O avanço das mídias eletrônicas – em especial a internet – e o “boom”
das redes sociais trouxe para o século XXI uma nova forma de interação ou
socialização: a interação virtual em tempo real com apelo à comunicação visual.
As fronteiras, muros e paredes que outrora nos separavam do mundo
exterior, agora são apenas “janelas virtuais” que se abrem com um click por dentro ou por fora a partir de sucessivos downloads e uploads interativos, expondo o
interior de nossas casas e de nossas vidas ou trazendo para dentro delas
conteúdos antes inimagináveis.
Sem “querer-querendo” nos tornamos íntimos do mundo; amigos de todos;
conhecidos de pessoas quem nunca vimos, e talvez nunca vejamos ao longo de toda
nossa existência.
E se por um lado este mundo de possibilidades contribuiu para um aumento
exponencial de nosso rol de “amizades” ou para nos reaproximar de pessoas
queridas há muito distantes, por outro nos expôs às vistas daqueles por quem
preferíamos nunca ter sido vistos: “Olhos famintos” – como no filme de Victor
Salva (2001) – a nos espreitar.
Diante desta realidade é imprescindível que as famílias, sobretudo as
cristãs, adotem políticas mais rígidas de privacidade e segurança, tanto no que
diz respeito à intimidade, à exposição e apelo visual, aos hábitos diários, aos
gostos e preferências, quanto ao linguajar, ao compartilhamento de ideias, à
manifestação do pensamento. Precisamos estabelecer um perímetro seguro (sic).
Precisamos instalar trancas e fixar cortinas em nossas janelas. Precisamos
proteger nosso maior patrimônio: nossas vidas e a de nossas famílias!
Mas como fazê-lo num contexto em que a comunicação virtual em tempo real
e o apelo ao visual se fazem imperioso? E não apenas para o público “mediano”
ou para as networks, mas, também,
para o mundo das grandes corporações, para o business world.
Não podemos nos permitir viver a vida como num conto de fadas, num sonho
de “Alice” ou de “Lucy in the sky with
diamonds”, mas despertarmos para uma realidade imunda e cruenta de um mundo
nada “Maravilhoso” do qual fazem parte indivíduos e corporações mal
intencionados que se ocupam de buscar, selecionar e catalogar dados de suas
vítimas para uso impróprio, criminoso e imoral.
Pessoas que pagariam – e pagam – centenas ou milhares
de dólares por uma coletânea de adolescentes de biquínis, em trajes de banho,
com rostinhos e carinhas "sensuais e provocantes" diante do espelho;
isso sem falar de dados pessoais, documentos, endereços, senhas etc. E o que
para muitos não passava de um gesto inocente, carinhoso, trivial, transforma-se
numa verdadeira mina de ouro nas mãos de mercadores da promiscuidade, da pornografia,
da prostituição e do tráfico de informações.
Não deixemos que este mal – que já tão de perto
nos rodeia – adentre nossas casas através das “janelas” que nós mesmos abrimos.
O vídeo a seguir exemplifica bem o nosso artigo
e trás em seu texto (traduzido do inglês) os seguintes dizeres:
"Eu enviei uma foto a alguém que confiava
e agora, milhares de pessoas que eu não conheço me conhecem.
Proteja-se da exploração sexual. Seja cuidadoso quando estiver conectado."
Prossigo para o Alvo... Fp.3.14
1 comentários:
Caro amigo pr. Robson Silva,
A paz amado!
Dá arrepios quando sabemos que muitas famílias, inocentemente, na maioria dos casos, permitem que os de fora das janelas de suas casas, observem o que passa dentro da casa.
O Lar Doce Lar, transformou-se em uma grande armadilha para os descuidados que passeiam pela internet à vontade, sem visualizarem os obstáculos à frente. Bem à frente de suas vidas!
Grandes surpr~esas virão em pouco tempo e ddeixará aos muitos de boca aberta.
Vigiai igreja é o melhor dos avisos para quem não sabe quem o espreita.
O Senhor seja contigo, nobre amigo e pastor,
O menor.
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