Por Jon Ruthven
O sonho de Karl Barth por uma teologia centrada
no Espírito aponta para a grande desconexão entre o retrato do Novo Testamento
da missão e mensagem de Jesus, do “evangelho” do protestantismo tradicional.
Essa desconexão apareceu como resultado da adoção
do cessacionismo pelos reformadores para minar a autoridade papal, que se
apoiava, em parte, sobre a ideia da revelação contínua e dos milagres. O
fracasso de ambos os lados para entender o propósito da revelação carismática e
do poder como a característica central da Nova Aliança, resultou em uma má
compreensão da missão de Jesus, o propósito da cruz, e a comissão contínua dos
discípulos cristãos. Assim, a teologia tradicional distorceu significativamente
a mensagem cristã para bem longe daquilo que Jesus e o Novo Testamento
testificaram – um Evangelho “sobre Jesus”ao invés de um evangelho “de Jesus”.
Próximo ao fim de sua vida, Karl Barth contou de
um sonho no qual ele, assim como Moisés vendo a terra prometida do Monte Pisga,
vislumbrava a possibilidade de que “alguém… numa outra era, quem sabe, possa
ser autorizado a desenvolver”, em vez de uma teologia tradicional, uma
“teologia do Espírito Santo” (Eberhard Busch, Karl Barth, 1977, p. 494).
Este artigo é uma tentativa de esboçar uma
resposta ao desafio de Barth contraponto as ênfases da teologia protestante
tradicional com as do Novo Testamento sobre a missão e a mensagem de Jesus e
seu resultado prático. Obviamente, dentro do âmbito deste breve artigo, é impossível
exaurir os argumentos para apoiar cada ponto. Logo, tenho que deixar isso para
o leitor informado,a fim de que decida sobre a credibilidade das generalizações
e caracterizações não tratadas.
O sonho de Barth sugeria que a mensagem cristã
precisava ser reformulada se fosse para restaurar autenticamente a ênfase do
Novo Testamento sobre a missão do Reino de Jesus de Espírito e de poder.
Certamente, Barth estava ciente de que obras clássicas sobre o Espírito Santo
como as de John Owen e Abraham Kuyper limitavam o Espírito às preocupações do
credo e, mais especificamente, às ações protestantes dentro da sua ordo
salutis. Por outro lado, breves obras sobre o Espírito por Gloel (1888),
Briggs (jbl, 1900), Shoemaker (jbl, 1905), Wendt (1878) e, especialmente,
Gunkel (1888), que moldou o influente artigo de E. Schweizer, “pneuma”,
70 anos depois, em TDNT – onde estabelece as ênfases mais carismáticas do Novo
Testamento. Esses estudos, no entanto, tiveram um impacto limitado sobre os
“sistematizadores”, os quais tendem a apegarem-se uns aos outros e em
formulações históricas, invés de numa teologia bíblica recente. Se alguém
sugere os títulos de artigos em revistas teológicas e estes são oferecidos em
conferências, parece que os teólogos de hoje, estranhamente, se mostram
indiferentes à missão do Novo Testamento e à mensagem de Jesus.
Outros estudiosos pentecostais tradicionais
demonstraram um interesse renovado no texto bíblico, mas, como os novos
sistematizadores “carismáticos”, todos ainda encontram a sua estrutura
teológica básica no protestantismo clássico. O “evangelho” mantém o foco
tradicional na expiação, mas agora com um adicional, porém, muitas vezes
dispensável, apêndice carismático.
Os primeiros protestantes se propuseram a
estabelecer uma teologia biblicamente fundamentada. Mas, diante de toda sua
propalada “reforma”, eles, em última análise, só limparam e beliscaram o que se
havia tornado o centro da experiência cristã: a Missa. As questões centrais
permaneceram as mesmas, especialmente o “preço” para expiar pecados. A resposta
dos reformadores foi boa: “É gratuito, e aqui está o porquê”, mas, a “salvação”
manteve o seu significado tradicional: ir para o céu e ser bom ao mesmo tempo.
O movimento teológico mais importante, porém, o
mais subestimado que moldou o Protestantismo, que impediu sua busca por uma
teologia completamente bíblica, contudo, foi uma negação por atacado do
trabalho característico do Espírito Santo como retratado na Bíblia.
