O processo eleitoral para a próxima legislatura nos âmbitos federal e estadual, bem como para os respectivos cargos executivos está chegando ao fim – a exceção da presidência da república e governadores naqueles estados onde haverá, ainda, um segundo turno.
Mas a grande questão é: termina aqui a nossa participação no processo democrático? A democracia representativa tal como está colocada em nosso país é suficientemente madura, e segura, a ponto de voltarmos aos nossos afazeres e “descansarmos” tranquilos enquanto nossos representantes e governantes conduzem e definem os rumos da nação? Penso que NÃO!
As eleições acabaram (em partes para muitos), mas nossa RESPONSABILIDADE para os próximos quatro anos só está começando.
Infelizmente muitos eleitores não se enxergam como responsáveis por essa nova etapa, e a maioria não saberia dizer quais foram os candidatos em quem apostaram no último pleito. Há quem nem se recorde do voto dado há pouco mais de cinco horas.
Pois é justamente essa falta de consciência política e o não acompanhamento do trabalho daqueles "responsáveis" pela condução da coisa pública, que faz com que muitos políticos CORRUPTOS, MENTIROSOS, IRRESPONSÁVEIS se esqueçam do compromisso firmado com o eleitorado durante a campanha e, ainda por cima, sejam reeleitos no pleito seguinte.
Nesse sentido, pouco importa se o mais votado foi o candidato do eleitor A ou o eleitor B – ainda bem que o voto é secreto –, mas sim a responsabilidade a que está vinculado o eleito, em face dos princípios inerentes à Administração Pública, conforme preconiza o artigo 37 da Constituição Federal de 1988:
“Art. 37- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte [...]” (grifo nosso).
Assim sendo, espero que a mesma ousadia com que muitos de nós blogueiros bradamos alhures por que VOTAMOS ou DEIXAMOS DE VOTAR nesse ou naquele candidato, seja também evidenciada na hora de fiscalizar, cobrar, denunciar os deslizes daqueles a quem ajudamos a eleger.
Lembre-se: EU, VOCÊ, NÓS também somos responsáveis pela forma como ELES vão administrar a NOSSA pátria.
Prossigo “atento” para o Alvo... Fp. 3:14
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