Rádio Rhema Online

quarta-feira, 31 de julho de 2013

O CURA, A "FIEL", O PASTOR E A VIRGEM...


Em entrevista exclusiva concedida ao repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, o Papa Francisco declarou, em resposta ao questionamento acerca da perda de fiéis católicos para as igrejas evangélicas no Brasil, desconhecer suas verdadeiras causas.

No entanto, especulou que, a exemplo da vizinha Argentina, este evento deva ter como causa o afastamento da igreja e de seus sacerdotes do rebanho, deixando assim uma lacuna para “pastores evangélicos”.

Conta o “Santo Padre”, a certa altura da entrevista (10 min. Aprox..) que, um missionário católico ao visitar uma cidade do sul da Argentina foi interpelado por uma “mulher mui culta” que se queixou que a Igreja a havia abandonado, não restando a ela, nos últimos 20 anos, alternativa que não fosse buscar a Deus “aos domingos” em uma igreja evangélica.

Ainda de acordo com o Papa, ao término de seu diálogo com a mulher, o missionário foi convidado a ver algo que aquela “crente fiel” mantinha em segredo guardado em um armário de sua casa: “uma imagem da Virgem”, a quem venerava às escondidas para que não o soubesse o pastor.

 “_Ela ia ao pastor, respeitava o pastor (sic), o pastor lhe falava de Deus, e ela aceitava (sic), porque não havia um sacerdote. Mas as raízes da Fé ela conservou escondidas em um armário, estavam lá” - concluiu o Pontífice Romano.

Para o Papa Francisco este é o “fenômeno mais sério”, ao qual classificou como “DRAMA DA FUGA”.

Com isto, podemos concluir que, muitos pastores – argentinos, pelo menos –, conquanto se encarreguem de alimentar com migalhas almas faminta da Palavra de Deus, não o fazem de maneira suficientemente satisfatória de forma a levá-las ao pleno conhecimento da Verdade, ao Verdadeiro Deus da Palavra e a seu Filho Jesus - Único mediador entre Deus e os homens e seu Único Salvador.

“Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso; é um Deus zeloso.” (Êxodo 34:14);“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12);“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1 Timóteo 2:5).

Esta falta de consistência na pregação do Evangelho Genuíno parece atrair, também no Brasil, muitos “fieis” sincréticos e idólatras que se deixam seduzir e alimentar pelas alfarrobas oferecidas por pastores muito mais interessados no que tais “ovelhas” têm a oferecer ao redil, que propriamente no cuidado de suas feridas.

Um genuíno e tragicômico “tango argentino”, ou um verdadeiro “samba do crioulo doido”.

Prossigo para o Alvo... Fp.3.14

sexta-feira, 26 de julho de 2013

SOBRE CORDEIROS, PORCOS E LOBOS...


(Apólogo)

Conta-se uma história de certo Leão que surgindo nas terras áridas da Judeia começou a arrebanhar ovelhas desgarradas.

Como fosse algo um tanto quanto incomum, os animais daquelas terras concluíram que a ousadia do atrevido Leão poderia desencadear uma possível rebelião entre os animais dominantes da região – dentre os quais os temidos Lobos. Havia ainda os Porcos: gordos e sujos, desprezíveis e nada amistosos.

Mas, o Leão, decidido que estava, persistiu em sua empreitada, disposto inclusive – e se necessário fosse –, defender até à morte aquelas ovelhas que a ele se achegasse.

Certo dia, um dos maiorais entre os Burros chegou-se ao Leão indagando-o sobre a possibilidade de tomar parte no seu curral – ainda que burros e ovelhas não se misturassem. O Leão de pronto respondeu que sim, sendo-lhe, porém, necessário “nascer de novo”.

Ignorante como uma Mula, o Burro retrucou sobre o significado daquelas palavras: “como seria possível a um burro velho nascer de novo. Por ventura retornaria às entranhas de uma égua e nasceria outra vez?”.

O Leão, que até então não havia se declarado Rei, revelou ao amigo equino que, em seu reino, todo animal lavado no sangue de um cordeiro imaculado perderia a velha natureza e se tornaria uma nova criatura: um genuíno cordeiro. Se bem que para um Burro aquilo não fosse simples de se entender.

Ainda duvidoso das palavras do Leão, o Burro se foi, esperando o dia em que, de alguma forma, aquilo pudesse ser concretizar, ainda que aparentemente lhe soasse impossível. Diz-se que pastava sempre nas cercanias do Leão, seguindo-o de longe, sem dar a saber aos demais animais que lhe fosse simpático.

Tempos depois, alguns Lobos, chefes de grandes matilhas decidiram denunciar as obras do Leão à Dona Raposa – que naqueles dias era quem governava. Estes, seduzidos pela velha Serpente e mancomunados com Hienas zombeteiras, Traíras mentirosas e outras Bestas feras, deliberaram matar o Leão, acusando-o falsamente de proferir palavras enganadoras e de sublevação contra a Grande Loba – dominadora de todas as províncias daquela terra –, e contra o Espírito Criador de todo o Reino Animal.

