“Você concorda com a
definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher,
prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?”
Imagem: http://oglobo.globo.com/infograficos/familias/ |
Diante da pergunta (quase sempre
capciosa) da Câmara com respeito à definição de família e da sua origem (leia-se
“núcleo formado a partir de”), temos algumas considerações a fazer. Mas antes
vejamos o que nos diz o léxico da nossa língua portuguesa acerca dos vocábulos
FAMÍLIA e NÚCLEO:
1. O termo família, de acordo
com o Dicionário Eletrônico Michaelis, pode ser definido, entre outros, como:
família
fa.mí.lia
fa.mí.lia
sf (lat família) 1 Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos. 2 Conjunto de ascendentes, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem ou provenientes de um mesmo tronco; estirpe. 3 Pessoas do mesmo sangue ou não, ligadas entre si por casamento, filiação, ou mesmo adoção, que vivem ou não em comum; parentes, parentela. [...] 9 Quím V grupo. F. conjugal, Sociol: grupo constituído por marido, mulher e filhos menores ou solteiros. [...] F. paternal, Sociol: grupo constituído por um casal, todos os descendentes masculinos e seus filhos menores. [...] F. tronco, Sociol: grupo constituído por marido, mulher e um filho casado, com sua prole, vivendo todos sob o mesmo teto. [...] (Sublinhados nossos)
2. O mesmo dicionário
define o termo núcleo como:
núcleo
nú.cleo1
nú.cleo1
sm (lat nucleu) 1 Biol Massa esferoide complexa, essencial à vida das células, e encontrada na quase totalidade das células dos seres vivos. [...] 7 Parte central de um todo, parte central do átomo; centro. 8 O ponto principal, a parte essencial de uma coisa. 9 O melhor de qualquer coisa; escol, flor, nata. [...] (Sublinhados nossos)
Considerando apenas estes
dois termos e, fazendo uma análise das definições encontradas, podemos concluir,
sem sombra de dúvidas, que a FAMÍLIA é sim a CÉLULA MATER DA SOCIEDADE, formada,
original e invariavelmente, a partir da “união” entre HOMEM e MULHER.
É óbvio – e nem me
atreveria dizer o contrário – que os tempos modernos e a pós-modernidade, nos forçaram
a conceber MODELOS DISTINTOS DE FAMÍLIA, diverso daquele originário: “o pai, a
mãe e os filhos” ou “constituído por marido, mulher e filhos”.
Tais modelos, por sua vez, derivam
de fatores secundários, quase sempre em decorrência de relações conturbadas;
logo, necessários “apenas” ao “socorro” daqueles que se tornaram, de alguma
forma, “vítimas” dos desajustes e desarranjos do MODELO ORIGINÁRIO: NUCLEAR.
É o caso dos MODELOS DE
FAMÍLIAS MONOPARENTAIS, RECONSTITUÍDAS, FRAGMENTADAS, ANAPARENTAIS, COMUNITÁRIAS,
HOMOPARENTAIS POR ADOÇÃO e por aí vai.
Não obstante, somos
forçados a reafirmar que, “o ponto principal, a parte essencial da coisa” ou “o
melhor da coisa”, “a flor, a nata”, ainda reside na UNIÃO DE “MACHO E FÊMEA”,
sendo estes, portanto, “ESSENCIAIS À VIDA”.
“E criou Deus o homem [o ser humano] à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra...” (Gênesis 1:27-28)
Daí, que, mesmo que alguém,
ou algum sistema, por mais VANGUARDISTA que pareça ser, tente convencer-nos do
contrário, seremos obrigados a dele discordar, se não pela FÉ, mas pela RAZÃO!
Prossigo para o Alvo... Fp.
3.14.
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