Rádio Rhema Online

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DIA DA BÍBLIA EM SAMPA...

Dia da Bíblia será celebrado na Câmara Municipal de SP

Em 3 de dezembro, a Câmara Municipal de São Paulo dedicará sessão solene para celebrar o Dia da Bíblia 2010, cujo tema da campanha deste ano é “A Bíblia na Família”.

Programado para as 19h, o evento terá uma palestra do reverendo Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, sobre a história e a importância desta data especial comemorada em todo o País. A cerimônia será aberta ao público.

Horário: 19h
Local: Palácio Anchieta - Câmara Municipal de SP
Endereço: Viaduto Jacareí, 100, Salão Nobre, Bela Vista (SP)


Fonte: sbb.org.br

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ARREPENDIMENTO: ÚNICO CAMINHO PARA O PERDÃO E PARA AS BÊNÇÃOS DE DEUS

Quer ouvir uma mensagem de SALVAÇÃO, de TRANSFORMAÇÃO, sem rodeios nem promessas vazias?


Assista o programa ASPECTO CRISTÃO do dia 20 de novembro na apresentação do Pr. Carlos Roberto Silva. Nossos púlpitos estão precisando muito disso...

Que o Senhor prossiga abençoando nosso amigo e mentor, CRS.

Eu daqui prossigo aprendendo...

PPA


(Blog PointRhema)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EU LEVAREI...

O Prossigo para o Alvo rompeu esta semana a marca dos 100.000 clicks; isto segundo o nosso contador statcounter, que registra o número de vezes que uma página do PPA é aberta.

A bem da verdade, o número real de visitantes do Blog por origem é hoje de 51.762, conforme registrado no Geovisite. Este último contador não leva em consideração o número de retornos no mesmo dia por endereço IP, eliminando assim a possibilidade de “visitas maquiadas”.

Seja como for, é muito mais do que imaginávamos alcançar nestes pouco mais de 3 anos de vida.

Em tudo temos por certo que o Nome do Senhor prossegue sendo glorificado neste blog, que já foi visitado, lido, assistido e até ouvido em mais de 80 países espalhados pelos cinco continentes deste planeta.

Parece que ainda ouço a minha voz juvenil a bradar nas peças de missões de nossa igreja: “Eu levarei [a Palavra], além pelas montanhas e pelos valados cheios de perigo, e trarei salvas muitas almas ganhas, porque JESUS é que irá comigo.”

Pelo visto eu prossigo levando...

Robson Silva
Prossigo para o Alvo... Fp. 3:14

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MAIS QUE UM "SIMPLES COMENTÁRIO" UMA MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO...

Há poucos minutos postei um comentário no blog do Pr. Guedes, em pastorguedes.blogspot.com, no qual o nobre amigo comenta (e reproduz) o artigo da jornalista Bárbara Gancia publicado em sua coluna no jornal Folha de São Paulo do último dia 19 sob o título "O SAMBA DO NICODEMUS".

Tendo em vista a relevância da temática, senti pela urgência de replicar minhas palavras ali (no Blog do Pr. Guedes) já postadas, também aqui no PPA.

Recomendo, no entanto, aos visitantes deste blog que leiam o artigo também, e principalmente, na fonte.

Segue a íntegra do meu comentário:
Prezado amigo. Nobre pastor. Graça e Paz em Cristo Jesus.

É compreensível – embora inaceitável – que personagens como Bárbara, Tas, Jô e outros comunicadores "escancaradamente simpatizantes" do movimento GLBTT se articulem em torno da triste – sim, mui triste – notícia de violência praticada contra alguns jovens – se duvidosa ou declaradamente gays; não sei –, a fim de, ridicularizar e, pior, atentar de forma deplorável contra a liberdade de expressão e fé religiosa do cidadão cristão: direito constitucional da nação brasileira. Um oportuno pretexto!

Fossem aqueles jovens “heterossexuais” cristãos, muçulmanos, judeus ou mesmo ateus a violência seria diferente, ou menor? Creio que não. E não estão os direitos contra os tais atos de violência – física ou moral – já tutelados pelo nosso ordenamento jurídico, a despeito da orientação sexual de cada cidadão? Penso que sim... Aliás, tenho certeza que sim. (Vide art.186 e sgs, art. 927, do CC/2002; art. 121 e sgs, 129, do CP; dentre outros tantos).

