Hoje completam cinco dias desde que se manifestou em mim, pela primeira vez, os sintomas da conjuntivite: um mal tão terrível e impiedoso que, além de nos debilitar fisicamente – sobretudo no que diz respeito à visão –, invariavelmente nos limita, e em alguns casos nos incapacita para o convívio social; para o labor diário; para o contato com amigos e parentes; para o culto congregacional.
De acordo com a medicina ocular, a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva – membrana que reveste o globo ocular e a parte interna das pálpebras – provocada por vírus, bactéria ou mesmo em decorrência de algum tipo de alergia. Neste caso, “os irritantes causadores da conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc.”.
No primeiro caso o tratamento se dá através de antibiótico, sempre receitado por médico especialista (nunca pela automedicação); no segundo – menos grave –, o tratamento é menos complicado, e pode se dar pela lavagem contínua dos olhos com água limpa e filtrada (de preferência gelada), pelo uso de compressas de gelo para aliviar a irritação e a dor, e pela troca dos lenços utilizados na limpeza dos olhos, a fim de evitar a contaminação de terceiros.
Ainda de acordo com especialistas, a conjuntivite viral é a que mais frequentemente dá causa às epidemias e, por isso, a necessidade da “recolha” do paciente ao ambiente domiciliar como forma de diminuição do contágio, que pode se dar por um simples aperto de mãos (uma vez tocado o olho contaminado), pelo uso de toalhas em comum, ou mesmo pelo uso de objetos tocados pelo doente.
Tomadas as devidas precauções, em uma ou duas semanas o paciente estará completamente curado.
Mas o que isso tudo tem a ver com o título deste post? Deve ser a pergunta que você está se fazendo.
Acontece que desde domingo – data em que se manifestou em mim o contágio – tenho estado incapacitado de ir à igreja; estou privado do contato direto com meus irmãos; estou limitado a uma ou outra visita doméstica; um ou outro telefonema diário; ao bate papo virtual. Nada de abraços calorosos; nada de ósculos santos; nada de apertos de mãos efusivos; nada de culto congregacional.
Refletindo sobre as consequências da conjuntivite física, fiquei a imaginar os sintomas e as consequências na vida do crente que é acometido pela “CONJUNTIVITE ESPIRITUAL”.
Alguns sinais, a meu ver, que podem ser mais facilmente percebidos, merecem especial atenção. São eles:
Alterações visuais
O crente passa a enxergar as coisas espirituais, santas, pias, justas de forma distorcida, como se fora coisas comuns;
O crente passa a enxergar as coisas espirituais, santas, pias, justas de forma distorcida, como se fora coisas comuns;
Dor ao movimentar os olhos
Rapidamente deixa de ler a Bíblia, as lições bíblicas, as letras dos hinos sacros e passa a dar mais atenção às literaturas mundanas, aos programas impúdicos da TV, às coisas alheias;
Rapidamente deixa de ler a Bíblia, as lições bíblicas, as letras dos hinos sacros e passa a dar mais atenção às literaturas mundanas, aos programas impúdicos da TV, às coisas alheias;
Aumento da sensibilidade à Luz
As trevas passam a ser seu lugar de conforto; a escuridão lhe trás uma falsa sensação de paz e alívio;
As trevas passam a ser seu lugar de conforto; a escuridão lhe trás uma falsa sensação de paz e alívio;
Irritabilidade
Alguns se tornam altamente temperamentais, chegando ao ponto de serem agressivos; seus olhos destilam furor;
Alguns se tornam altamente temperamentais, chegando ao ponto de serem agressivos; seus olhos destilam furor;
Não melhora com a medicação
Mesmo após ser aconselhado ou doutrinado resiste à sã doutrina; nada alivia a sua dor ou irritação;
Mesmo após ser aconselhado ou doutrinado resiste à sã doutrina; nada alivia a sua dor ou irritação;
Pessoas que apresentam tais sintomas podem estar contaminada com o vírus ou a bactéria peccatum latet, e são um risco para a congregação. Quase sempre contaminam os incautos, os neófitos e os menos avisados. Apenas aqueles que têm visão celestial escapam do contágio, mas nunca sem ajuda.
Diante destes sinais de alerta, é imperioso que todo crente, ao perceber qualquer alteração, desconforto ou irritação em sua visão, procure imediatamente o “Oftalmologista dos Oftalmologistas”. Só ele pode indicar o melhor tratamento.
“Aconselho-te que... unjas teus olhos para que vejas.” – (Dr. Jesus)
Prossigo (de olhos bem abertos) para o Alvo... Fp. 3:14
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