No calor das polêmicas entre católicos e
protestantes, os reformadores ressuscitaram a velha doutrina do cessacionismo
(até então desenvolvido principalmente por hereges, embora adotada de forma
inconsistente por alguns Pais da Igreja), que negou reivindicações
contemporâneas para as doutrinas de “crença” nos milagres. Para os
reformadores, as “revelações” católicas (encíclicas papais) e os milagres
tornaram-se “prodígios mentirosos” do Anticristo. Assim, toda obra
verdadeiramente “extraordinária” ou “miraculosa” do Espírito foram limitados à
acreditação de Cristo (que realizou milagres “como Deus”), aos (primeiros)
Apóstolos, e suas doutrinas. Uma vez que a doutrina protestante derivava
essencialmente das Escrituras já credenciadas, então, nenhuma nova atividade
milagrosa ou reveladora precisa reaparecer. Claras declarações universais do
Novo Testamento sobre os dons, no entanto, foram ignoradas (Rm. 11.29, “os dons
e o chamado de Deus são irrevogáveis” ou 1Co. 12.6, “é o mesmo Deus que opera
tudo [dons] em todos [qualquer um]”. As polêmicas do típico protestante
cessacionista superaram o sola scriptura. A Reforma, então,
ratificou para si mesma, a versão protestante da Missa como o centro do
cristianismo: o foco na morte de Cristo para pagamento pelo pecado como sendo o
ponto final essencial para a experiência cristã.
Apesar do ideal de Lutero do “sacerdócio
universal dos crentes”, na prática, os “leigos” permaneceram pagando como
consumidores da informação e dos serviços religiosos. Em todo caso, a função do
“padre” era mediar a “salvação”. As ordens de Jesus para apresentar o Reino na
sua expressão carismática característica foi um embaraço relegado para
apóstolos mortos há muito tempo para atestar a “doutrina”. Na teologia moderna,
mesmo este “embaraço” tem sido esquecido.
Esse cessacionismo renascido manteve, então, os
reformadores presos à estrutura da Missa – a morte de Jesus pelos nossos
pecados – e descartou a possibilidade de se mudar para uma compreensão bíblica
explícita da missão central e da mensagem do próprio Jesus. O que poderia ser
mais “central” do que a cruz, você pode perguntar? Nada. Mas a questão é “por
que” a cruz? De acordo com o Novo Testamento, qual é o propósito da cruz? Este
artigo afirma que a cruz foi o passo necessário para “mediar a Nova Aliança”,
que a Escritura afirma ser o Espírito carismático da profecia e do poder
concedido àqueles que creem em Jesus.
A dissonância entre as ênfases da teologia
tradicional, por um lado, e os padrões da ênfase bíblica sobre a palavra
revelada e o poder de Deus, por outro, tornou-se um “elefante teológico na sala
de estar”. Como uma resposta tardia, de 1930 em diante, o então chamado
movimento da teologia bíblica buscou permitir que a Bíblia falasse por si
mesma, mas, como sempre, de acordo com o liberal Harnack, afastou-se de
qualquer compromisso pessoal dos primeiros cristãos com a “religião do Espírito
e do Poder”, tão abundante e claramente retratados nas escrituras. Estudiosos
como Bultmann e sua escola, poderiam, com distanciamento clínico, descrever,
mas não internalizar enfaticamente, as manifestações do Espírito “na conduta de
um homem que é extraordinária, misteriosa ou terrivelmente cheio de poder, mas
que parecem inexplicáveis quando proveniente das habilidades e poderes
meramente humanos.” (Teologia do NT, i, 1951, p. 153).
Tais fenômenos, para serem significativos ao
“homem moderno”, com sua ciência avançada e comunicaçãowireless, de
acordo com Bultmann, necessitaram ser “desmitificados”, ou seja, careciam de um
despojamento da “casca” de uma visão de mundo primitivo para descobrir a
“verdade” da passagem. Essa abordagem repete uma longa tradição que explicava a
ausência de milagres pelos defensivos líderes da Igreja e se estende através
dos reformadores nos primeiros Pais, isto é, interpretando os milagres do Novo
Testamento como metáforas: os cegos veem a luz de Cristo; os surdos ouvem o
Evangelho; os coxos andam pelas veredas da justiça, os mortos são ressuscitados
em um estado de regeneração, et al. Este mover teológico responde a
pergunta diagnóstica de Jesus aos teólogos do seu tempo: “O que é mais fácil
dizer: seus pecados estão perdoados, ou levanta-se e anda?”
Através da demitologização, então, a indiscutível
ênfase carismática da ação do Espírito no Novo Testamento fica limitada à
elaborada ordo salutis protestante. Esta é a estratégia dos
tradicionais tomos protestantes sobre o Espírito Santo, os quais podem dedicar
longos capítulos cada um para o Espírito Santo e predestinação, eleição,
chamamento, regeneração, fé, arrependimento, justificação, adoção,
santificação, perseverança e glorificação. Apenas uma ou duas páginas, de
várias centenas, pode descrever o Espírito Santo e os dons, uma vez que este
tópico cobre meramente um obscuro artefato histórico. Isto, apesar do fato de a
análise contextual no início dos estudos acima mostrar uma correlação
irrefutável da ação do Espírito Santo no Novo testamento com revelação,
profecia, e poder.
Desta forma, então, a versão protestante da Missa
como seu centro teológico e a negação inconsistente de revelação e poder para a
Igreja pós-apostólica, os protestantes, em comparação com as ênfases bíblicas,
desviaram-se significativamente do objetivo da Bíblia: a Aliança (recebendo a
“voz” poderosa de Deus), que foi a missão de Jesus, e a essência do discipulado
cristão.
