Rádio Rhema Online

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

POSSO ESCLARECER? ESCLARECEREI!

POSSO ESCLARECER? ESCLARECEREI! - "Seu Andorinha" (Agildo Ribeiro)
Acho engraçada a postura de alguns dos nossos nobres Deputados Evangélicos que estão colocando a cabecinha pra fora da toca, justamente agora, quando começam a ser apontados por seu eleitorado – cristãos evangélicos, na sua maioria – como coniventes com a politicalha, com a bandalheira e com a corrupção instalada neste país.
E não quero aqui apontar ou fazer juízo de valor deste ou daquele Deputado – nem conheço a maioria – mas, já há até quem – numa espécie de defesa prévia – se auto proclame “impecável”, “incorruptível”, como que roubando (sic) a fala de outras “almas santas e impolutas” que vieram antes deles – os quais nem é preciso nominar.
Mas, ao contrário do que alguns pregam por aí, eles me representam. Sim! Eles NOS representam e por isso não podemos nos calar.
Representam-nos enquanto Poder Legislativo, posto que estão legitimados para produzir e votar leis que devem favorecer a nação e não lesá-la; devem lesar os corruptos e não favorecê-los. Mas, não é isto o que temos assistido.
Ao 1) não aprovar, por exemplo, o confisco de bens relacionados ao crime praticado por funcionário público, nem 2) a expropriação daqueles que, sabidamente, favoreceram o seu enriquecimento e de seus beneficiários de forma ilícita ou incompatível com os seus rendimentos; 3) ao tolher a legítima e indispensável atuação do Ministério Público no caso dos acordos de leniência; 4) ao retirar dos partidos políticos a responsabilização e até a suspensão do registro da legenda por crime grave, quando se sabe que é este o “covil” onde se aninham as “raposas” e por meio dele (partido) se projetam para o poder... Isso sem falar da questão da 5) tentativa de se “amordaçar” ou “algemar” o MP e a Magistratura com a subjetividade da Lei do Abuso de Autoridade que – conquanto necessária para muitos casos reais de abuso – na atual conjuntura política do país, mais parece um “cadafalso” sobre o qual o Juiz – no lugar do acusado – deverá atuar... com uma corda ao pescoço.
Penso que sobre tais questões, sim, os nobres Deputados deveriam prestar o obséquio de trazer esclarecimento e luz (sic) ao eleitorado, ao invés de se ocupar em fazer “curtas” de autodefesas ou mea-culpa.

Prossigo para o Alvo... Fp.3.14 

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