POSSO ESCLARECER?
ESCLARECEREI! - "Seu Andorinha" (Agildo Ribeiro)
Acho engraçada a postura de alguns dos nossos nobres Deputados
Evangélicos que estão colocando a cabecinha pra fora da toca, justamente agora,
quando começam a ser apontados por seu eleitorado – cristãos evangélicos, na
sua maioria – como coniventes com a politicalha, com a bandalheira e com a
corrupção instalada neste país.
E não quero aqui apontar ou fazer juízo de valor deste ou
daquele Deputado – nem conheço a maioria – mas, já há até quem – numa espécie
de defesa prévia – se auto proclame “impecável”, “incorruptível”, como que
roubando (sic) a fala de outras “almas santas e impolutas” que vieram antes
deles – os quais nem é preciso nominar.
Mas, ao contrário do que alguns pregam por aí, eles me
representam. Sim! Eles NOS representam e por isso não podemos nos calar.
Representam-nos enquanto Poder Legislativo, posto que estão
legitimados para produzir e votar leis que devem favorecer a nação e não
lesá-la; devem lesar os corruptos e não favorecê-los. Mas, não é isto o que
temos assistido.
Ao 1) não aprovar, por exemplo, o confisco de bens relacionados
ao crime praticado por funcionário público, nem 2) a expropriação daqueles que,
sabidamente, favoreceram o seu enriquecimento e de seus beneficiários de forma
ilícita ou incompatível com os seus rendimentos; 3) ao tolher a legítima e
indispensável atuação do Ministério Público no caso dos acordos de leniência;
4) ao retirar dos partidos políticos a responsabilização e até a suspensão do
registro da legenda por crime grave, quando se sabe que é este o “covil” onde
se aninham as “raposas” e por meio dele (partido) se projetam para o poder...
Isso sem falar da questão da 5) tentativa de se “amordaçar” ou “algemar” o MP e
a Magistratura com a subjetividade da Lei do Abuso de Autoridade que –
conquanto necessária para muitos casos reais de abuso – na atual conjuntura
política do país, mais parece um “cadafalso” sobre o qual o Juiz – no lugar do
acusado – deverá atuar... com uma corda ao pescoço.
Penso que sobre tais questões, sim, os nobres Deputados deveriam
prestar o obséquio de trazer esclarecimento e luz (sic) ao eleitorado, ao invés
de se ocupar em fazer “curtas” de autodefesas ou mea-culpa.
Prossigo para o Alvo... Fp.3.14
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