Nada, ao longo das eras, tem angustiado mais a
humanidade que a contagem do tempo.
O alinhamento dos astros, a observação das estações, o intervalo
das colheitas, a migração dos animais, tudo tem sido usado como forma se chegar
o mais próximo da “precisão” na contagem deste fenômeno denominado Tempo.
Criamos os calendários (solar, lunar, estelar) e os muitos
tipos de relógios (de areia, de sol, de água, analógicos, digitais e até
atômicos) na expectativa de delimitarmos o tempo e na ilusão de podermos aprisioná-lo.
Mas nada disso foi, é, ou será capaz de detê-lo, de pará-lo, de capturá-lo por
um instante sequer.
O tempo é um fenômeno dinâmico, vivo, perene... Uma partícula
“indomável” da Eternidade! E quem poderá detê-lo?
Passado, Presente e Futuro são convenções que nos
auxiliam na contagem dos intervalos da nossa trajetória dentro do tempo. Mas, o
que chamamos de futuro (o tempo que ainda está por de vir), só existe em nosso
imaginário e sua certeza é tão etérea quanto a própria contagem da nossa
existência; de maneira que, ao chegar até nós, deixa de ser futuro e passa
(sic) a ser presente, como se nunca houvera existido.
O presente – este breve e infinitesimal instante no qual
o futuro se realiza –, por sua vez, nada mais é que o ponto de encontro entre o
futuro e o passado: o tempo no qual todas as coisas deixam de ser e de existir,
ainda que gradualmente. Eles estão íntima e intrinsecamente ligados.
Moisés, ao proferir a oração registrada no Salmo 90, afirmou:
“SENHOR... antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus. [...] Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite. [...] Pois todos os nossos dias vão passando...; passamos os nossos anos como um conto que se conta. Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos... pois cedo se corta e vamos voando. [...] Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:1,2,4,9,10,12).
Que o Senhor nos ajude a “contarmos o nosso tempo” e a
vivermos nossas vidas não presos ao tempo que passou, nem limitados ao tempo presente
ou mesmo ansiosos pelo tempo que virá (futuro), mas com vistas à Eternidade.
Pense nisso!
Prossigo para o Alvo... Fp 3.14
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