O Protestantismo e as Escrituras
A propícia alegação Protestante do sola
scriptura resultou na continuação da prática constante de teólogos de
garimpar dados das escrituras a fim de “provar” a preexistência de formulações
humanas (como nos Credos), invés de buscar primeiro a ênfase geral da própria
Bíblia. (Esta “hermenêutica das ênfases” é tema de meu livro recente: O
que há de errado com a Teologia Protestante). Neste, são esclarecidas as
críticas de Jesus aos teólogos de sua época: “Errais, não conhecendo
[experiência] as Escrituras, nem o poder de Deus.” A teologia protestante
forçou seus leigos a negar ou redefinir suas experiências carismáticas
evidentes que fluem orgânica e naturalmente de sua intimidade com Jesus, porque
“essas antigas [bíblicas] formas de revelação cessaram”. Toda essa revelação
profética e milagres fizeram com que Deus fosse “igualmente servido fazê-la
escrever toda. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada.” (Confissão de
Westminster, I)[1].
Desta forma, teólogos protestantes escolásticos
tornaram-se os filhos dos escribas, contra os quais Jesus ordenou:
“E o Pai que me enviou, Ele mesmo testemunhou
[através das ‘obras’] sobre mim. Jamais ouvistes a sua voz, nem contemplastes a
sua face. Igualmente não tendes a sua Palavra habitando em vós [todas as formas
de revelação descrevem o Espírito da Nova Aliança (Jr. 31.33; Is. 59.21)],
porque não credes naquele a quem Ele enviou. Vós examinais criteriosamente as
Escrituras,porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que
testemunham acerca de mim.” (Jo. 5.37-39)
Protestantes escolásticos, assim como os
escribas, ficaram presos à textualidade da Antiga Aliança (“tábuas de pedra” –
A Lei) em vez da oralidade da Nova Aliança (Espírito/Pentecostes) – revelação
imediata pelo Espírito ao coração (Jo. 14.26; 2Co. 3; Hb. 12.18-25a) –,a
própria aliança que representou a missão central de Jesus, o qual serviu de
modelo, comissionou, e agora concede. Jesus continuou a queixar-se de que os
escribas “depositassem sua esperança em Moisés, mas, não cressem
verdadeiramente no que ele escreveu (5,46-47)! Esses religiosos tradicionais
têm “aparência de piedade”, mas negam a sua dunamis (poder)
(2Tm. 3.5), que é a essência do Reino (1Co. 4.20). Ao “proteger” as Escrituras,
negando os dons, eles acabaram negando a mensagem central da Nova Aliança: o
Espírito profético para todos.
O Protestantismo e a Nova Aliança
Em linhas gerais, enquanto a Missa e a Eucaristia
protestante repetidamente se referiam à Nova Aliança “no meu sangue”,
praticamente identificando a Nova Aliança com a morte de Jesus em substituição
aos sacrifícios de animais, calvinistas, especialmente, focaram na “teologia da
aliança” como a estrutura interpretativa para a Bíblia. De acordo com o foco
protestante, a Nova Aliança proveu “vida eterna”. Os protestantes estão
familiarizados com as citações do Novo Testamento de Jr. 31,31-34 em contraste
com a prática da Antiga Aliança de ser ensinado a partir dos outros pela
tradição, para o ideal da Torá, qual seja, “escrita no coração”pela revelação
repetida e direta. Eles normalmente interpretam esta passagem do Nova Aliança
como um processo de viver a ordo salutis, internalizando as regras
do Novo Testamento e memorizando as escrituras.
A passagem de Jeremias recebe clareza da mais
importante (mas ignorada) passagem da “aliança” no NT, o que representa o
propósito da Bíblia e, explicitamente, a missão de Jesus, isto é, a narrativa
de Pentecostes. A epígrafe de Lucas é “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes”, e
não a tradução irrelevante de “plenamente chegado”. A narrativa mostra como ele
foi cumprido, por toda parte, mas especialmente, na citação do resumo final:
“Esta promessa/aliança (epangelia) é para vocês, seus filhos e todos
aqueles que estão longe”. Esta é uma típica citação rabínica condensada de uma
passagem mais longa descrevendo de forma explícita a natureza da Nova Aliança,
que resume e se encaixa perfeitamente na narrativa de Isaias 59.21.2.[2]
“E eu, eu mesmo, esta é a minha aliança com
eles”, diz o Senhor: “Meu Espírito, que está sobre ti [singular, Jesus, At
2.33], e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão de tua boca
[o Espírito de Jesus está falando através dos 120], ou da boca de teus filhos,
ou da boca dos filhos de teus filhos”, diz o Senhor, “desde agora e para
sempre.”
Enquanto a profecia de Joel 2.28 > At. 2.17-18
aponta para a diversidade do derramamento do Espírito profético, Atos 2.39 >
Is. 59.21 realça sua aplicação universal tanto no espaço quanto no tempo:
“estão longe” e “para sempre” [o original, olam, pode se referir a
“mundo” ou “idade”]. Isto cumpre o desejo de Moisés de que “todo o Israel
[‘minha aliança com eles’] seriam profetas”e a afirmação universal de Paulo de
que: “os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis” (Rm. 11.29). Em termos de
ênfase, ter em mente que a citação de Isaías 59 é a chave para o entendimento
do discurso – a carta de apresentação do cristianismo. Também gostaria de
argumentar que é a profecia programática de Atos, correspondente àquela de
Lucas: Is. 61.1-2, onde Jesus é o portador do Espírito. A declaração em Atos
mostra a concessão do mesmo Espírito e missão de Jesus para seus “filhos” para
sempre.
Assim, na Eucaristia, “discernir o corpo” não se
refere a entender o significado teológico de uma hóstia, mas, designa “o corpo”
desses membros carismáticos (1Co. 12.12-13), aqueles a quem as elites de
Corinto procuravam evitar, quebrando, assim, a Nova Aliança do Espírito
profético, e precipitando o “julgamento” de um pacto quebrado (Deuteronômio
28), doença e morte.
Esta “sentença” é reiterada em Hebreus 6.4-8,
onde a confirmação da Nova Aliança em Jesus é anulada e realizada “no desprezo”
se a”voz”do Espírito é rejeitada. De cinco formas diferentes esta passagem
descreve a “benção” da Nova Aliança do Espírito carismático:”foram iluminados”,
“provaram o dom celestial”, “participaram do Espírito Santo”, “provaram a
bondade da palavra de Deus e as virtudes do mundo vindouro”. A declaração em
tese de Hebreus é de que o que era indispensável Jesus “falou-nos”, então três
vezes o leitor é lembrado: “Hoje quando ouvirdes a sua voz!”. A advertência
para aqueles que viessem a escolher outro mediador, ou um texto escrito,para
substituir a voz de Deus: “Vede que não rejeiteis Aquele que Fala”!
(12.18-25).
A Missão Explícita de Jesus
Se dermos um passo atrás e virmos toda a ênfase
do ministério de Jesus, veremos claramente que Ele foi introduzido em
todos os quatro Evangelhos como Aquele que “batizaria no Espírito
Santo”, o que significava para a geração neotestamentária, que Ele iria
conceder os dons de profeta! Esta apresentação explícita de Jesus não encontra
nenhum significado real na teologia protestante. Isso não se encaixa em seu
modelo. Este apresentação enfática é, senão, ignorada, ou demitologizada como
aplicável à “salvação” na ordo salutis. A piedade evangélica
popular se esforça para “ser como Jesus”, mas, conscientemente, nega as
comissões carismáticas de Jesus para seus discípulos (Mateus 10; Marcos 6;
Lucas 9 e 10, cf. Ef. 1.18-20;. 3.20; Fp. 3.10;. Cl. 1.11;
1Ts. 1.4-6;. 2Ts. 1; 11; 2Tm. 1.7-6; 3.5).
No entanto, se lermos o Novo Testamento de forma
consistente e permitirmos que ele fale com sua própria voz, então, a missão de
Jesus será compreendida de forma muito mais coerente. Focado no Reino /
Espírito da Nova Aliança, Jesus veio para:[3]
- Introduzir o Reino/Espírito da
Nova Aliança (Mt. 3.11 || Mc. 1.8 || Lc. 3.16; Jo. 1.26,33; Lc. 4.18; Rm.
15.8);
- ser um exemplo perfeito de como
vivenciar este Reino/Espírito da Nova Aliança em um ministério de
revelação e poder. “Dei-vos um exemplo para que, como Eu vos fiz, também
vós o façais”(Jo 13.15); Is. 61.1-2> At. 10.38; 1Co. 11.1; 2Co. 4.8-16; Fp. 3.17; 1Tm. 3.16; 1Pe. 2.21-24; 3.18;
- comissionar aos discípulos sua
missão no Reino, reproduzindo o seu conteúdo e método (Mc. 3.14-15; Mateus
10, Marcos 6; Lucas 9 e 10 e continuando o processo de imitação: 1Co. 4.16; 1.11; 1Ts. 1.5-6; 2Tm. 3.10; Hb. 6.12;
- ratificar (colocar sua
assinatura em) o Reino/Espírito da Nova Aliança em seu sangue (Mt.
26,28-29 || Mc 14,24-25 || Lc 22,20, 1 Cor 11,25; Gl. 3.10-16; Hb. 9.15;
10.10; 12.24; 13.20-21; a cruz tinha um propósito além da “remissão dos
pecados”: ela era para aqueles que tinham quebrado o pacto recusando a
Aliança de ouvir A voz de Deus e, assim, oferecer esta Aliança novamente!
- reivindicar o Reino/Nova Aliança
no poder da sua ressurreição (Rm. 1.4-5;. Fp.
3.10-14;. Rm. 8.11-14; 1Tm 3.16);
- conceder o Reino/Espírito da
Nova Aliança do Céu (Jo. 14.16-18, 26;16.7; Atos 2.33, 39 > Is. 59.21;
Ef. 4.7-11). E, finalmente…
- tornar-se a Nova Aliança (Jo.
14.18; 14.26; 1Co. 45; 2Co. 3.17).
Se a concessão do Espírito é a missão central de
Jesus, então o que é que isso tem a ver com os seus discípulos imediatos e com
aqueles que “estão longe” – incluindo o leitor do Novo Testamento?
A Missão Explícita dos Discípulos de Cristo
Se a Escritura, e não a doutrina Protestante
extrabíblica do cessacionismo, é que deve moldar a nossa teologia da escritura,
a Aliança, e a Missão de Jesus, então, qual será o resultado no perfil ideal do
discípulo de Cristo no Novo Testamento? O discipulado Protestante tradicional,
hoje, geralmente envolve estudo bíblico, piedade e ética, incluindo, ainda,
algum tipo de ação social. Certamente isso é louvável, mas como é que esta
ênfase pode ser comparada com a dos discípulos de Jesus? Tenha em mente, que em
ambas as pedagogias judaica e grega, da era neotestamentária, o discipulado não
envolvida simplesmente a aprendizagem da informação vinda de um professor (como
em universidades e seminários hoje), mas, precisamente, também, na reprodução
de seu modo de vida. Assim, parece que o processo de discipulado do Novo
Testamento é concebido como “um exemplo” a que nós devamos “imitar”, mesmo que
no espaço e no tempo que “estão longe”.
Talvez, a maneira mais óbvia de podermos
determinar o perfil de um discípulo de Cristo, seja olhando primeiro para qual
missão Jesus explicitamente os escolheu para cumprir. Nos primeiros registros
da literatura cristã, o Evangelho de Marcos descreve um breve e convidativo
resumo: “E escolheu doze (a quem também denominou apóstolos)[4] para que convivessem com Ele e
os pudesse enviar a proclamar/anunciar, e tivessem autoridade para expulsar
demônios.”(Mc. 3.14-15 KJV). O termo, kerussein (pregar)
carrega um forte sabor de declaração revelada ou profética.
Certamente, Jesus serviu como modelo de ministro
do Reino tempo suficiente para que seus discípulos/apóstolos (84 ao todo: os 70
em Lucas 10 foram “apostolados”/enviados) para aprender a expressar a missão
que tinham estado a observar e praticar. Ele os enviou para fora, em primeiro
lugar, como devia ser o protocolo para os rabinos, a fim de continuar o
conteúdo e o método do ministério que o próprio Rabi Jesus estava apresentando.
Em segundo lugar, a narrativa do comissionamento especificava, explicitamente,
a cura, o exorcismo e um minimalista, mas, socialmente cativante, estilo de
vida (Mateus 10; Marcos 6; Lucas 9 e 10). Assim como o ministério de Jesus foi
resumido como de “um profeta poderoso em obras e palavras” (Lc. 24.19),
igualmente Paulo resume sua missão como em “palavra e ação” definidas como
“pelo poder de sinais e maravilhas e por meio do poder do Espírito Santo; de
modo que “[Paulo] “cumpre o evangelho de Cristo” [não “pregado”
no texto] (Rm. 15.18-19). Para os protestantes, a apresentação do evangelho é
estritamente um fenômeno de crença verbal!
Alegar aqui, como os protestantes têm
historicamente feito, de que o estilo de ministério carismático na narrativa do
comissionamento foi limitado aos apóstolos, é ignorar o fato de que a agenda de
Paulo de “imitação” rabínica era para todos aqueles em suas igrejas para
expressar os mesmos dons nas suas conformações (1 Co 12–14; Rm. 12.3–8; Ef.
1.16–21; Cl. 1.9; 1 Ts. 1.5–8).Especificamente, o dom característico do
Espírito da Nova Aliança, o de profecia, deveria ser especialmente buscado (Rm.
12.6; 1Co. 14.1, 39; 1Ts. 5.20; 1Tm. 4.4; 2Pe 1.19; 1Jo 2.27).
Neste ponto, por volta dos anos 1930, Bultmann,
um sofisticado “homem moderno”, que, pelo fato de ser dono de uma rádio,
estaria lutando para arrancar fora a casca a fim de avistar o miolo de tudo
isso.[5] Ironicamente, a geração iPhone,
pós-moderna, parece engolir os milagres com casca e tudo, literalmente. A
pesquisa realizada em 2010 revelou que quase 80 por cento dos norte-americanos,
ainda hoje, acreditam em milagres. Um estudo recente, contendo 1.179 páginas,
fortemente documentado, por Craig Keener, Milagres: A credibilidade da
narrativa do Novo Testamento mostrou que cerca de 300 milhões, em todo
o globo, testemunham a experiência em primeira mão de milagres e dos dons. Na
verdade, provavelmente o maior grupo ativo identificável no cristianismo, perto
de 700 milhões, compartilha um tipo de Evangelho de poder revelador de Deus.