E não são estes mesmos os apresentadores e jornalistas que outrora esbravejavam pelas ruas da cidade com "caras de boneco" em defesa da liberdade de imprensa, tendo por estandarte a mesma Carta Magna ora “escrachada”?

É triste, meu amigo. Mas o que vemos acontecer é, na verdade, um simulacro de defesa da liberdade (para não dizer libertinagem) e do reconhecimento da hipossuficiência (sic) de uma classe que se preza por zombetear e tripudiar sobre os justos, inalienáveis, indisponíveis, inegociáveis, intangíveis direitos de toda uma sociedade.

Que o Senhor tenha compaixão dessas vidas, e das nossas também!

Em Cristo,

Robson Silva
Prossigo para o Alvo... Fp. 3:14

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

MINHAS EXPERIÊNCIAS HOMOAFETIVAS...

Diante das muitas notícias veiculadas esta semana na(s) mídia(s) em torno da chamada “Lei da homofobia”, decidi trazer a público algumas experiências pessoais de homoafetividade.

Antes, é importante que se faça notório aos amigos blogueiros, visitantes extemporâneos, e outros navegantes de plantão que: este blogueiro é casado civil e religiosamente com a fêmea Vera Carvalho, com quem está em estado marital ativo, permanente, pleno e exclusivo há 17 anos, 7 meses e 22 dias.

Mas voltemos às minhas experiências.

1) Em meados de 1987 – mais especificamente na terceira semana de setembro daquele ano – fui abordado uma noite em frente à casa de uma amiga por dois jovens bastante simpáticos, J e M – amigos dela também.

Falávamos de amenidades, ríamos, brincávamos, quando um deles, J, saiu com um assunto havia muito esquecido por mim. Do nada começamos a falar do evangelho; de como Deus é poderoso para mudar os rumos da vida de um jovem – por mais desviado que esteja; das consequências de uma vida longe dos caminhos do Senhor etc. Falamos do sacrifício vicário, do arrebatamento da Igreja, dos destinos do homem sem Deus... Por fim, J me convidou a estar com eles no Culto de Mocidade do domingo seguinte (20/9/87) ao que assenti de pronto, apesar dos comentários zombeteiros daquela amiga – crente, diga-se de passagem.

Aquele seria de fato o dia mais importante de minha vida. Em 20 de setembro de 1987 aceitei a Cristo como meu único e suficiente Salvador. E sabe quem estava lá do meu lado de joelhos diante daquele púlpito? Aquele que me fizera o convite.

Soube posteriormente pela boca dos próprios jovens que ambos já haviam sido vítimas do pecado de sodomia e que lutavam constante e diuturnamente contra as paixões da carne. Juntos passamos a orar pela libertação daqueles moços; íamos aos cultos matutinos; louvávamos ao Senhor em nossas casas; líamos e estudávamos a Bíblia a cada novo encontro... Conquanto estivessem libertos na ocasião, anos mais tarde não resistiram às tentações e se deixaram levar novamente pelas velhas práticas pecaminosas. Hoje ambos estão desviados. J vive assumidamente como travesti.

Rogo constantemente pelas vidas destes moços, a quem amo no Senhor. Ambos foram à época as ferramentas que o Pai Celestial usou para me conduzir ao caminho da Verdade.

2) Já no ano de 1990 quando comecei a trabalhar na empresa IOB Informações Objetivas conheci um jovem já bem mais velho – eu tinha 17, ele 32~34 – que morava com um companheiro do mesmo sexo (ainda mais velho) e que se orgulhava de declarar isso aos quatro ventos.

L era um rapaz alegre (gay na mais inglesa acepção da palavra), muito extrovertido, um excelente profissional, mas extremamente “desbocado”. Dele ouvi as maiores “bizarrices” que um ser humano pode praticar quando o assunto é sexo. Mas não fiz por menos... Aproveitei todas as oportunidades que tive para apresentar Jesus àquele jovem. Lembro-me de algumas vezes ter percebido um marejar de lágrimas em seus olhos enquanto descrevia o grande amor de Deus por sua vida.

L tinha tido sua adolescência duramente violentada pelas crueldades de um pai carrasco. Certa vez foi pego com o vestido da mãe – a quem idolatrava – e foi expulso de casa. Por vezes se referia ao companheiro como o pai que nunca tivera... Passei onze meses ao lado daquele bom amigo, que por sinal, foi quem me deu “boas dicas” de como conquistar a mulher amada.

