1. CRER NA REDENÇÃO (publicado em 23/01/10)
2. SER OBEDIENTE À GRANDE COMISSÃO (publicado em 24/01/10)
3. RENUNCIAR A SI MESMO (publicado em 25/01/10)
4. SER PACIENTE
5. SER PERSEVERANTE
6. TER ESPERANÇA
3. RENUNCIAR A SI MESMO
Eis o grande desafio daquele que, aos seus próprios olhos, recebe “tão pouco” para fazer tanto: RENUNCIAR A SI MESMO.
O capítulo 6 de Isaías relata o sublime encontro do profeta com o Senhor, o qual, após haver contemplado Sua Glória e Formosura, reconheceu suas mazelas e seu estado de total letargia e acomodação ante a necessidade de se levar a mensagem do Senhor a um povo rebelde, distante e carente de DEUS.
Somente a partir de uma autocrítica (ver 1Co 11:31) é que o “profeta messiânico” se coloca à inteira disposição do Todo-poderoso para servir como um pregoeiro da justiça: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo...(Is 6:8)”.
Muitos MISSIONÁRIOS se justificam por fazer “tão pouco” (ou nada) em prol do Evangelho, condicionando sua inércia à falta de tempo ou de recursos humanos e financeiros para aplicarem na Obra Senhor. Esquecem-se, no entanto, de que ELE mesmo, o Senhor da Seara, deu a cada comissionado um ou mais talentos, a fim de que granjeassem com ele (s) outro(s).
Se atentarmos com cuidado para a parábola veremos que não foi o Senhor da Seara quem fez multiplicar os talentos dos trabalhadores; foram os próprios quem os granjearam a partir daqueles primeiros:
“E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.” (Mt 25: 16-17).
Não é a quantidade de talentos recebidos que qualifica um missionário e sim a sua capacidade de geri-los e fazê-los multiplicar. Este certamente foi o grande equívoco do trabalhador que recebeu “UM” talento.
Incapaz de administrar o que recebeu, e preocupado exclusivamente com seu bem estar e segurança pessoal, o servo negligente preferiu enterrá-lo a investir tempo e trabalho na missão a que fora destinado.
Pessoas dessa natureza quase nunca estão dispostas para o trabalho, mas sempre prontas a acusar e apontar erros nos outros como uma forma de justificar ou encobrir seus próprios erros: “... eu sabia que eras um homem duro...” (v.24).
Diante de um tão grande “campo” a ser cultivado, a urgência da tarefa reclama por obreiros mais dedicados, com maior empenho, determinação, esforço, abnegação; que vão muito além de suas limitações humanas, cientes de que "a seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.” (Mt 9:37-38).
Logo o MISSIONÁRIO ao aceita o chamado do Senhor deve olhar sempre para frente, tendo seus olhos focados no campo, não em si mesmo; e nunca para trás! (ver Lc 9:62).
"Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me." (Mt 16:24).
Continua...
Prossigo para o Alvo... Fp 3:14
Rádio Rhema Online
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
PARA SER UM MISSIONÁRIO É PRECISO... (3)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário