Rádio Rhema Online

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

SCJM 8 X 3 VIDA

Numa demonstração clara de desprezo e desrespeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial ao artigo III que diz: "Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal", a Suprema Corte de Justiça do México ratificou, em 28/08/2008, por 8 votos contra 3, a decisão que a Assembléia Legislativa do Distrito Federal daquele país havia tomado em abril de 2007 de legalizar a prática do abortamento provocado à pedido indiscriminado da mãe, durante as 12 primeiras semanas de gestação.

Teme-se que a próxima vítima de semelhante julgamento seja o Brasil, já que em maio de 2008, o Supremo Tribunal Federal aprovou, em conformidade ao art. 5º da Lei de Biossegurança, pesquisas com embriões humanos vivos.

O Prossigo para o Alvo na qualidade de canal de comunicação das Boas Novas de Jesus Cristo e reiterando sua posição de defensor incondicional da vida, transcreve abaixo artigo belíssimo de autoria do jornalista Felipe Arizmendi Esquivel para o periódico eletrônico Cuarto-Poder.com.mx, com tradução livre de Robson Silva.
.....................................................................................

Muito além da Suprema Corte
Felipe Arizmendi Esquivel Cuarto Poder
Texto original em espanhol
Tradução livre por: Robson Silva de Sousa

Ver
A Suprema Corte de Justiça da Nação, por maioria de 8 votos contra 3, declarou válida juridicamente a lei de aborto aprovada pela Assembléia Legislativa do Distrito Federal, que permite o aborto do feto até 12 semanas de gestação. Os ministros não foram a fundo na questão, com a desculpa de que a Constituição não estabelece literalmente quando começa uma vida humana. Lavam as mãos como Pilatos e deixam que se mate impunemente a quem são verdadeiros seres humanos, sujeitos de direito à vida. Validaram como legal um ato criminoso. As campanhas das igrejas do Distrito Federal sentiram a dor por tantas crianças condenadas a morrer no seio materno. Unimos-nos a esta dor, pois estamos assistindo a um massacre cruel de inocentes e indefensos, que pode resultar num mau exemplo.

Julgar
Os autores e defensores dessa lei consideram a sentença da Suprema Corte um triunfo da razão, uma vitoria da liberdade, uma reivindicação dos direitos da mulher, um êxito do laicismo oficial. Nós, no entanto, pensamos que é tudo o contrário, pois se viola impunemente um direito fundamental. A Constituição protege o direito a vida, ainda que não diga explicitamente que esta começa desde a fecundação. Ademais, muito além da Carta Magna e de Suprema Corte, há outras leis e outros princípios.

Ainda que os legisladores do DF e os ministros permitam este crime, a ciência e a razão humana, avalizadas pela declaração internacional dos direitos humanos ratificadas por nossa pátria, o condenam. Todos, desde o primeiro momento, temos os mesmos direitos, dos quais o primeiro é a vida. É injusto e antidemocrático que haja mexicanos de primeira e de última categoria. Ademais, a fé cristã rechaça contundentemente matar a quem é uma pessoa desde o início de sua gestação.

No sábado anterior foi realizada no DF uma marcha contra a insegurança e a violência. O mais exposto e o mais inseguro é o recém concebido, pois não pode defender-se. Os praticantes do aborto são piores que os seqüestradores e os estupradores, já que são autênticos assassinos, ainda que a lei os encubra e defenda. Se algo lhes resta de consciência, não poderão viver e dormir em paz. Se a autoridade civil do DF os alenta em sua criminalidade, a vida lhes vai cobrar sua inconsciência.

Agir
É tempo de definir-se: crentes no Deus da vida, ou geradores da morte. O quinto mandamento é incisivo: "Não matarás". E ainda que oito ministros interpretassem que a Constituição não invalida a lei pró-aborto do Distrito Federal, a lei divina, que está por cima das legislações humanas, proíbe abortar. A Igreja (católica), como uma medida pedagógica para acentuar a gravidade do aborto, penaliza com excomunhão a quem deliberadamente o induz ou pratica. Não é qualquer sacerdote que pode perdoar este pecado, se não o bispo e aqueles sacerdotes a quem este faculte. Claro que para os não crentes, ou para aqueles que levam uma lista de abortos em suas histórias, isto não importa; mas àqueles que decidiram serem fiéis seguidores de Jesus Cristo, isto lhes ajuda a evitar esse crime.

O feito de condenar o aborto provocado, não é um menosprezo às mulheres que abortam, se não uma defensa do fruto de sua madre. Jesus Cristo nos ensina a valorizar a dignidade da mulher, a defendê-la de seus acusadores, ainda que seja culpada, e oferecê-las apoio para que sigam adiante. Mas também adverte não voltar a pecar. A quem sofre a dor de sentir-se culpada e se arrepende, Deus lhes oferece seu perdão e oportunidades de dar vida, atenção e esperança a muitos seres abandonados, pobres, enfermos, anciãos, presos e órfãos. Desta forma, geram nova vida, em compensação pela que destruíram.

Se aproximam as eleições para deputados da próxima legislatura. Que candidatos são confiáveis, entre outras cosas, porque defendem a vida humana desde seu inicio até seu término natural? Não confiemos os destinos legislativos a quem tem atitudes covardes contra a vida. Que a demagogia não nos feche os olhos!


Fonte: http://noticias.cuarto-poder.com.mx/4p_apps/periodico/pag.php?NDA4NzQ%3D

Prossigo para o Alvo... Fp. 3:14

1 comentários:

Santiago Chiva, Granada disse...

Eu recomendo fortemente um emocionante vídeo: http://es.youtube.com/watch?v=pJtlrYmZe6Y
Foi feito para fomentar uma maior aceitação social das crianças na Alemanha. Foi realizado por diversos meios de comunicação privados, dentro de uma campanha que contou com o apoio de personalidades da vida pública, apresentadores de televisão e esportistas que não cobraram cachê pela sua participação. Também receberam o apoio de importantes grupos editoriais e financeiros. Desde a liberalização do aborto no país os dados oficiais falam de quatro milhões de abortos, e não é leviano dizer que a cifra real seja o dobro. Este clima tem provocado que as crianças sejam valorizadas como um efeito não desejado do prazer sexual. Curiosamente, depois da campanha, a natalidade tem crescido na Alemanha.
Santiago Chiva (Granada, Espanha)

Related Posts with Thumbnails