Naquele mesmo ano, após uma surpresa de aniversário eu conquistei de vez o coração da mulher que viria a ser minha fiel companheira. L só soube disso anos mais tarde, quando um dia o encontrei na rua e contei a boa-nova. Nunca mais tive notícias daquele rapaz, hoje um quinquentão... Rsss! Ainda oro por ele.

3) Em 1991, já noivo, conheci um rapaz por nome R que assumiu a chefia da recepção do hotel onde trabalhava como recepcionista noturno. R era um jovem de vinte e poucos anos muito bonito, elegante, extremamente discreto e respeitoso – tímido até.

Tal era a sua discrição que nunca ninguém se atrevia fazer qualquer comentário ou brincadeira concernente a sua sexualidade, conquanto houvesse no setor outros jovens declaradamente homossexuais.

Um dia, estando de plantão no hotel, R saiu com a seguinte indagação: “O que você pensa a respeito das pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo?” Ela sabia que eu era crente em Jesus Cristo – por vezes havia falado do evangelho para ele. Mas aquele foi um dia especial.

Abri minha Bíblia ali mesmo e por mais de uma hora discorremos sobre o capítulo 1 da epístola paulina aos Romanos. Falamos ainda da criação, da queda adâmica, do dilúvio, de Ló, das revelações de João, dentre outras passagens importantes da Bíblia Sagrada. Confesso que nunca tinha visto alguém tão sedento da Palavra como aquele jovem. Dei-lhe de beber!

Pela primeira vez ouvi R assumir sua homoafetividade. Disse que havia rompido um noivado de anos por causa de uma paixão por outro rapaz e que a noiva abandonada tentou até suicídio ao saber do caso... Nunca mais ele teve um relacionamento heterossexual.

R demitiu-se mais tarde do hotel e nunca mais tive notícias suas. Ainda oro por aquele amigo.

Ao longo dos 15 anos posteriores trabalhando na hotelaria tive o privilégio de conhecer centenas, talvez milhares de pessoas que como os acima citados passaram em algum momento de suas vidas por experiências homoafetivas ou homossexuais, mas que tinham dentro de si um desejo enorme de serem alcançados e aceitos pelo Amor de DEUS. O que fiz? Apresente-lhes Jesus. Falei do Amor de Deus e da Sua justiça. Falei da Esperança da Glória. Falei de Santidade ao Senhor. Falei do propósito da criação. Falei de pecado. Falei de perdão.

Se isso é ser HOMOFÓBICO, me perdoem os ofendidos, mas eu “to pra” conhecer um cara mais HOMOAFETIVO que eu... E enquanto o Senhor me permitir vou prosseguir falando do Evangelho, sempre pronto para dar a quem quiser saber, qual a razão da minha esperança. (conf. 1Pe 3:15)

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

sábado, 13 de novembro de 2010

DE CARA NOVA...








Aos amigos navegantes e parceiros do Prossigo para o Alvo, a paz do Senhor!

Como se pode ver, o Blog está “DE CARA NOVA” e com novo endereço – mais simplificado.

Agora você pode acessar o PPA a partir do seu novo domínio: www.prossigo.net ou se preferir pelo antigo www.prossigo.blogspot.com.

Se você é um dos nossos seguidores, fique tranquilo, o novo domínio em nada alterará a sua configuração enquanto seguidor, apenas será redirecionado para o novo domínio. Isto se deve ao fato de mudança estar amparada nas ferramentas de configuração do próprio blogger. Que bom! Já pensou ter que pedir pra todo mundo alterar o link?

O mesmo vale para os blogs seguidos pelo PPA.

Outras mudanças estão por vir, tendo em vista a tendência clean de apresentação dos blogs – geralmente encontrada nas páginas hospedadas pelo wordpress.

Como as mudanças serão feitas de forma compassada e gradativa, pedimos a compreensão dos amigos para os momentos em que as coisas parecerem estar meio desordenadas... São conseqüências da mudança!

Esperamos que o resultado final seja – como sempre foi o objetivo – para a Glória do Senhor. Afinal: JESUS CRISTO É SENHOR deste blog.

Sugestões e críticas serão muito bem vindas.

Na barra lateral vocês encontrarão nosso banner com link para html... É só copiar e colar no vosso blog. Depois nos avise para retribuirmos a parceria.

Abraços a todos.

Prossigo (mudando) para o Alvo... Fp. 3:14

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A BÍBLIA NA FAMÍLIA...