“Homens modernos” que se recusam a aceitar o NT
com as “infladas” multidões de 5.000 ouvintes de Jesus, e de como eles testemunharam
a revelação de Deus em poder, deveriam investigar “cientificamente” as inúmeras
testemunhas de cristãos carismáticos anônimos, como Reinhard Bonnke, cujas
multidões de ouvintes rotineiramente chegam perto de 1 a 2 milhões na África,
outros, centenas de milhares na América Latina, e até seis milhões na Índia.
Por que há menos na América do Norte e na Europa? Provavelmente porque o
milagroso Evangelho de Jesus veio para dois terços do mundo, cuja experiência
sobrenatural, porém muito real, ainda não foi contaminada pelo cessacionismo!
Um pesquisador muçulmano, Sheikh Ahmad Al Katani,
relatou em Al Jazeera em 2012 que 6 milhões de muçulmanos por ano, na África,
estão se convertendo ao cristianismo. Ele atribui isso a gastos financeiros
enormes para caridade e os esforços para a evangelização. Missionários cristãos
relatam consistentemente, por sua vez, que a maioria dos muçulmanos em todo o
mundo islâmico, onde o “evangelismo” é ilegal, tornam-se cristãos por causa de
sonhos vívidos de Isa. (Jesus) e Seus milagres de cura.
Mesmo quando o método científico minucioso é
aplicado, os eventos de “milagres” podem ser cuidadosamente documentados, como
nos numerosos estudos de Candace Brown Testes de Oração – Ciência e
Milagre (Harvard Univ. Press, 2011). Brown documentou os tipos de
eventos que afetaram províncias inteiras em Moçambique ao ponto de serem
oficialmente reclassificados pelo governo de muçulmanos para cristãos devido a
um fluxo incessante de curas maravilhosas, multiplicação de alimentos, incluindo
várias centenas de relatos críveis de ressurreição de mortos entre os 16.000
evangelista/discípulos de Heidi Baker (PhD em Teologia noKing’s College de
Londres) e seu marido Rolland, um dos meus alunos de doutorado em Ministério.[6] Essas pessoas “modernas” não
expressam nenhuma vergonha em apresentar um Evangelho que é “o dunamis (poder)
de Deus para a salvação”. (Nos Evangelhos sinóticos, soteria,
refere-se principalmente à cura e exorcismo).
Seria possível o discipulado descrito na
narrativa do comissionamento no NT? Este autor passou os últimos quatro anos
com 63 alunos doutorandos em Ministério no United Theological Seminary,
em Dayton, Ohio, [EUA] definindo os métodos para treinar discípulos a fazer
exatamente o que Jesus recomendou. Por exemplo, um dos meus alunos, com alguns
de sua congregação multirracial, entrou no meio de uma massa violenta, nos
distúrbios recentemente em Baltimore, orando por paz, bênção e cura. A mídia
local relatou o surpreendente efeito calmante que estes poucos tiveram sobre
esta manifestação.
Outro dos meus alunos está recebendo ampla
atenção da VA [Veterans Affairs] porque cerca de 85 por cento dos casos de TEPT
[Transtorno do estresse pós-traumático] não tratáveis clinicamente, com os
quais ele tem orado, são curados instantaneamente, de forma permanente e sem
sintomas. Ele insiste que a terapia convencional falha porque ela não aborda o
componente demoníaco essencial neste tipo de “desordem” (o seu tema de
dissertação). Ainda outro, Randy Clark, que viaja pelo mundo treinando milhares
de grupos em cura cristã, escreveu sua dissertação em entrevistas de 795 casos
de materiais cirurgicamente implantados, dos quais 396 resultaram em dor e/ou
perda da mobilidade. Destes 396, 149, ou 38%,relataram pelo menos 80 por cento
de alívio da dor e/ou melhoria na amplitude dos movimentos (quase todos foram
obtiveram 100 por cento no resultado).[7] A amostragem aleatória de
acompanhamento dos 149 entre 30 e 100 dias, mostrou que as curas estavam propensas
a se tornar permanentes.
Muitos relataram que mesmo por apalpação já não
podiam sentir o metal após a cura. Eu, pessoalmente, testemunhei tais casos.