Temerosos de que pudesse fugir ou mesmo reagir à captura, os Lobos e seus asseclas cooptaram um dos seguidores do Grande Leão, o qual se tratava, na verdade, de lobo em pele de cordeiro, para que este conduzisse uma matilha de cães ferozes a fim de assegurar o logro da emboscada.

O Leão bem poderia ter reagido e derrotado seus captores apenas com o calor do seu rugido, mas não abriu a sua boca. Ele mesmo havia ensinado as suas ovelhas a lição acerca do dia no qual o Leão seria entregue como um “Cordeiro mudo ao matadouro” a fim de ser morto e com seu sangue remir e transformar todo animal – por mais imundo que fosse – em uma alva e preciosa ovelha. Também garantiu que ao terceiro dia ressurgiria, vivo, imbatível, para comprar e resgatar todos os seres de terra que, lavados no seu sangue confessassem o Seu Nome.

É sabido que muitos porcos foram transformados em ovelhas, testificando acerca do Leão e do seu poder a todos os seres das terras circunvizinhas, sendo, por isto, torturados e martirizados, sem, contudo, negar a Fé no Cordeiro de Deus – como ficou conhecido o Rei Leão.

Alguns até testemunharam em seu Nome, mas, mesmo após haver passado pelo processo de limpeza retornaram ao espojadouro de lama; outros, que nunca foram lavados ou transformados, ainda sobrevivem entre as ovelhas comendo aqui e ali todo tipo de sujeira que lhes são lançadas – de alfarrobas à “lavagem”. Ainda assim, o Rei Leão mantém abertas as portas de seu curral na esperança de que não apenas os porcos, mas, outras animálias do campo sejam transformadas pelo Poder de Seu Sangue.

Há, também, os lobos, os quais, disfarçados de ovelhas insistem em se infiltrar no curral. São astutos e cruéis devoradores, andando sempre em matilhas e nunca se submetendo à autoridade do Leão. Ao estrugir de Sua voz, porém, correm como cães medrosos com os rabos entre as pernas, deixando para trás de si as peles de suas vítimas.

Às suas ovelhas o Rei ordenou: “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos”; mas advertiu: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem”; “acautelai-vos daqueles que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.”.

“Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Prossigo para o Alvo... Fp. 3.14


PS: Nos evangelhos encontramos várias passagens nas quais os ensinamentos de Jesus foram transmitidos aos discípulos através de alegorias, comparações ou analogias: as chamadas Parábolas.

Uma parábola é uma “narração alegórica que envolve algum preceito de moral, alguma verdade importante”¹ ou “narrativa curta que, mediante o emprego de linguagem figurada, transmite um conteúdo moral”², quase sempre protagonizada por pessoas ou seres humanos.

Já o Apólogo, diferentemente da parábola, se perfaz da “narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personalidades de índole diversa, imaginárias ou reais, com personagens inanimados ou não humanos”³.

¹ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa;
² Wikipédia, a enciclopédia livre;
³ idem.



segunda-feira, 8 de julho de 2013

LÁ VEM O PAPA, PAPA AQUI, PAPA ACOLÁ...


RECEPÇÃO DO PAPA FRANCISCO CUSTARÁ AOS COFRES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1 MILHÃO DE REAIS.

Informações dão conta de que a visita do Papa Francisco ao Brasil, custará aos cofres públicos do Governo da Guanabara não menos que 1 MILHÃO DE REAIS; valor que poderá ser ainda maior se considerarmos os gastos com viagens de autoridades de todo o Brasil que irão participar das reuniões com o Sumo Pontífice.

São pelo menos 700 convidados entre chefes de estado e autoridades dos três poderes.

Ainda não há informações sobre o quanto será gasto pelo governo de São Paulo para recepção na Basílica de Aparecida, mas, é certo que não saíra barato.

Estados, municípios e Governo Federal deverão desembolsar uma "grana preta" para custear as despesas com o maior evento católico dos últimos anos: "A Jornada Mundial da Juventude".

A pergunta que não quer calar é a seguinte:

Com tanta gente defendendo a não participação de evangélicos na gestão da coisa pública sob o já batido argumento do "Estado Laíco", por que cargas d'água os 30% de contribuintes evangélicos deste país – que não são católicos, obviamente – têm que participar do financiamento da recepção do Chefe da da Igreja Católica Apostólica Romana em nosso país?

A igreja Católica e seus fiéis não têm condições de financiar e patrocinar o evento sem a necessidade de subsídios públicos?

Seguindo a onda de moralidade (sic) daqueles que protestaram contra os “voos extraoficiais” com os aviões da FAB, as estadias para jogos da Copa das Confederações, as caronas aos amigos mais íntimos etc., seria muito bom ver o tema na pauta das próximas manifestações, ou será que o Estado só é LAICO pra bandas de cá?


Prossigo – protestante – para o Alvo... Fp. 3.14

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