“No temor do Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família.” (Provérbios 14:16)

Em sua última edição trimestral para o ano de 2010, a revista A Bíblia no Brasil (nº229 / ano 62) – publicação oficial da Sociedade Bíblica do Brasil – lança campanha para o Dia da Bíblia sob o tema “A Bíblia na Família”.

Em tempos de crise como os que estamos vivendo, em que a entidade familiar tem sido bombardeada por todos os lados com ferozes e devastadores ataques de Satanás, ações como esta promovida pela SBB pode ser considerada um grande e poderoso contra-ataque às trincheiras do inimigo.

Obviamente que muito do prejuízo acumulado ao longo desta nossa era se deve aos desvios e mudanças de rumo e de comportamento da sociedade – sobretudo a pós-moderna – considerada em alguns momentos como vanguardista e evoluída.

Não obstante, a igreja, enquanto cuidadora da célula mater, em muito contribuiu para este estado de coisas e, deste modo, não está isenta de sua responsabilidade – ou falta de –, seja pela acomodação no desempenho de seu papel, seja pelo acompanhamento e conformação com os novos rumos impostos pela sociedade, ano após ano.

Bem nos advertiu o apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (Rm 12:2a).

Para alguns, infelizmente, a “renovação do entendimento” está condicionada à adaptação ou ajustamento da vida cristã ao new style of life deste mundo pós-moderno, deixando, portanto, de observar a segunda parte do texto paulino, no qual a Bíblia nos exorta a experimentar "qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS" (Rm 12:2b).

Nesse sentido, a fim de agradar àqueles que determinam os padrões a serem seguidos por esta sociedade, muitos se enveredam por caminhos tortuosos, pelos atalhos da vida, pelas vielas do engano.

Uma vez desviados da Verdade abandonam o núcleo familiar ou, quando ainda “dentro”, estão tão distantes que parecem não estar ali. Razão pela qual temos observado um verdadeiro desmantelamento das famílias, mesmo no seio da Igreja.

Assim, quando pastores divorciados e/ou adúlteros ministram sobre jovens casais temos como resultado casamentos desfeitos antes de completarem um ano; múltiplos adultérios tolerados ou mantidos "fora das vistas" da igreja sob pretexto de perdão "sacerdotal"; casais divorciados, ou em vias de, mantidos em comunhão mesmo após contraírem nova união dentro da própria igreja – quase sempre em decorrência de adultério de um ou de ambos os cônjuges etc.

A banalização do tema sexualidade dentro de casa com exibições pornográficas em programas de TV, sob as mesas e lousas das salas de aula na escola, ou até mesmo nas rodinhas de bate-papo entre amigos da igreja trazem como consequencia a fornicação entre jovens e adolescentes, a prostituição, o aumento de um comportamento lascivo e irreverente, a busca por experiências sexuais anômalas travestida de liberdade de orientação sexual... E, consequentemente, a intolerância à Palavra de Deus, à consagração, ao jejum e à oração.

Somente um retorno às boas e “velhas” práticas de um devocional diário e coletivo em família poderá reverter esse quadro tenebroso ora instalado no seio da Igreja e da nossa sociedade, devolvendo-nos assim o prazer da meditação na Lei do Senhor de dia e de noite.

Que o ETERNO nos ajude nessa árdua e edificante tarefa.

N’Ele,

Prossigo para o Alvo... Fp 3:14

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CEM POR CENTO MAIS...


A Paz do Senhor aos amados amigos blogueiros e leitores do Prossigo para o Alvo.

É sempre uma satisfação retomar o teclado – tenho andado em falta com o blog – para adentrar a este ambiente tão salutar e importante que se tornou a blogosfera cristã. Pena ter que fazê-lo agora, em um momento um pouco conturbado. Dá a impressão de que esteja sendo oportunista. Mas quem me conhece sabe que não sou.

Louvo a Deus ao ver que superamos o indigesto momento político que tão de perto nos rodeava e que, conformados ou não, já podemos deixar de lado as bandeiras VERDES, AZUIS E VERMELHAS, para arvorarmos o estandarte do EVANGELHO, ocupando-nos assim daquilo que sabemos fazer melhor: pregar, aprender, defender e até discutir a Palavra de Deus em franca arena. Isto sim vale à pena!

Sobre o ferrenho – mas volto a dizer: salutar – debate que ora se trava sobre a “dupla natureza” de Cristo – ainda que não goste muito dessa definição –, tive o prazer de trocar algumas palavras por quase uma hora este final de semana com o preclaro amigo Pr. Newton Carpintero (The Big Man), a quem tenho em grande estima e por quem – conquanto divirja dele em alguns pontos – conservo grande admiração e respeito como um genuíno e autêntico homem de DEUS.

