Ao Exmo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados
Dep. Henrique Eduardo Alves,
Permita-me, com toda vênia, dirigir-te algumas palavras.
Consoante ao caso “Marco Feliciano” confesso que tenho tentado me manter
distante do debate, e nem tenho tido muito tempo para tal – conquanto venha
acompanhando esparsamente pelas diversas mídias.
No entanto, ao assistir esta manhã a uma entrevista cedida por V.Exa. a
uma repórter da RGTV, me causou repulsa
ouvir de teus lábios que a situação de Marco Feliciano “se tornou insustentável,
e que espera que ele decida logo [pela saída por óbvio] esta questão envolvendo
uma das mais importantes comissões do Congresso”.
Pensar que quando de vossa assunção à presidência da Câmara, o senhor
mesmo defendeu que “é o
Legislativo que representa o povo” e que “o poder que representa o povo
brasileiro na sua mais sincera legitimidade, queiram ou não, é esta casa, é o
poder Legislativo”.
Vale lembrar que naquela ocasião o contexto pelo qual o senhor defendeu “com
unhas e dentes” o exercício do poder parlamentar era o da legitimação “dos mandatos
dos deputados condenados no mensalão [que] não devem [iam] ser cassados
automaticamente.”
Ora, pois justamente o senhor que demonstrou galhardia e intrepidez ao
defender “condenados mensaleiros” (e nem sou eu quem estou dizendo isso, é o
Supremo Tribunal Federal), agora vem e amolece diante da pressão de um
“grupinho” de ferozes defensores da causa gay, como que querendo dizer que contra
a força destes nada há que se fazer. Ora faça-me o favor, Sr. Presidente da
Casa do Povo! Onde está a tua “hombridade”?
Foi o povo – pelo menos 211 mil dentre milhares – quem elegeu o Deputado
Marco Feliciano e, querendo V.Exa. e este grupinho – representado por um
deputado que não obteve mais que 13.016 votos – ou não, ele está legitimado para
exercer com liberdade e liberalidade quaisquer dos cargos atinentes ao seu
mandato de parlamentar – mais especificamente, no caso em tela, o de presidente
da Comissão de Direitos Humanos –, respeitadas as “regras do jogo” em um estado
democrático de direitos.
O mesmo valeria lá estivesse o deputado Jean Willys – por quem não nutro
nenhuma simpatia – ou o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva (o Palhaço
Tiririca), dentre tantos outros deputados; ou lá já não esteve o deputado Domingos
Francisco Dutra Filho (PT), hoje combatente de Marco Feliciano?
Mais daí a permitir que uma minoria (minoria mesmo!!!) que age com a violência
e a ferocidade de um animal selvagem, tumultue, agrida, obstaculize, cause entraves
e prejuízos ao bom funcionamento das instituições democráticas, sob pretexto de
“defesa de direitos humanos”, ou quiçá da causa gay, aí já é demais!
Sendo, assim, Sr. Presidente, como eleitor e legítimo cidadão desta
pátria, coloco-me contrário a quaisquer atos ou medidas que visem o cerceamento
do direito ao exercício pleno das atividades parlamentares, da liberdade e da segurança
do Sr. Dep. Marco Feliciano, balizados ou decorrentes de “atos violentos de manifestantes”
contrários ao estado democrático de direitos, ou alinhavados nos bastidores desta
Casa Legislativa em decorrência de tal pressão, sob pena de institucionalização
da “DITADURA DAS MINORIAS”.
São Paulo, 21 de março de 2013.
Robson Silva de Sousa
Cidadão e eleitor brasileiro.
4 comentários:
Caro amigo robson Silva,
A paz amado!
Me uno aos seus sentimentos exposados nesta matéria.
É de extrema má fé o caminho caracterizado pela presunção e pela imoralidade social, que acende a cada dia, o estopín da covardia, da perseguição e da falta de hombridade. Esta, certamente, deixada à revelia por muitos ocupantes de seus interesses (OPS!) por cargos políticos, e por que não afirmar, pela total irresponsabilidade.
Os envolvidos nestas "malacutaias" e recheados dos mesmos sentimentos, procedem, em muitos casos, de nosso meio ministerial, sem a vergonha necessária para respeitarem os sentimentos relacionados aos Frutos do Espírito.
Não concordo com as mostras veiculadas via youtube.com com os absurdos demonstrados em um show de heresias pelo pastor em evidência, mas também, não concordo com a utilização absurda da mostra homossexual protegida pela imoralidade de alguns políticos que não respeitam a própria família.
Prossigamos para o ALVO, pois, a perseguição, já tomou suas metas contra os evangélicos, ou com os que sentem o absurdo desta má administração à sociedade em sua política malfadada, mal aplicada e desastrosa à correta aplicação da moral e da verdade mínima correspondente ao que significa justiça,
O Senhor seja contigo,
O menor.
Abraços, meu irmão, meu amigo!
Saudades!
A paz do Senhor
Gostaria de fazer uma parceria com o irmão. Estou divulgando o blog do irmão na minha lista de blogs do meu blog, e gostaria que o irmão divulgasse o meu blog também na lista de blogs do irmão. Me responda se o irmão concorda. Espero resposta do irmão. Deus abençoe.
Rafael Carlos
fidelidadeajesus.blogspot.com
Tá feito, meu caro Rafael...
Que o Senhor te abençoe!
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