Rádio Rhema Online

sexta-feira, 29 de março de 2013

E PRA VOCÊ, O QUE A PÁSCOA SIGNIFICA?



Enquanto para alguns a Páscoa não passa de um feriado “santo”, para outros é apenas uma grande jogada de “marketing”; uma boa oportunidade de presentear e ser presenteado com ovos de chocolate ou bombons; de comer um bom bacalhau; de confraternizar com familiares e amigos.

O que muitos ignoram (na mais profunda acepção da palavra) é que o verdadeiro sentido da Páscoa não consiste em “coelhos e ovos”, mas em uma mensagem poderosa e solene que fala tanto ao Judeu quanto ao Cristão.

Para o primeiro, um estatuto perpétuo (Nm 9.2; 28.16; Lv 23.5) no qual se celebra a libertação dos Hebreus da escravidão após quatro séculos debaixo do cetro de Faraó; a Pessach – do hebraico פסח = “passagem” – de um povo estrangeiro e oprimido, rumo à liberdade e à Terra Prometida.

Para o segundo, de igual forma, o cumprimento de uma promessa há muito feita à humanidade, que transcende ao período faraônico e remonta aos idos de Adão. A promessa de um Libertador que haveria de vir e diante do qual todo joelho se dobraria (Fp 2.10); um Cordeiro novo, perfeito e imaculado provindo de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

Mas era necessário, antes, que Ele fosse “ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades”; para que pelo “seu castigo e pelas marcas deixadas em seu corpo tivessemos Paz e fossemos sarados.” (Is 53.5).

N’Ele se cumpre, portanto, a promessa de libertação da escravidão e do jugo do pecado, da opressão de Satanás e do aguilhão da morte (Lc 4.18,19). Cristo é a nossa Pessach (1Co 5.7); a nossa passagem rumo à “Terra Prometida”, à Pátria Celestial preparada por Deus para aqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos.

Portanto, “seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (At 4.10-12).

JESUS é a nossa Páscoa!

Prossigo para o Alvo... Fp 3.14

segunda-feira, 25 de março de 2013

NÃO HÁ FERROLHOS, NEM PORTAS... O MAL AGORA ENTRA PELAS JANELAS!



O avanço das mídias eletrônicas – em especial a internet – e o “boom” das redes sociais trouxe para o século XXI uma nova forma de interação ou socialização: a interação virtual em tempo real com apelo à comunicação visual.

As fronteiras, muros e paredes que outrora nos separavam do mundo exterior, agora são apenas “janelas virtuais” que se abrem com um click por dentro ou por fora a partir de sucessivos downloads uploads interativos, expondo o interior de nossas casas e de nossas vidas ou trazendo para dentro delas conteúdos antes inimagináveis.

Sem “querer-querendo” nos tornamos íntimos do mundo; amigos de todos; conhecidos de pessoas quem nunca vimos, e talvez nunca vejamos ao longo de toda nossa existência.

E se por um lado este mundo de possibilidades contribuiu para um aumento exponencial de nosso rol de “amizades” ou para nos reaproximar de pessoas queridas há muito distantes, por outro nos expôs às vistas daqueles por quem preferíamos nunca ter sido vistos: “Olhos famintos” – como no filme de Victor Salva (2001) – a nos espreitar.

Diante desta realidade é imprescindível que as famílias, sobretudo as cristãs, adotem políticas mais rígidas de privacidade e segurança, tanto no que diz respeito à intimidade, à exposição e apelo visual, aos hábitos diários, aos gostos e preferências, quanto ao linguajar, ao compartilhamento de ideias, à manifestação do pensamento. Precisamos estabelecer um perímetro seguro (sic). Precisamos instalar trancas e fixar cortinas em nossas janelas. Precisamos proteger nosso maior patrimônio: nossas vidas e a de nossas famílias!

Mas como fazê-lo num contexto em que a comunicação virtual em tempo real e o apelo ao visual se fazem imperioso? E não apenas para o público “mediano” ou para as networks, mas, também, para o mundo das grandes corporações, para o business world.

Não podemos nos permitir viver a vida como num conto de fadas, num sonho de “Alice” ou de “Lucy in the sky with diamonds”, mas despertarmos para uma realidade imunda e cruenta de um mundo nada “Maravilhoso” do qual fazem parte indivíduos e corporações mal intencionados que se ocupam de buscar, selecionar e catalogar dados de suas vítimas para uso impróprio, criminoso e imoral.