Sabedor, no entanto, da pouca contribuição que posso trazer a tão embasado debate, no qual grandes teólogos têm sido citados de uma e de outra parte – alguns dos quais nunca sequer ouvi falar –, vou me limitar a pontuar apenas aquilo sobre o qual tenho firmadas minhas convicções sem, contudo, desconsiderar o pensamento adverso.

Antes, porém, gostaria de trazer um alerta e até fazer um apelo aos amigos – tantos quanto puderem – que nos respeitemos um pouco mais e nos posicionemos, na medida do possível, com mais cordialidade, posto que somos hoje a vitrine do evangelho e o mundo de fato está atento às nossas discussões. Portanto, da forma e da postura como debatermos e defendermos nossas convicções, dependerá a revitalização da imagem há muito maculada dos “evangélicos” destas terras “tupiniquins”.

Mas voltando ao cerne da questão:

1) De fato a Bíblia não diz que Jesus tenha sido 100% Deus e 100% homem. Nisto o Pr. Ciro Zibordi está 100% certo, e não creio, como andam dizendo por aí, que tal afirmação constitua de per si uma heresia. Absolutamente!

No entanto, sou levado a crer que não tenha sido a intenção dele apenas levantar a questão “linguistica da coisa”, dada a relevância do tema. Neste caso seria como jogar pedras em uma casa de abelhas e depois sair correndo. Não, não é do feitio do Pr. Ciro agir assim de forma covarde e irresponsável.

A bem da verdade, a Bíblia em nenhum momento utiliza a expressão “cem por cento” para nada, nem mesmo na parábola do semeador – como alguns afirmam. Neste caso, se quiséssemos ser mais precisos – matematicamente falando – teríamos que dizer que a semente que caiu em boa terra produziu a 3.000%, 6.000% e 10.000%. (Ver Mateus 13:8, 23; Marcos 4:8, 20; Lucas 8:8).

Não obstante, e conquanto concorde ser de suma importância que PREGADORES EVITEM ERROS dessa natureza, os quais podem provocar dubiedade de interpretação e aí sim, levar o leitor ou estudioso pelo caminho das heresias, há alguns temas que quando abordados carecem de um cuidado todo especial, sobretudo quando ventilados em franca arena, como na blogosfera, por onde transitam neófitos, incautos, “estrelas de plantão” e até alguns “terroristas” adeptos de teorias da conspiração.

Nesse sentido, precisamos ter um pouco mais de cuidado e prudência. Não que o Pr. Ciro Zibordi não tenha tido, mas o que se viu depois disso causa-me certo espanto.

Bom é saber que em meio às turbulências, e no calor do debate temos sempre homens de DEUS prontos para fazer luzir o entendimento de jovens obreiros como eu.

2) Quanto à natureza divina de Jesus quero crer que haja aqui um consenso entre os debatedores – Glória a Deus por isso. A Bíblia está “recheada” de passagens que nos asseguram ser o Cristo O Filho de Deus (João 1:34; 1Jo 5:5); O Verbo (João 1:1, 14; Ap. 19:13); O Princípio (João 1:2; Cl. 1:17-18; Ap. 3:14); O que É, O que Era, O que há de Vir (Ap. 1:4); O Eterno (Salmo 10:16; 145:13); O Criador (Cl. 1:17), O Cabeça (Ef. 1:22); O Alfa e o Ômega, O Todo-Poderoso (Ap. 1:8); O Ressurreto (Ap. 2:8)... Logo: “100% Deus”.

3) Já sobre a natureza humana de Jesus, conquanto não haja unanimidade quanto ao quantum de humanidade houvesse n'Ele, de igual forma a Bíblia nos dá inúmeras referências que asseguram ter sido o Cristo O Filho do Homem (Mt. 12:8; 18:11; Mc. 2:28; Lc. 17:26; Jo. 12:34); O Bebê da manjedoura (Is. 9:6; Lc. 2:12, 16); O Nascido de mulher (Mt. 1:18; 2:2, 11; Lc.2:7, 11, 26), A Criança perseguida (Mt 2:12-14); O Menino entre meninos (Lc 2:42-44), O Tentado (Mt. 4:1; Lc. 4:1)... O que teve fome, teve sede, sentiu sono, sentiu dor, sangrou, agonizou, morreu... Por assim dizer: “100% homem”.

