Rádio Rhema Online

sábado, 7 de agosto de 2010

INSANIDADE GOSPEL...

“Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este.” (Jr. 7:4)

Demorou um pouco para cair a ficha, mas depois de ouvir o depoimento “ao vivo” e “a cores” do próprio Bispo Edir Macedo semana passada na TV cheguei à conclusão de que estamos a um passo de um surto de "insanidade gospel".

É bem verdade – e me perdoem os que porventura se ofenderem com minhas declarações – que não dá para chamar de culto evangélico as reuniões da IURD; basta ver a miscelânea ritualista empregada naquela liturgia, tais como: sal grosso, rosa mastigável (de verdade), lingerie ungida, água benta, lascas de madeira, areia de Israel, azeites dos mais variados aromas, corredor “polonês”, quebra de correntes, amarrações, bacias para lavagem de mãos, uniforme branco (ao mais alto estilo espírita cardecista) etc. Uma verdadeira “arca universal de religiões”.

Agora chegou a vez do GRANDE TEMPLO DE SALOMÃO; afinal, o “cristianismo judaizante” não poderia ficar de fora.

De acordo com o líder da IURD trata-se de algo tão “marcante” que só de passar diante do templo, o transeunte sentirá “algo diferente em sua vida”.

O que estará o SENHOR sentindo desde os altos céus?

Minha esposa, que conheceu o Evangelho de Jesus Cristo através da IURD em meados de 85, onde também desceu às águas, foi batizada com o Espírito Santo e serviu como obreira, quase chorou... ficou horrorizada...

Não acredito que ela “sentiria algo diferente em sua vida” se viesse a passar em frente ao futuro e mesmo aos atuais “TEMPLOS” da IURD... Sentiria náuseas!!!

Depois de 23 anos servindo ao Senhor na AD, ela não consegue enxergar nem sombra do que pode ter sido um dia a igreja na qual ela teve um encontro com o Senhor.

Enquanto assistia o “pronunciamento” do bispo, lembrei-me imediatamente da lição 3 da EBD do trimestre passado, baseada no capítulo 7 de Jeremias.

Neste capítulo aprendemos que o profeta Jeremias fora incumbido pelo Senhor de pregar na porta do santuário (Templo de Salomão) em razão da apostasia dos filhos de Israel, que via no GRANDE TEMPLO a “rampa de salvação” contra o iminente ataque dos caldeus. A chamada “teologia do templo”.

Diziam eles: “Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este.” Mas o sentimento do Senhor era outro: “É, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o SENHOR.” (Jr. 7:1).

Inspirado pelo Espírito Santo, o mestre Claudionor de Andrade (comentarista da lição), define de maneira brilhante o que chamou de “a desmistificação da doutrina do templo”:

“... O compromisso de Deus não é com os símbolos ou com os ícones que o homem sedento de glória teima em criar; seu compromisso é com os que lhe guardam a Palavra e observam-lhe as alianças. Se lhe ouvirmos a voz e lhe observarmos os mandamentos, certamente Ele cumprirá a sua parte no concerto que firmou com o seu povo (Dt 4.40). Todavia, se lhe desconsiderarmos as ordenanças, arcaremos com todas as consequências de nossa rebeldia (2 Tm 2.12).”

Temo que essa insanidade ora revelada nas idéias do grande líder iurdiano se espalhe como um vírus pelas mentes de outros pastores, reverendos, apóstolos etc. Se já não os contaminou?!

Que o ETERNO tenha misericórdia de nós!

Prossigo para o Alvo... Fp. 3:14

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