Pessoas que pagariam – e pagam – centenas ou milhares de dólares por uma coletânea de adolescentes de biquínis, em trajes de banho, com rostinhos e carinhas "sensuais e provocantes" diante do espelho; isso sem falar de dados pessoais, documentos, endereços, senhas etc. E o que para muitos não passava de um gesto inocente, carinhoso, trivial, transforma-se numa verdadeira mina de ouro nas mãos de mercadores da promiscuidade, da pornografia, da prostituição e do tráfico de informações.

Não deixemos que este mal – que já tão de perto nos rodeia – adentre nossas casas através das “janelas” que nós mesmos abrimos.

O vídeo a seguir exemplifica bem o nosso artigo e trás em seu texto (traduzido do inglês) os seguintes dizeres:

"Eu enviei uma foto a alguém que confiava e agora, milhares de pessoas que eu não conheço me conhecem.
Não existe essa coisa de pensar: é apenas uma foto.
Proteja-se da exploração sexual. Seja cuidadoso quando estiver conectado."




Prossigo para o Alvo... Fp.3.14

quinta-feira, 21 de março de 2013

CARTA ABERTA AO EXMO. SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS



Ao Exmo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados
Dep. Henrique Eduardo Alves,

Permita-me, com toda vênia, dirigir-te algumas palavras.

Consoante ao caso “Marco Feliciano” confesso que tenho tentado me manter distante do debate, e nem tenho tido muito tempo para tal – conquanto venha acompanhando esparsamente pelas diversas mídias.

No entanto, ao assistir esta manhã a uma entrevista cedida por V.Exa. a uma repórter da RGTV,  me causou repulsa ouvir de teus lábios que a situação de Marco Feliciano “se tornou insustentável, e que espera que ele decida logo [pela saída por óbvio] esta questão envolvendo uma das mais importantes comissões do Congresso”.

Pensar que quando de vossa assunção à presidência da Câmara, o senhor mesmo defendeu que “é o Legislativo que representa o povo” e que “o poder que representa o povo brasileiro na sua mais sincera legitimidade, queiram ou não, é esta casa, é o poder Legislativo”.

Vale lembrar que naquela ocasião o contexto pelo qual o senhor defendeu “com unhas e dentes” o exercício do poder parlamentar era o da legitimação “dos mandatos dos deputados condenados no mensalão [que] não devem [iam] ser cassados automaticamente.”

Ora, pois justamente o senhor que demonstrou galhardia e intrepidez ao defender “condenados mensaleiros” (e nem sou eu quem estou dizendo isso, é o Supremo Tribunal Federal), agora vem e amolece diante da pressão de um “grupinho” de ferozes defensores da causa gay, como que querendo dizer que contra a força destes nada há que se fazer. Ora faça-me o favor, Sr. Presidente da Casa do Povo! Onde está a tua “hombridade”?

Foi o povo – pelo menos 211 mil dentre milhares – quem elegeu o Deputado Marco Feliciano e, querendo V.Exa. e este grupinho – representado por um deputado que não obteve mais que 13.016 votos – ou não, ele está legitimado para exercer com liberdade e liberalidade quaisquer dos cargos atinentes ao seu mandato de parlamentar – mais especificamente, no caso em tela, o de presidente da Comissão de Direitos Humanos –, respeitadas as “regras do jogo” em um estado democrático de direitos.

O mesmo valeria lá estivesse o deputado Jean Willys – por quem não nutro nenhuma simpatia – ou o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva (o Palhaço Tiririca), dentre tantos outros deputados; ou lá já não esteve o deputado Domingos Francisco Dutra Filho (PT), hoje combatente de Marco Feliciano?

Mais daí a permitir que uma minoria (minoria mesmo!!!) que age com a violência e a ferocidade de um animal selvagem, tumultue, agrida, obstaculize, cause entraves e prejuízos ao bom funcionamento das instituições democráticas, sob pretexto de “defesa de direitos humanos”, ou quiçá da causa gay, aí já é demais!

Sendo, assim, Sr. Presidente, como eleitor e legítimo cidadão desta pátria, coloco-me contrário a quaisquer atos ou medidas que visem o cerceamento do direito ao exercício pleno das atividades parlamentares, da liberdade e da segurança do Sr. Dep. Marco Feliciano, balizados ou decorrentes de “atos violentos de manifestantes” contrários ao estado democrático de direitos, ou alinhavados nos bastidores desta Casa Legislativa em decorrência de tal pressão, sob pena de institucionalização da “DITADURA DAS MINORIAS”.


São Paulo, 21 de março de 2013.

Robson Silva de Sousa
Cidadão e eleitor brasileiro.

Related Posts with Thumbnails