Ao discutir com o amigo Pr. Newton sobre a questão da humanidade de Jesus, nos debruçamos sobre o fato de que sendo Ele Deus “jamais” poderia se permitir sentir os mesmos desejos “100% carnais” – logo pecaminosos – a que estamos sujeitos nós homens-pecadores.

A questão, no entanto, a meu ver, não deve ser posta sob o prisma da humanidade “pós queda”, posto que não somos paradigmas para aquele Jesus “100% homem perfeito”.

Nesse sentido, minha argumentação quanto à possibilidade de que em Jesus habitasse a plenitude da perfeita humanidade, tanto quanto da divindade, é a de que, sendo Adão o primeiro dentre os homens – não gerado pela vontade da carne, mas sendo feito à imagem e semelhança de Jesus (Criador) – conservava em si a perfeição no tocante a sua humanidade. “E viu Deus tudo o que tinha feito, e era muito bom” (Gn.1:31).

Ora, se considerarmos que Adão pecou pelo “simples” fato de ser homem, e que isto nada mais era do que consequencia da imperfeição inerente a sua humanidade, teremos que considerar também que DEUS assim o fez: imperfeito: contrariando o texto bíblico supra mencionado.

A esta altura é importante lembrarmos também de Satanás, o qual não sendo feito a semelhança de homem – este feito um pouco menor que aquele – tampouco de DEUS, de igual forma se permitiu errar o alvo, pecando contra o ETERNO quando tudo ainda era perfeito e o pecado sequer existia.

Na verdade, a imperfeição ou a natureza pecaminosa do homem é uma consequencia nata daqueles que descendem do homem Adão “destituído da glória de Deus”:

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23).

Daí podermos considerar que Adão tenha desfrutado sim tanto da plenitude da humanidade perfeita, dotada de livre arbítrio para agradar e glorificar O Criador, quanto da humanidade imperfeita, decadente e condenada à morte em decorrência da desobediência.

Qualquer que seja a conclusão, teríamos que afirmar que o Adão “pré queda” foi tão 100% homem quanto o “pós queda”. Uma questão puramente de semântica.

No que se refere à pessoa de Cristo, por sua vez, e consequentemente à sua “dupla natureza”, temos de considerar além dos seus atributos, as circunstâncias que envolveram o seu nascimento, o propósito da sua vinda, a sua existência entre os homens, a sua morte, a sua ressurreição etc.

Como vimos acima, é plenamente aceitável que n'Ele habitasse tanto a plenitude da divindade – como de fato habita (Cl.1:15-22; 2:9) – quanto a plenitude da humanidade; esta, porém, não resultante da descendência caótica e decadente do velho Adão, mas em decorrência da vontade soberana do ETERNO pela concepção do Espírito Santo.

“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2:9)

O apóstolo João – maior combatente do gnosticismo de sua época –, talvez tenha sido o que melhor compreendeu a “coabitação” das duas naturezas de Cristo ao defender tanto no evangelho, quanto em suas epístolas, a deidade de Cristo corporificada no homem Jesus:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.


“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1-3; 14)

O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.” (1Jo 1:1-3)

As palavras de João parecem fluir em sua escrita com um misto de euforia, de alegria, de glória, de adoração. A cada “penada” é como se estivesse revivendo os abraços, as palavras ao ouvido, a suavidade das mãos, o suor do rosto daquele homem.

Isaías em suas profecias messiânicas escreve:

“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” (Is. 53:3).

Paulo em suas admoestações ao jovem pastor Timóteo é categórico ao dizer:

“... Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” (1Tm 2:3b-5)

Teríamos ainda aos Colossenses:

“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; a quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo (Cl. 1:26-28);

Ou aos Efésios:

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Ef. 4:13);

Mas ainda assim nos faltaria tempo para discorrer melhor sobre cada uma dessas referências.

Certo é – e aqui concluo minha participação por ora neste debate –, que esta tem sido para mim uma leitura e uma tarefa mui prazerosa. Nada como nos debruçarmos um dia para buscarmos de DEUS conhecimento acerca da sua natureza, de seus atributos, de sua existência...

Um exercício e tanto!

Espero que o prezado leitor tenha desfrutado 100% do texto, com os mesmos 100% de prazer que senti ao escrever.

Se durante a leitura você ainda não ouviu, aproveite agora para ouvir na voz de Joel Falcão a canção "Cem por cento mais".

N’Ele,

Prossigo (100%) para o Alvo... Fp. 3:14

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