Àqueles que acompanham no Blog ou no facebook – além dos bons momentos em família – os meus pensamentos e manifestos contra o governo, os desgovernos, o cenário político e evangélico mundo a fora, quero esclarecer que:
Eu também #estouconsternado com o fim trágico que teve a vida
do brasileiro Marco Archer, condenado à morte por fuzilamento na Indonésia pelo
crime de tráfico de drogas, diga-se de passagem.
Igualmente #estouconsternado com o desfecho que se prenuncia
para o outro brasileiro, Rodrigo Gularte, condenado pelo mesmo crime na mesma
pena.
São vidas (não inocentes, por certo) que se vão de forma
cruenta e indigna – pois não há dignidade na pena de morte –, quando poderiam
estar desfrutando da companhia de suas famílias, filhos, irmãos, amigos. E mais:
poderiam estar produzindo, criando, contribuindo para o desenvolvimento do seu
país, de suas comunidades, da educação e formação da juventude apaixonada pelo
esporte que praticavam – voo livre com asa delta e surf, respectivamente.
Mas, não! Escolheram o submundo do crime, do tráfico
internacional de drogas, do “descaminho” de outros jovens que, em lugar das
orientações para o aperfeiçoamento no esporte, receberiam de suas mãos o
passaporte (sic) para um abismo sem volta.
Se foi justa (ou será) a decisão de ceifar lhes a vida, penso
que não – num primeiro momento. No entanto, acredito ter sido no mínimo legal
(considerado o termo técnico da palavra), tendo respeitados os direitos do
contraditório e da ampla defesa, no âmbito da legislação Indonésia. Incluso,
aqui, o apelo diplomático de nossa Comandante em Chefe – conquanto negado.
Mas, que dizer daqueles pobres nigerianos (na sua maioria
cristãos) que vêm sendo sumária e brutalmente condenados à morte pelas mãos de
terroristas islâmicos pelo simples fato de divergirem da fé por eles professada?
E das dezenas de missionários brasileiros ali residentes ou baseados, cujas
igrejas vêm sendo “paulatinamente” depredadas, saqueadas e queimadas pela fúria
insana do Grupo Boko Haram e da população que o apoia. Não seria o caso de
manifestarmos maior consternação?
Sim! #euestouconsternado e #indignado com a morte injusta,
indigna, infame, ilegal, inaceitável, impiedosa de nossos irmãos e irmãs
nigerianos e, acredito até, de alguns brasileiros (o tempo haverá de revelar).
Eles não traficam drogas, mas pregam o amor a Deus e ao
próximo. Não destroem vidas, mas auxiliam na reconstrução e reestruturação de
lares e famílias. Não vivem uma vida transloucada de luxo e prazer, mas
aceitaram a loucura do Evangelho e as limitações do modo de vida pra levar uma
mensagem de salvação e esperança a um povo pobre e esquecido.
Ora! Se a execução de dois compatriotas pela “espada nua e
fria” das leis indonésias causa repulsa, indignação e consternação a qualquer
pessoa de bom senso, que dirá as mortes inclementes e injustas pela cimitarra
do terror islâmico?! Vocês não acham?
#euestouconsternado #euestouindignado #euestouorandoaDeus
Prossigo [consternado] para o Alvo... Fp.3.14