1. CRER NA REDENÇÃO (publicado em 23/01/10)
2. SER OBEDIENTE À GRANDE COMISSÃO (publicado em 24/01/10)
3. RENUNCIAR A SI MESMO
4. SER PACIENTE
5. SER PERSEVERANTE
6. TER ESPERANÇA
2. SER OBEDIENTE À GRANDE COMISSÃO
Outro ponto importante que um MISSIONÁRIO precisa entender, é que o alcance do Evangelho – em seu aspecto geo-demográfico – está condicionado ao cumprimento da ordenança de Nosso Senhor, conforme registrado em Marcos 16, versículo 15: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Logo, o IDE de JESUS (a Grande Comissão) não pode ser compreendido de forma facultativa, mas como um imperativo categórico ao qual devemos obediência incondicional.
O caráter imperativo do verbo “ir”, no texto em epígrafe (IDE), não nos deixa escolha, cabendo-nos tão somente acatá-lo e cumpri-lo. Ademais, o apóstolo Paulo foi enfático ao escrever aos Romanos: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10:14-15).
Obviamente que nem todos dispõem de tempo, recurso, habilidade e preparo para irem muito além de suas fronteiras. Eis, pois, a razão pelo qual o versículo 8 de Atos 1, também não pode ser entendido de forma estrita: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”
O que significa dizer que nem todo aquele que foi chamado a fazer “MISSÕES” será compelido a deixar os arredores ou limites de suas fronteiras para ser reconhecido como um missionário. Muitos ficarão adstritos à “Jerusalém” (missões locais); outros atuarão em “toda a Judéia e Samaria” (missões regionais/nacional); enquanto alguns poucos irão “até aos confins da terra” (missões transculturais / internacionais). Daí porque entendemos que a condição “tanto-como-até” de At 1:8 não necessariamente se aplica a todos.
Vejamos, por exemplo, o caso do diácono Estevão, que sequer chegou a sair de Jerusalém, se não quando conduzido para fora da cidade para ser apedrejado, após inigualável exposição do Evangelho de Cristo aos patriotas Judeus. MISSÕES LOCAIS.
Filipe, por sua vez, como consequencia da grande perseguição lançada contra a Igreja em Jerusalém, encontrou-se disperso entre aqueles que deixaram a cidade rumo à Judéia e Samaria. E logo o diácono MISSIONÁRIO anunciava o Evangelho aos samaritanos, cooperando com ele o ESPÍRITO SANTO com sinais e prodígios, tendo sido, inclusive, responsável pela salvação do eunuco etíope. Missões Regionais com reflexos Transculturais. (ver At 6:5; 8:1-40).
Por fim, há casos em que o próprio ESPÍRITO, pessoalmente, direciona e envia o MISSIONÁRIO, como fez com Barnabé e Saulo (ver At 13:2). Missões Internacionais / Transculturais.
Felizmente hoje, o uso globalizado da internet e a multiplicação exponencial das comunidades virtuais (redes de relacionamento, blogs, sites especializados em missões etc.) têm possibilitado que o Evangelho de Nosso Senhor seja levado instantânea, e quase que indiscriminadamente, a todos os povos, dos “quatro cantos do planeta”, cooperando assim para a chamada “macro evangelização”.
Logo, concluímos que o verdadeiro MISSIONÁRIO deve estar disposto a OBEDECER, cabal e incondicionalmente, às ordenanças do Mestre a despeito de qualquer reconhecimento ou realização pessoal, procurando em tudo identificar o plano (chamado) de DEUS para sua vida, em favor daqueles que hão de se salvar por intermédio de sua pregação.
Continua...
Prossigo para o Alvo... Fp 3:14
Rádio Rhema Online
domingo, 24 de janeiro de 2010
PARA SER UM MISSIONÁRIO É PRECISO... (2)
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