar o que digo);

terceiro: que se garanta o direito constitucional do exercício da profissão do psicólogo (cristão, judeu, muçulmano ou ateu), a fim de que ofereçam atendimento psicológico a este ou a qualquer outro grupo, independentemente das razões do atendimento.

Postei este esclarecimento porque sei que vocês são pessoas inteligentes e que merecem a oportunidade de refletir sobre esta questão tão importante a partir de outro prisma, que não o das “bandeiras coloridas”.

Por fim, recomendo, aos que tiverem um pouco de paciência, uma boa leitura do PDC 234/11 combinado com o Art. 5º XIII, da CF.
Com todo meu carinho e respeito.

Robson Silva

Segue link para o PDC 234/11 e CF (ver Art. 5º, XIII)

PDC 234/11:
CRFB/88?

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