Este estudo, por sinal, foi vetado pelos professores da escola de medicina de
Harvard, Duke, e Vanderbilt.[8]
Então, será que o Evangelho original de Jesus
realmente funciona nos dias atuais? Espetacularmente. Por quê? Porque seus
praticantes arrancaram fora a casca do escribalismo teológico tradicional e
descobriram a essência da missão e mensagem original de Jesus, descrita e
praticada por Paulo em Romanos 15.18-19; 2Co. 12.12 e em outros lugares. O
ensinamento de Jesus nunca pretendeu ser uma “teologia”. Afinal, mesmo a
teologia dos demônios que ele encontrou foi impecável (por exemplo, Mc. 1.23;
cf. At. 16.17). Em vez disso, a missão de Jesus era treinar seus seguidores
para expressar não só o seu ensinamento ético e de piedade, mas, para
reconhecer pela revelação e pela fé, que o Reino que ele veio trazer “não
consistia em palavras, mas em dunamis”, e, finalmente, de
intimidade com Ele (Mc. 3,14; Lc. 10.20).
O sonho de Barth sobre a teologia do Espírito foi
um bom primeiro passo: ele pode ter imaginado a maioria, ou mesmo todos os
temas anteriores. Este sonho inquieto, provavelmente reconheceu que a estrutura
da teologia tradicional congela na fase de “preparação” da mensagem de João
Batista: “arrependa-se e seja batizado”, daí a necessidade de se avançar para o
alvo explícito de Jesus, de imersão no Espírito para os profetas-discípulos de
Cristo.
O sonho deve apresentar uma autêntica teologia
não apenas sobre Jesus, mas de Jesus. Assim, para que uma teologia cristã seja
fiel ao seu fundador e ao foco da Escritura, far-se-ia necessário enfatizar que
a missão de Jesus era apresentar, moldar, ratificar em sua morte, e,
eventualmente, conceder o Reino/Espírito sobre os discípulos que são, então,
preparados para replicar o ministério terrestre de Jesus em arrependimento,
intimidade, poder e autoridade espiritual como explicitamente comissionado ao
longo de todo o Novo Testamento.
Esta interpretação encontra apoio no fato de que
toda a narrativa de Pentecostes representa uma paráfrase ampliada do contexto
imediato de Is. 59.21, versos 19 e 20, com mais temas de 60.1-5. Então,
Ruthven, “’Esta é a minha aliança com eles’: Isaías 59.19-21 como a Profecia
Programática da Nova Aliança nos Atos dos Apóstolos”, Jornal da Teologia
Pentecostal 17 (2008), Parte 1: pp. 32-47; Parte 2: pp 219-237. “Resumo: Isaías
59.19-21 proporciona não só o cumprimento dos eventos de Pentecostes, mas impõe
uma coerência sequencial e temática sobre Atos 2, descrevendo o seguinte: (1) o
poderoso som impetuoso (2) do vento/Espírito e a’palavras na boca’/falando
(Joel 2), (3) que causa (4) o universal (5) medo de (6) o nome do Senhor ea sua
glória. (7) Desta forma, o redentor (Salmo 16) (8) vem a Sião/Jerusalém (9)
para a casa de Jacó/Judeus, que, mediante o seu arrependimento, (10) receberá a
Aliança/promessa do Espírito (11), que não se desviará dele (Jesus), nem de
seus filhos, nem dos filhos de seus filhos para sempre. Assim Is. 59.19-21
serve como declaração programática para o livro de Atos, construindo sobre a
sua passagem programática espelhada (Is. 61.1-2) do primeiro volume de Lucas.
Em Lucas, Jesus é o portador do Espírito; em Atos, o doador do Espírito. Esta
tese resolve uma série de quebra-cabeças nos estudos de Atos”. Uma vez que este
foi escrito tornou-se evidente que mais temas derivaram de Lucas para a
narrativa de Pentecostes do contexto imediato seguinte (Is. 60.1-5):
“Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz”, “glória se vê sobre ti”,
“nações caminharão à tua luz”, “todos eles se reúnem”, “seus filhos”e”filhas” e
“virão de longe” etc.
Título original: On the Quest for Authentic Christianity: Protestant Tradition
and the Mission of Jesus.
Tradução: Robson
Silva (SP).
[1]Para um intrigante estudo do conflito por trás dessa formulação, ver
G.H. Milne, A Confissão de Fé Westminster e da Cessação da Revelação
Especialo Ponto de Vista da maioria dos Puritanos sobre se a Profecia
extrabíblica ainda é Possível (Eugene, OR: Wipf e da de 2007).
[2]Esta interpretação encontra apoio no fato de que toda a narrativa de
Pentecostes representa uma paráfrase ampliada do contexto imediato de Is.
59.21, versos 19 e 20, com mais temas de 60.1-5. Então, Ruthven, “’Esta é a
minha aliança com eles’: Isaías 59.19-21 como a Profecia Programática da Nova
Aliança nos Atos dos Apóstolos”, Jornal da Teologia Pentecostal 17 (2008),
Parte 1: pp. 32-47; Parte 2: pp 219-237. “Resumo: Isaías 59.19-21 proporciona
não só o cumprimento dos eventos de Pentecostes, mas impõe uma coerência
sequencial e temática sobre Atos 2, descrevendo o seguinte: (1) o poderoso som
impetuoso (2) do vento/Espírito e a ‘palavras na boca’/falando (Joel 2), (3)
que causa (4) o universal (5) medo de (6) o nome do Senhor e a sua glória. (7)
Desta forma, o redentor (Salmo 16) (8) vem a Sião/Jerusalém (9) para a casa de
Jacó/Judeus, que, mediante o seu arrependimento, (10) receberá a
Aliança/promessa do Espírito (11), que não se desviará dele (Jesus), nem de
seus filhos, nem dos filhos de seus filhos para sempre. Assim Is. 59.19-21
serve como declaração programática para o livro de Atos, construindo sobre a
sua passagem programática espelhada (Is. 61.1-2) do primeiro volume de Lucas.
