Rádio Rhema Online

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

QUANTO TEMPO TENHO?...


Nada, ao longo das eras, tem angustiado mais a humanidade que a contagem do tempo.

O alinhamento dos astros, a observação das estações, o intervalo das colheitas, a migração dos animais, tudo tem sido usado como forma se chegar o mais próximo da “precisão” na contagem deste fenômeno denominado Tempo.

Criamos os calendários (solar, lunar, estelar) e os muitos tipos de relógios (de areia, de sol, de água, analógicos, digitais e até atômicos) na expectativa de delimitarmos o tempo e na ilusão de podermos aprisioná-lo. Mas nada disso foi, é, ou será capaz de detê-lo, de pará-lo, de capturá-lo por um instante sequer.

O tempo é um fenômeno dinâmico, vivo, perene... Uma partícula “indomável” da Eternidade! E quem poderá detê-lo?

Passado, Presente e Futuro são convenções que nos auxiliam na contagem dos intervalos da nossa trajetória dentro do tempo. Mas, o que chamamos de futuro (o tempo que ainda está por de vir), só existe em nosso imaginário e sua certeza é tão etérea quanto a própria contagem da nossa existência; de maneira que, ao chegar até nós, deixa de ser futuro e passa (sic) a ser presente, como se nunca houvera existido.

O presente – este breve e infinitesimal instante no qual o futuro se realiza –, por sua vez, nada mais é que o ponto de encontro entre o futuro e o passado: o tempo no qual todas as coisas deixam de ser e de existir, ainda que gradualmente. Eles estão íntima e intrinsecamente ligados.

Moisés, ao proferir a oração registrada no Salmo 90, afirmou:
“SENHOR... antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus. [...] Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite. [...] Pois todos os nossos dias vão passando...; passamos os nossos anos como um conto que se conta. Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos... pois cedo se corta e vamos voando. [...] Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:1,2,4,9,10,12).
Que o Senhor nos ajude a “contarmos o nosso tempo” e a vivermos nossas vidas não presos ao tempo que passou, nem limitados ao tempo presente ou mesmo ansiosos pelo tempo que virá (futuro), mas com vistas à Eternidade.


Pense nisso!

Prossigo para o Alvo... Fp 3.14

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