Em Lucas, Jesus é o portador do Espírito; em Atos, o doador do Espírito. Esta
tese resolve uma série de quebra-cabeças nos estudos de Atos”. Uma vez que este
foi escrito tornou-se evidente que mais temas derivaram de Lucas para a
narrativa de Pentecostes do contexto imediato seguinte (Is. 60.1-5):
“Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz”, “glória se vê sobre ti”,
“nações caminharão à tua luz”, “todos eles se reúnem”, “seus filhos” e “filhas”
e “virão de longe” etc.
[3]Este resumo cristológico (aqui expandiu ligeiramente) é usado com a
permissão da Word & Spirit Press, de O que há de errado com a
Teologia Protestante: Tradição vs. Ênfase Bíblica (2013).
[4]Tradicionalistas verão “ao qual também chamou ‘apóstolos’” como um
descredenciamento do leitor de aplicar por si a missão de Jesus. Esta reação
pode também resultar da negação Protestante da existência de apóstolos pós NT
em resposta à afirmação do Papa de sua autoridade de “sucessão apostólica”.
Devido o termo ser tão contaminado por polêmicas protestantes para envolver
autoridade total da igreja, a capacidade de escrever a Escritura, e para
realizar milagres “à vontade”, parece que só o ignorante, ego-driven, ou irreverente
iria reivindicar o título hoje. No entanto, uma vez que parece haver perto de
89 “apóstolos” no NT (incluindo aqueles “apostolados” em Lc. 10.1), pode ser
que o principal significado do termo pode ser “o enviado” como em
“missionário”. Veja a discussão no Apêndice II, “O dom espiritual de apostolado
também continua?” Em Sobre a cessação dos Dons: A Polêmica Protestante nos
Milagres Pós-Bíblicos (Tulsa: Word & Spirit Press, 2ª ed., 2011), pp.
195-201. Este livro será publicado e português pela
Editora Carisma.
[5]De acordo com Barth, a aversão de Bultmann às “cascas” dos milagres
neotestamentários não tem como ser simplesmente compartilhada à visão de mundo
do “homem moderno”, que, no terreno “científico” nega as curas, mas também dos
adversários incrédulos de Jesus durante seu ministério terreno. Bultmann foi um
jovem contemporâneo de um colega luterano, Christoph Blumhardt, amplamente
conhecido por seu ministério de cura. “Barth cita Bultmann dizendo, ‘As
histórias de Blumhardt são uma abominação para mim!’. Ao que Barth acrescenta o
eufemismo, ‘Mas isso é para ser falado de uma forma que, pelo menos, requeira
alguma interpretação’.” Vernard Eller, “Quem são esses personagens de Blumhardt
afinal?” Christian Century, 86.41 (08 de Outubro de 1969), p. 1275. Eller
entusiasticamente expõe a influência em grande parte escondida do Blumhardt
mais jovem em teólogos, embora não tanto por suas visões de cura e libertação
como expressões do Reino de Deus, mas, (previsivelmente) por seus interesses
políticos socialistas e socioeconômicos posteriores. A história do Blumhardt
mais jovem e seus seguidores teológicos mais próximos é uma história da
pergunta melancólica de Paulo aos Gálatas: “Tendo começado no Espírito [do
dunamis divino], vai agora ser “aperfeiçoado” na carne [ação social marxista]?
“O novo homem comunista” idealizado de Marx foi, ironicamente, derivado dos
crentes cheios do Espírito descrito em Atos 2.43-45 e 4.31-33.
[7]Randy Clark, “Um Estudo sobre os Efeitos da Oração Cristã na
Dor ou Restrição de Mobilidade de Cirurgias que Envolvem Materiais Implantados”,
Dissertação de Doutorado em Ministério (Dayton, Ohio: Seminário Teológico
Unido, 2013).
[8]Martin Moore-Ede, Professor naFaculdade de Medicina da Universidade de
Harvard, 1975–98; Harold Koenig, Professor de Psiquiatria e Ciências
Comportamentais e Professor Associado na Faculdade de Medicina da Universidade
Duke; Stephen C. Mory, Assistente Clínico e Professor de
Psiquiatria,Universidade Vanderbilt. Dr. Mory serviu como membro do Comitê de
Exame de Dissertação da Randy Clark, 2013.
Prossigo para o Alvo... Fp. 3.14